O Departamento de Inteligência da Polícia Civil (DIPOL) ganhou o Laboratório de Análise de Crimes Eletrônicos (LAB-E), um novo serviço para auxiliar as investigações de delitos envolvendo provas em meios eletrônicos.
O laboratório analisará vídeos e fotos para ajudar na identificação de possíveis autores, além de processar dados e registros. Os policiais poderão apurar informações de celulares, tablets, smartphones, GPS, discos rígidos, pendrives e cartões de memória.
"Muitas vezes na investigação, o policial não tem um equipamento específico ou não tem o contato com certas empresas. Nós teremos esse material e disponibilizaremos esses dados, daremos essa acessibilidade", diz o delegado diretor do DIPOL, Edson Minoru Nakamura.
O apoio oferecido pelo LAB-E também será com roteiros e procedimentos necessários em casos de crimes eletrônicos. O laboratório, por exemplo, poderá ser requisitado para auxiliar a elaboração de pareceres para inquéritos policiais.
"O DIPOL não vai tocar a investigação. A isso cabe o departamento territorial ou especializado. O laboratório dará o apoio, uma sustentação técnica para aquilo que o policial não conseguir durante a investigação", explica Nakamura.
O LAB-E também poderá ajudar outros órgãos, como a Polícia Técnico-Científica, ou mesmo instituições de outros Estados. O novo serviço foi criado por meio de uma portaria do DIPOL, publicada no último dia 21 no Diário Oficial do Estado e já está em funcionamento.
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