sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Juiz auxiliar defende parceria para eficácia da Semana Nacional do Júri

O juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Luiz Carlos Rezende e Santos, está conclamando as seccionais estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), os Ministérios Públicos (MPs) e as Defensorias Públicas (DPs) estaduais a trabalharem em conjunto para viabilizar a Semana Nacional do Júri, mobilização nacional que levará a julgamento homicídios dolosos (com intenção) e processos de réus presos, a partir de 17 de março. Para o magistrado, o sucesso da Semana Nacional dependerá dessa parceria entre os órgãos e entidades que compõem o Sistema de Justiça.
“Esperamos que todos os órgãos e operadores do Sistema de Justiça estejam comprometidos com a necessidade de darmos eficácia a esses julgamentos. As famílias das vítimas dos crimes e os próprios réus precisam que haja uma decisão. Acreditamos que a Semana Nacional do Júri veio para ficar, pois mostra a preocupação do Poder Judiciário com o crime mais perverso que existe, aquele cometido contra a vida do semelhante”, afirmou o magistrado, que atua no Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF/CNJ).  
Recomendação 47/CNJ, aprovada na sessão do último dia 11/2, sugere a juízes e tribunais de Justiça que promovam ações integradas com OAB, MPs, DPs além de órgãos de administração penitenciária e instituições de ensino para atingir os objetivos da força-tarefa. O ato normativo recomenda ainda que os tribunais realizem pelo menos uma sessão do Júri por dia durante a semana, que ocorrerá entre os dias 17 e 21 de março. De acordo com a norma, a mobilização nacional passará a ocorrer anualmente.
Meta – O objetivo da Semana, idealizada pelo Comitê Gestor da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), é priorizar o julgamento de ações relativas a crimes dolosos contra a vida que tenham recebido denúncia até dezembro de 2009. Julgar até outubro deste ano 80% desse universo de processos é o objetivo da Meta de Persecução Penal da Enasp. Até o momento, os tribunais de Justiça do Brasil julgaram 11,3% dos processos em tramitação incluídos, o equivalente a 6,5 mil das cerca de 57 mil ações consideradas pela Enasp em tramitação.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O Plano Real e a derrota da hiperinflação

*Hubert Alquéres

Miriam Leitão recebeu o prêmio Jabuti de melhor livro do ano por “Saga Brasileira - A Longa Luta de Um Povo Por Sua Moeda”. Nele fica claro o verdadeiro significado do Plano Real. Seu sucesso não foi apenas obra dos governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, mas principalmente o resultado de 50 anos de luta de um povo para ter uma moeda estável. Este patrimônio da nação teve seus alicerces construídos em fevereiro de 1994 – com a edição da Medida Provisória que instituiu a URV - e completa 20 anos em uma conjuntura onde a inflação voltou a preocupar os brasileiros.
Já se vai uma geração.  Muita gente não se lembra dos danos causados pela hiperinflação, sobretudo na vida dos mais pobres. Ela não afetava a todos de uma forma igualitária. Quem podia se defendia investindo no overnight, apropriadamente definido por Miriam Leitão como “uma caixa mágica de reprodução de dinheiro”, ou seja, um mecanismo em que uma minoria obtinha ganhos expressivos na ciranda financeira.
A mágica tinha um preço altíssimo. Basta dizer que em 1993, ano anterior à vigência do Plano Real, a inflação, medida pelo IPCA, foi de 2.477%. No início dos anos 90 os economistas consideravam um aumento mensal de 50% como piso da inflação! Por trás destes números estavam o desespero das famílias, a corrida louca aos supermercados, a estagnação dos emprego.  Era mais negócio investir na especulação financeira do que na produção.
O Plano Real trouxe a inflação para patamares civilizados.  Os brasileiros finalmente tiveram noção do valor de sua moeda e de seus rendimentos. Apesar de cinco crises internacionais, o governo de Fernando Henrique Cardoso pode avançar na estabilização da própria economia, adotando fundamentos que expressaram uma concepção de política de Estado. Não apenas deste ou daquele governo.
Este foi o sentido da adoção das metas inflacionárias, do superávit primário do câmbio flutuante, do saneamento do sistema bancário­; perversa e injustamente combatidos por Lula, pelo PT e pela esquerda jurássica. Torciam contra, com discursos e ações tentavam desmoralizar o Plano. Para eles, o Real era eleitoreiro, fadado ao fracasso num curto espaço de tempo. As lentes ideológicas levavam a chamar de “neoliberais” os fundamentos da boa política econômica, graças aos quais o Brasil adquiriu credibilidade no cenário internacional.
Quem diria! Em 2002, para se eleger, Lula divulgou a “Carta aos Brasileiros” na qual assumiu o compromisso de, no governo, manter os fundamentos da economia e de respeitar os contratos. De fato, particularmente quando a equipe econômica esteve sob o comando da dupla Palocci-Meirelles, os fundamentos da era Fernando Henrique foram mantidos. Às vezes de forma até mais radical, como aconteceu com o superávit primário, cuja meta foi ampliada já no início do governo Lula.
Desta forma o Brasil continuou nos trilhos, muito embora Lula não tenha aproveitado o céu de brigadeiro da economia mundial para aprofundar as reformas estruturais. Quando a maré internacional virou, o então presidente adotou uma política fiscal expansionista, para eleger sua sucessora.
A irresponsabilidade fiscal, o intervencionismo estatal, a “contabilidade criativa” e o represamento de preços de determinados produtos trouxeram de volta o risco inflacionário. A combinação do baixo crescimento com a inflação alta tem sido uma constante no atual governo.  A verdade nua e crua é que todos esses desacertos da política econômica do governo Dilma são percebidos a olhos nus pela comunidade internacional. Segundo os países do chamado G-20, o Brasil tem tudo para ser um dos epicentros de uma nova crise mundial, ao lado de outros países emergentes.
A saga brasileira, para utilizar a expressão de Miriam Leitão, pode ter, assim, um novo capítulo. Esperamos que não. Mas, se acontecer, somos otimistas quanto ao seu desfecho. As conquistas do Plano Real estão enraizadas na alma do nosso povo.  Ele saberá fazer suas opções para não voltar a conviver com o terror da hiperinflação.

Hubert Alquéres é vice-presidente da Câmara Brasileira do Livro, conselheiro no Conselho Estadual de Educação e autor de “FHC, 80 anos”. Foi presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (2003-2011).

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Empregados da Volkswagen do Brasil fazem doação de R$ 137 mil ao Projeto Esperança, em Taubaté


  • Doação de R$ 137 mil é equivalente a uma hora de trabalho realizada pelos empregados da unidade de Taubaté em 2013
  • Esse é o 10º ano de realização, no município, do programa “Uma Hora para o Futuro”, que tem o apoio da Volkswagen do Brasil e é organizado peloo Comitê Mundial de Trabalhadores do Grupo Volkswagen
  • Projeto Esperança também é beneficiado pelo projeto “A Chance to Play – O Direito de Brincar”, que é outra iniciativa do Comitê de Trabalhadores
Os empregados da Volkswagen do Brasil em Taubaté realizaram no último sábado (15/2) a entrega de um cheque no valor de R$ 137 mil ao Projeto Esperança São Pedro Apóstolo, de Taubaté, referente a doações arrecadadas em 2013 por meio do programa “Uma Hora para o Futuro”. Criado pelo Comitê Mundial dos Trabalhadores da Volkswagen, o programa envolve trabalhadores da Volkswagen no mundo inteiro e recebe o apoio da empresa. A ação social incentiva os empregados a doarem o valor equivalente a uma hora de seu trabalho por ano em prol de causas sociais desenvolvidas em suas comunidades.
Em Taubaté, o programa beneficia aproximadamente 900 pessoas dos bairros Jardim Sônia Maria, São Gonçalo, Água Quente, Gurilândia e Jardim Santa Tereza, por meio de atividades culturais, esportivas, aulas de inglês, informática, oficinas profissionalizantes e atendimentos sociais, além de biblioteca e brinquedoteca.
O evento de entrega do cheque contou com a presença do gerente de Recursos Humanos da fábrica de Taubaté, Mário Celso Marcondes, do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, Hernani Lobato, e da presidente do Projeto Esperança, Ivete Rodrigues de Moura Almeida, além de colaboradores da Volkswagen, voluntários e crianças atendidas pela entidade.
“Essa ação fortalece a relação de parceria que existe entre a Volkswagen, os colaboradores e a comunidade. Participamos do ‘Uma Hora para o Futuro’ desde 2004 e temos a certeza que as doações arrecadadas ajudam na construção de um mundo melhor”, destacou Mário Celso Marcondes. Segundo Ivete Almeida, presidente do Projeto Esperança, a contribuição dos empregados da Volkswagen é essencial para o desenvolvimento das atividades sociais, educacionais e esportivas da instituição.
Além de receber recursos do “Uma Hora para o Futuro”, o Projeto Esperança também é beneficiado por outra iniciativa do Comitê Mundial de Trabalhadores do Grupo Volkswagen e querecebe o apoio da empresa. Trata-se do projeto “A Chance to Play – O Direito de Brincar”, que será realizado em vários municípios do Brasil e tem o objetivo de beneficiar 60 mil crianças e adolescentes no País. Para isso, o projeto está utilizando o futebol e o ato de brincar como ferramentas de transformação social para promover a educação, a cidadania e a cultura de paz.
Voluntariado
O Projeto Esperança São Pedro Apóstolo conta atualmente com a colaboração de 40 voluntários nas atividades desenvolvidas pela entidade e está aberta a participação de novos interessados.  “Estamos de braços abertos para receber aqueles que podem assumir o compromisso do trabalho voluntário no Projeto Esperança”, destaca Ivete Almeida.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

BURRÓIDES ESQUIZOFÊNICOS TENTAM DENEGRIR IMAGEM DE HERNANI LOBATO, PRESIDENTE DO SINDMETAU

Milson, Hernani Lobato e Biro Biro

Teleguiados deveriam aprender a escrever...só rindo...
DALTON MOREIRA
A crítica construtiva é válida pois, a partir dela, nós, seres humanos, refletimos e retiramos a essência necessária para evoluirmos mental e socialmente. Isso se chama inteligência. Mas, numa sociedade desigual ( por sorte, democrática), existem os chamados animais de cabresto que se prestam a expressar não suas opiniões mas sim a de outros. São os paranoides hebdomadários de curral. Os paus mandados. Os binários. Esses sim expressam a crítica destrutiva oriunda de ditaduras do oitavo mundo. Não foram adestrados a aprenderem corretamente a língua portuguesa e, portanto, rasgam o dicionário e defecam a gramática em seus pastoreios  quando vomitam suas opiniões em pedações  de papel higiênico.
A liberdade de expressão foi conseguida em nosso País após muitas lutas contra a ditadura. Hoje estamos aprendendo a conviver com a democracia. Felizmente. Mas, infelizmente nem todos compreendem ou entendem isso por serem massa de manobra de pessoas de perfil ditatorial que ainda acham que podem ditar as regras utilizando-se desse “gado” ou “bodes expiatórios” para exporem suas idéias com o intuito de destruir alguém. Mas, a máscara sempre cai. E como cai. Sem Carmo ou com Raiva.
Com mais de 30 anos de profissão (ex-repórter especial  da Folha, Veja, Globo, Rádio Jovem Pan etc) fui surpreendido após ler num panfleto eletrônico denominado “Quiririm News” uma entrevista de Hernani Lobato, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (o SindMetau). Li e analisei o que esse jovem líder sindical (está surgindo uma nova liderança, sangue novo, nessa categoria)  expôs com total clareza e, principalmente, não deixando de responder a nenhuma pergunta. Um presidente transparente e de perfil democrático ao contrário de seu antecessor: o sr. Do Carmo,  perfil ditatorial.
O jornalóide Quiririm cumpriu seu papel de informar. Mas, o que me deixou irritado (odeio quando minha inteligência é agredida) foram comentários (digo, burrotários) feitos por alguns asnóides-paranóides-esquizóides que nem terminaram o  Mobral por correspondência.
Quando sua inteligência é afrontada é duro aguentar. Freud, Jung, Becker, Balzac, Dostoiewski, Joyce, Sócrates, Machado de Assis devem estar se revirando no túmulo de ódio.
Escrever com fluência sobre um assunto que você domina é uma coisa escrevinhar para a satisfação de outrem é asneirice esquizóide. Foi o que tive o desprazer de ler em alguns comentários (provavelmente teleguiados por DO Carmos e asponóicos) com erros crassos de informações e estrangulamento da língua portuguesa. Que coisa horrível. Adelaide Carraro escrevia melhor.
Não esmerilho esses seres insignificantes para que seus nomes (falsos ou não) caiam dentro da lata de lixo da História. Vergonha nacional.
Lobato tem história no meio sindical. Juventude e liderança. Para que saibam assumiu o SindMetau em novembro do ano passado (dia 20) e lhe foi deixada uma “herança desastrosa” pelos Do Carmo. Só problemas.
Hernani Lobato está também muito bem acompanhado: Valmir marques da Silva, o Biro Biro (ex-presidente do SindMetau e presidente da FEM e vice de Lobato) e o grande companheiro e ex-coordenador da CUT Regional, o diretor Milson. Três nomes de peso que vão recolocar o SindMetau – novamente – em seu lugar, isto é, reconstruir o que destruíram. Portanto, caros asnóides dos Carmos calem-se. Antes de comentar alguma coisa se informem. Escrever como boi bravo é pedir chifre quebrado e abatedouro.
Hernani Lobato vi cumprir tudo o que prometeu. Conheço-o havia longos anos e não é falso e muito menos demagogo e mentiroso. E nem o Biro e o Milson também o são. São sindicalistas sérios e merecem o respeito de todos.
Por enquanto encerro mas voltarei ainda ao assunto.

MAS DEIXO UM PRESENTE AOS DOS CARMOS E ASSECLONES:

Juízes discutem projetos para o sistema carcerário e aplicação de penas alternativas



O Tribunal de Justiça da Paraíba reuniu juízes criminais para discutir o sistema carcerário, penas alternativas e medidas cautelares. O  I Encontro de Juízes Criminais e de Execução Penal, contou com a participação do conselheiro do CNJ, e supervisor do Departamento Nacional de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF), desembargador Guilherme Calmon, e do juiz auxiliar da presidência do Conselho e coordenador do DMF, Douglas Martins.
Calmon falou sobre a Execução Penal no Brasil e as atribuições do DMF e dos Grupos Estaduais de Fiscalização e Monitoramento. Ele também apresentou um planejamento do CNJ de realização de mutirões carcerários e medidas socioeducativas em todo o país e projetos de ressocialização como o Começar de Novo e Justiça ao Jovem.

Segundo dados do juiz auxiliar da presidência do CNJ , Douglas Martins, o Brasil é  a quarta maior população carcerária do mundo, com a maior  taxa de crescimento. “Nesta velocidade, é preciso pouco mais de uma década para dobrarmos a população carcerária”, afirmou. Ao defender a aplicação de penas alternativas, o juiz informou que ainda neste ano será realizado o primeiro fórum nacional para discutir a questão.
 
Ele divulgou também as taxas de homicídio no Brasil e questionou se o aumento do número de presos melhora a segurança pública no País.
O vice-presidente do TJPB, desembargador Romero Marcelo da Fonseca Oliveira, propôs uma gestão pró-ativa dos juízes da área criminal para ajudar na discussão sobre a segurança pública no País e defendeu mais sensibilidade na discussão. “É preciso que este país se emocione; sairmos desta frieza com a qual olhamos as pessoas que estão encarceradas, independente de como foram suas condutas sociais. Elas estão lá para pagar uma pena imposta pelo Estado, não para espiar ou ser vítima de uma vingança coletiva”, afirmou.

Para o desembargador, a falência do sistema carcerário se deve à “absoluta falta de enfrentamento e interesse pela causa, que produziu e vai continuar produzindo seus efeitos”.
Durante o evento foi exibido um vídeo com o trabalho de ressocialização de presos paraibanos e apresentado o programa Começar de Novo, do Conselho Nacional de Justiça, que visa ampliar o número de empregos para reeducandos.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

EM TEMPOS DE CRISE, PREPARE-SE PARA VENDER MAIS

* Mário Rodrigues

Após vivermos um período positivo na economia, com altas no consumo e excelentes perspectivas de crescimento, pesquisas já apontam para o sentido inverso e mostram um cenário de desaceleração. Recentemente, o IBGE divulgou dados referentes ao comércio varejista em 2013, que apontaram crescimento de 4,3%, o pior desempenho anual desde 2003. Para se ter uma ideia, a alta em 2012 foi de 8,5%.

Analisando a situação do varejo, é muito comum encontrarmos profissionais do setor de vendas que não estão preparados para enfrentar as dificuldades e só criam estratégias para reverter as adversidades após o surgimento delas. Ou seja, trabalham sempre em situação de emergência para resolver os problemas. Essa postura pode trazer uma série de riscos à empresa e gera desgaste e perda de recursos. As consequências podem ir de uma redução no quadro de funcionários à falência.

Não é possível apontar uma única solução para enfrentar as crises, porém, um bom planejamento, aliado ao investimento na capacitação das equipes de vendas, pode contribuir positivamente. Os mais habilidosos, os vendedores profissionais, conseguem garantir resultados significativos quando traçam planos estratégicos para vender mais e melhor. Em resumo, podem aproveitar o tempo ruim para comercializar “guarda-chuva” ou oferecer “lenços” para os que se lamentam com os números do comércio.

Uma alternativa válida para aproveitar este momento complicado é a criação de métodos de trabalho tendo em vista os possíveis obstáculos. Um exemplo são aquelas pessoas que costumam reclamar da queda nas vendas durante os feriados, porém não fazem nada para reverter isso. Para mudar, que tal pensar em soluções práticas em vez de se lamentar? Uma promoção ou, dependendo do período, a criação de ações diferenciadas já focando nas próximas datas comemorativas podem ser saídas para aumentar o volume de vendas.

Com relação aos consumidores, também é importante pensar de forma diferenciada. O trabalho realizado não pode ser visto apenas como uma simples venda, mas como a possibilidade de proporcionar uma experiência única ao consumidor. É preciso provar que, mesmo diante das dificuldades, é importante investir no produto oferecido por ele. 

Em épocas de crise, o essencial é enxergar quais são as deficiências do mercado, os pontos mais críticos e investir em soluções para conseguir se destacar. É como ter apenas uma pizza de oito pedaços com dez pessoas querendo saboreá-la e somente aqueles que chegarem mais rápido poderão comer. Provavelmente, os menos capacitados ficarão para trás e passarão fome. No comércio, cuja disputa é grande, a tendência é que a situação seja cada vez mais semelhante a essa. Com a escassez de oportunidades, apenas os mais preparados terão chances de realizar bons negócios.

* Mário Rodrigues é vendedor profissional, treinador de vendas e diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas). Atua com foco na formação profissional de vendedores e gestores de vendas.www.ibvendas.com.br

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

CNJ capacitará juízes e servidores em questões fundiárias

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizará um curso virtual de capacitação e aperfeiçoamento sobre questões fundiárias para juízes e servidores que atuam na área. O anúncio foi feito pelo juiz auxiliar da Presidência do CNJ Rodrigo Rigamonte, durante o seminário Conflitos Fundiários em Debate, promovido pela Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça.
“A capacitação e a atualização de juízes e servidores na área fundiária pelo CNJ é uma antiga e recorrente demanda dos órgãos e pessoas que tratam do tema no país. Será uma oportunidade aos juízes para ouvir especialistas, outros órgãos encarregados das questões fundiárias e a sociedade de forma a aplicar o direito fundiário da forma mais adequada às necessidades da atualidade”, afirmou Rigamonte, que coordena o Comitê Executivo Nacional do Fórum de Assuntos Fundiários.
A formatação do curso – realizado em parceria com o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário (CEAJud) – deverá ser concluída no primeiro semestre deste ano, segundo Rigamonte.  O direito à moradia, a desapropriação para reforma agrária, ações possessórias, regularização fundiária, direitos indígenas e combate ao trabalho escravo farão parte da grade.
 
Diagnóstico - Segundo o juiz auxiliar, o CNJ também prepara um diagnóstico sobre as ações judiciais fundiárias rurais e urbanas que tramitam no país desde 2009.  “Será a primeira vez que teremos um diagnóstico sobre o tema realizado pelo próprio Poder Judiciário, o que propiciará o conhecimento de seu acervo e o apontamento de soluções para possíveis entraves”, afirmou Rigamonte.

Os tribunais estão sendo consultados para saber o número de processos ajuizados e finalizados no período, o estoque atual de processos sobre o assunto, a fase de tramitação de cada um e a solução que o Judiciário tem dado aos conflitos. O Conselho busca informações detalhadas ainda sobre as decisões judiciais que tratam da imissão provisória na posse do órgão agrário em ações de desapropriação para fins de reforma agrária, bem como as que influem na tramitação das demarcações de terras indígenas no país.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

OAB pede ao STF suspensão de Súmula Vinculante sobre juros de mora sobre os débitos de precatórios

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ajuizou  no Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de suspensão da Súmula Vinculante 17, a fim de que não seja mais aplicada no pagamento dos precatórios a partir da promulgação da Emenda Constitucional 62, de 9.12.2009. A Súmula Vinculante 17 previa a suspensão da fluência dos juros de mora no prazo de 18 meses para pagamento do débitos pela fazenda pública, o chamado período da graça constitucional, vindo a ser revogada pela atual redação do § 12 do art. 100 da Constituição Federal.

Além do pedido cautelar de suspensão na norma atual, o Conselho Federal da OAB apresentou ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, uma sugestão de nova redação para Súmula Vinculante que trata do tema.

presidente da Comissão Especial de Defesa dos Credores Públicos - Precatórios - da OAB Nacional, Marco Antonio Innocenti, explica que é fundamental que a Súmula Vinculante 17 seja suspensa, pois atualmente, a União e alguns estados e municípios estão se beneficiando de regras que já foram revogadas para não pagarem os juros dos precatórios entre a data da expedição e o efetivo pagamento. "A não adequação da súmula à nova legislação constitucional pode acarretar um novo esqueleto e gerar um novo estoque de diferenças de precatórios com os credores da União", alerta.

O cerne da questão está na redação e interpretação da Súmula Vinculante nº 17, do STF, que estabelece: "durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos". E o artigo 100 da Constituição previa que este período era de 18 meses. "Ou seja, antes a União e outras entidades públicas que estivessem com o pagamento dos precatórios em dia tinham um período da graça de 18 meses, no qual não era necessários pagar juros moratórios. Era a chamada graça constitucional", informa Innocenti.

Marco Innocenti explica que a alteração veio com a promulgação da Emenda Constitucional 62 (EC/62), em 9 de dezembro de 2009, que também instituiu o novo regime especial de pagamento de precatórios. As novas regras revogaram a Súmula Vinculante nº 17. "A Emenda Constitucional 62 alterou o artigo 100 da Constituição Federal e eliminou qualquer possibilidade de isenção dos juros de mora, extinguindo o que se vem chamando de período da graça. É o que está escrito no § 12 do art. 100 da Constituição".

"É importante explicar que até dezembro de 2009 são válidas as regras da Súmula Vinculante nº 17. Após esta data, foi eliminado o período da graça. Ou seja, desde então incidem juros de mora até o devedor cumprir totalmente o pagamentos dos precatórios, mesmo aquele que não está inadimplente, como a União", observa Marco Innocenti.

E com esse objetivo, o presidente da Comissão Especial de Defesa dos Credores Públicos - Precatórios - da OAB, sugere edição de uma nova súmula, que vigoraria a partir da promulgação da EC 62. "Atualmente, alguns tribunais ainda estão concedendo o período da graça, embora este benefício esteja revogado. Nosso pedido é para que o Supremo revise ou edite outra Súmula aderente às novas regras constitucionais, que foram modificadas em dezembro de 2009, quando a EC/62 entrou em vigor", explica.

Nova Súmula

A proposta sugerida pela Comissão de Precatórios da OAB nacional, e já aprovada pela Comissão de Estudos Constitucionais do Conselho Federal da OAB, é que a nova súmula tenha o seguinte teor: "Após o advento da Emenda Constitucional nº 62/2009 incidem juros de mora e correção monetária sobre os débitos da fazenda pública, desde sua expedição até seu efetivo pagamento".

Na opinião de Marco Innocenti, embora a EC 62 tenha imposto um vergonhoso calote aos credores de precatórios, acabou corrigindo essa distorção que havia em relação à suspensão do juros moratórios durante o período requisitorial, pois deixou claro que os débitos deveriam ser corrigidos monetariamente e acrescidos juros moratórios desde a expedição do precatório até a data do efetivo pagamento, independentemente da entidade devedora estar ou não em dia com esses pagamentos.

Perda do objeto da PSV 59

Com o ajuizamento da PSV 111 pelo Conselho Federal da OAB, a PSV 59, que havia ajuizada pelo Estado de São Paulo junto ao STF, para ampliar o benefício antes conferido pela Súmula Vinculante 17 também para as entidades inadimplentes optantes pelo regime especial previsto no art. 97-ADCT, está prejudicada. É que, segundo explica Marco Innocenti "o § 16 do art. 97-ADCT também prevê a incidência de juros moratórios no período da graça constitucional para quem optar pelo regime especial, não se sustando mais qualquer possibilidade de que uma eventual modulação do julgamento da ADI 4.357 altere essa questão dos juros".

Para o advogado, ainda que o STF venha a modular a decisão de inconstitucionalidade já proferida em relação ao regime especial, essa modulação não poderá alcançar a manutenção da Súmula Vinculante 17, pois ela, mesmo que não tivesse sido revogada, não é aplicável ao regime especial do art. 97-ADCT.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ministério da Justiça aponta três principais problemas do Judiciário



Três problemas básicos afetam o Poder Judiciário brasileiro: excesso de processos, morosidade e falta de acesso à Justiça. O diagnóstico foi apresentado  pelo secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Flávio Caetano, durante audiência pública para debater a eficiência do primeiro grau de jurisdição, organizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Citando o relatório Justiça em Números, do CNJ, Flávio Caetano lembrou que 92 milhões de processos tramitaram no Judiciário brasileiro em 2012. Ele explicou que o número corresponde a aproximadamente um processo por dois habitantes e, mesmo assim, há falta de acesso à Justiça, porque os processos estão concentrados em uns poucos grandes litigantes. Segundo ele, 51% dos processos são do setor público, nas três esferas de poder, outros 37% têm como parte o sistema financeiro e 6%, as empresas de telefonia. Resta aos cidadãos cerca de 5% dos processos.

Flávio Caetano disse que um estudo de 2009 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que 64% das pessoas lesadas em algum direito não recorrem à Justiça.
O Atlas de Acesso à Justiça, organizado pelo Ministério da Justiça, mostra, segundo ele, que no Brasil há 17 mil magistrados, 12,5 mil integrantes do Ministério Público, 774 mil advogados, 725 mil estudantes de direito, 700 mil servidores do Judiciário e apenas seis mil defensores públicos. “Estamos falando de dois milhões de pessoas ligadas ao sistema de Justiça”, destacou. Segundo ele, esse contingente não dá vazão à demanda por falta de gestão.

O Ministério da Justiça defende a criação de duas novas carreiras no Judiciário: a de gestor de política judiciária, a exemplo da carreira de gestor implantada no Executivo Federal, e a de administrador judicial. O gestor de política judiciária, com formação específica, seria encarregado de definir metas. “Essa carreira é fundamental para o tribunal”, afirmou. Já o administrador judicial, também com formação técnica específica, administraria os cartórios.

O terceiro problema é a morosidade da Justiça, que leva um processo a demorar 10 anos, em média. “Não é um tempo razoável”, disse. Para Flávio Caetano, há no Brasil uma subversão da ordem: o primeiro e o segundo grau são vistos apenas como etapas do processo, já que a solução será dada pelos tribunais superiores.

PJe – Uma das iniciativas para diminuir a morosidade da Justiça é o Processo Judicial Eletrônico (PJe), sistema de automação desenvolvido pelo CNJ em parceria com os tribunais e com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “O Ministério da Justiça apoia o PJe”, afirmou Flávio Caetano. Além de reduzir a burocracia na tramitação dos processos, o PJe será o único sistema a ser usado pelo Judiciário em todo o País. O secretário lembrou que o Poder Executivo também enfrenta problemas com a diversidade de sistemas. O PJe, explicou, vai significar ganhos em rapidez, transparência e eficiência.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Educação oferece 1,5 mil bolsas de R$ 392 para alunos atuarem como 'empreendedores' das Escolas da Família

Estudantes do Ensino Médio interessados no programa da Secretaria da Educação podem se inscrever no processo seletivo unificado até o dia 27
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo oferece bolsas no valor de R$ 392 para 1,5 mil alunos de Ensino Médio interessados em atuar como empreendedores nas escolas estaduais que integram o Programa Escola da Família.
O projeto estimula os adolescentes a desenvolver ações nas unidades de ensino que abrem aos finais de semana para a comunidade. Os participantes ficam responsáveis por criar e comandar ações gratuitas sociais, culturais e esportivas, entre outras atividades, aos sábados e domingos, nas unidades escolares.
Os interessados em ingressar no programa batizado de Aluno Empreendedor devem se inscrever, no site da Fundap, para o processo seletivo para estagiar em diversos órgãos do setor público. As inscrições vão até o dia 27 de fevereiro. Após aprovação no processo o candidato poderá ser selecionado para atuar no projeto ou ainda em outro programa de estágio oferecido nesta seleção unificada (saiba mais no portal da Educação –www.educacao.sp.gov.br).
Atualmente, as escolas da família já contam com 640 alunos empreendedores. A nova turma deve começar a atuar a partir de março. "Esta iniciativa é mais uma ação oferecida pela Secretaria aos alunos de Ensino Médio que busca aprimorar a formação para o mercado de trabalho e simultaneamente fortalece o vínculo das nossas escolas com a comunidade, dois aspectos fundamentais do processo de ensino”, afirma o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.
A carga horária do aluno empreendedor é de 12 horas, sendo 6 horas no sábado e outras 6 no domingo.  A bolsa tem duração de um ano, podendo ser prorrogada por mais um ano. Para participar, os alunos passam por um processo de classificação. Após a convocação, os alunos empreendedores são encaminhados às unidades do Programa de seus municípios de origem. É dada a preferência para que os jovens atuem nas unidades em que estudam.
Serviço: Localize aqui a Escola da Família mais próxima

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Hernani Lobato, presidente do Sindimetau, abre o jogo



O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, Hernani Lobato, em entrevista ao Quiririm News, falou do que pretende fazer pela categoria. Eis a entrevista:
Forte na região, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e região, recentemente passou por modificações em sua presidência e diretoria, com a saída de Isaac do Carmo e a vitória nas eleições para presidência, Hernani Lobato assumiu o cargo desde o dia 21 de novembro de 2013.

O que talvez muita gente não saiba é que Hernani, 35, é de Quiririm, cresceu e ainda mora no Distrito. Em entrevista para o portal Quiririm News, o agora presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, contou como foi sua iniciação no Sindicato, falou de ações em prol dos metalúrgicos e ainda tocou em assuntos polêmicos como sua saída da diretoria de Isaac do Carmo e constituição de uma chapa opositora, as demissões da fábrica LG e também da chegada do novo carro UP!, na montadora Volkswagen, que fica no bairro Santa Tereza.

Veja abaixo a entrevista concedida para o Quiririm News e fique por dentro das novidades e conheça melhor o novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e região.

Quiririm News: Hernani, como chegou até a presidência do Sindicato?
Hernani Lobato: Quando eu comecei a ter um contato foi em uma greve que teve na Cibi, em Quiririm, eu comecei a ver o movimento, fiquei curioso, queria entender melhor como funcionava o Sindicato.
Ficava com a direção do Sindicato, levava água para as pessoas do Sindicato, aí eu gostei do movimento, vi que estavam trabalhando em defesa da classe trabalhadora e ali eu comecei a frequentar essa sede. 
Conheci o Roberto, que era diretor, e ele me deu uma oportunidade de trabalhar com ele como auxiliar de imprensa, fiquei aqui dois anos e depois fui para a Volks, no final de 98, e lá dentro entrei no lixamento, preparação, e lá comecei a me destacar como um líder perante os companheiros que me ajudavam no setor.
Como eu conhecia um pouco do Sindicato, eu vi que tinha muito que melhorar. Em 2003 recebi um convite do Biro, que é presidente da Federação dos Metalúrgicos, para que eu fizesse parte da chapa de oposição, eu fiz parte e naquele tempo tiramos o Toninho, e depois disso viemos numa sequencia com o próprio Isaac.
Ele era vice-presidente e eu diretor de base, em 2003 a chapa ganhou, em 2007 eu fiquei como conselho fiscal, 2010 outra eleição junto com o Isaac e eu vim para a executiva do Sindicato, até essa última eleição de 2013, por divergências políticas eu e o Isaac acabamos nos desentendendo por que tinha coisas que ele achava bom para os metalúrgicos e eu não, mas fui justo e fui até ele e disse que não iria ficar.

Q.N.: Agora na direção, o que planeja fazer de diferente?
H.L.: Eu tenho outros planos para os metalúrgicos, quero trabalhar para os metalúrgicos, não quero pensar em política pública, acho que o trabalho tem que ser voltado para a categoria e a questão de política pública é questão de consequência do seu trabalho, não posso virar as costas para a classe.

Q.N.:
 Como foi a eleição que o consagrou presidente do Sindicato, você já esperava por esse resultado?

H.L.: Não foi fácil, querendo ou não eu era um cara conhecido dentro da Volkswagen e não aqui fora, sabia que era difícil, mas não impossível. Nós sempre acreditamos. Foi uma vitória que eu nunca vou esquecer, os trabalhadores vieram até aqui na frente do Sindicato e vibraram, foi muito bonito.

Q.N.: Que dia exatamente foi eleito, por quantos votos e quantas chapas concorreram?
H.L.: Foram três chapas, com diferença de mil votos pelo segundo lugar do Isaac em maio. Dia 21 de novembro de 2013 comecei os trabalhos como presidente do Sindicato.

Q.N.: Por quanto tempo é o mandato? Você pretende realizar mudanças? 
H.L.: É de 4 anos. Eu acho que não tudo, mas uma boa parte sim, de imediato é voltar mais o olhar para a classe metalúrgica, essa é a nossa intenção, é lógico, sem esquecer da sociedade, hoje o Sindicato e a sociedade fazem parte, a gente quer fazer trabalho social forte para as duas partes, mas sempre voltado mais para o trabalhador, tudo arrecadado do sócio tem que ser voltado para o sócio, até hoje eu estava conversando a respeito do 1º de maio, se vai acontecer ou não, eu não sou contra o primeiro de maio, só a forma que estava sendo feita que eu acho que pode ser melhorada.
O primeiro de maio podemos construir através de patrocínio, e dinheiro de sócio você pode construir uma nova colônia de férias, um clube de campo, correr atrás de escolas , convênios, escolas técnicas, para sempre estar dando mais benefícios par ao sócio.

Q.N.: Quiririm é um polo industrial muito forte com Volkswagen, LG, entre outras, o fato de você ser do distrito pode resultar em um olhar diferenciado para aquelas empresas?
H.L.: Olha, eu acho que o trabalho que eu estou começando a fazer vai aparecer se for do Quiririm ou de qualquer outra cidade. LG sempre foi problema, inclusive, no dia 21 que eu sentei aqui eu recebi problema da LG e estou resolvendo, a Volks, a gente tem muitas pessoas que trabalham lá, e então fica mais em evidência porque está ali no distrito, mas não que isso vá favorecer porque está mais próximo, a gente tem que ver como um todo, a gente tem 21mil metalúrgicos, o Hernani não pode ficar focado na base que ele saiu, que foi a Volkswagen.

Q.N.: LG é alvo de muita reclamação por funcionários que dizem não ter estabilidade, e dificuldades de aumento, você tem conhecimento disso, o que pretende fazer em relação? 
H.L.: Na verdade eu estou conhecendo agora a gerencia da LG, inclusive estamos passando por problemas lá fora, estes que você está questionando, primeiro eu preciso conhecer a forma que estão acostumados a negociar, se tinha negociação, se tinha diálogo ou não, porque é primordial o diálogo, e a última ferramenta é a greve.
E eu tive uma conversa com a direção da LG e sempre vou procurar o diálogo, eu sempre busco o equilíbrio das duas partes. Se quiserem ser duros a gente vai ser duro, depende da forma do tratamento do outro lado, só não posso deixar o trabalhador ser prejudicado, às vezes está bem o mercado para a LG e a gente vê contratos de três dias, um dia, isso eu não concordo, isso é uma discussão que vou fazer no futuro, não gosto dessa coisa de rotatividade, alguma coisa de errado está acontecendo. O sindicato tem que ser flexível até um limite.

Q.N.: Com Isaac do Carmo no Sindicato, funcionários da Volkswagen ficaram divididos com o anúncio da montagem do novo carro o Up!, com medo de que as vendas desse modelo não seja tão boa e resulte em demissões, qual é o diagnóstico que você faz hoje para funcionários da Volkswagen?
H.L.: Um dos motivos da minha divergência com o Isaac foi essa, quando ele colocou essa posição que estaria vindo um novo produto para Taubaté, lógico que é importante trazer novos produtos para manutenção da fábrica e também do emprego, é isso que a gente prioriza, mas aí quando disse que o Gol sairia daqui e iria para Anchieta, na hora eu disse que estava errado, porque o Gol você sabe que é líder de vendas do mercado, então a gente estaria trocando uma realidade por uma aposta, ele deveria deixar pelo menos uma cláusula, se caso esse Up! não emplaque nas vendas, pelo menos a gente fique ainda com um percentual do Gol, já temos o Voyage, vem o Up! e vai o Gol e se não emplaca?
Foi sucesso na Europa, quem garante que será sucesso aqui, como todo mundo apostou no Polo e não deu certo. Então toda essa geração de emprego que ele vinha falando, eu não estou vendo, pelo contrário, esse carro não vai gerar tanto emprego, a gente já está vendo reflexo dentro da Volks, pode gerar emprego para terceiros, mas na própria Volks não, porque o carro já vem pré-montado, a gente vai passar por essa dificuldade dentro da Volks, vai ter que acompanhar o acordo bem de perto, para que os trabalhadores não sejam prejudicados, e mesmo assim, as vezes eles vão se sentir prejudicados por este acordo.
Esse acordo foi feito por 4 anos, é outro ponto que eu questionei muito, eu achava que deveria ser por dois anos, envolvendo outros fatores, com PLR, praticamente foi congelada, a database, que foi uma luta dos metalúrgicos para que ficasse em setembro, hoje ela foi alterada para janeiro e no próximo ano vai ser para março. Se você fizer o cálculo você perde, já saiu perdendo de setembro pra janeiro.

Q.N.: Você pretende se empenhar para resolver isso?
H.L.: Eu vou, vou me empenhar, mas como eu falei na minha campanha, a gente tem que tomar muito cuidado, porque foi feito um acordo por 4 anos, a gente tem que buscar alternativas com muita responsabilidade e equilíbrio em tudo que você vai negociar, eu não posso chegar simplesmente e rasgar um acordo, aí seria irresponsabilidade da minha parte, não dá para arriscar, vamos chegar e discutir se dá para fazer alguma coisa.
Para que vejam que a gente chegou para mudar, como esse Up!, eu torço para que dê certo, vou fazer de tudo do que depender dessa direção para que dê certo, ninguém torce que dê errado.

Q.N.: Política Municipal, a exemplo de Isaac do Carmo, que se candidatou a Prefeito e chegou ao segundo turno, você, Hernani se sente a vontade em de repente um dia tomar o mesmo caminho?
H.L.: Olha hoje eu tenho um compromisso com a categoria metalúrgica, quem me colocou aqui foram eles, e se um dia eu partir para a política pública vai ser somente a pedido deles, daí eu faço uma avaliação, porque hoje eu não pretendo, até porque estou começando agora e meu compromisso é com eles.

Q.N.: Existe alguma coisa que você queira destacar que não foi perguntado aqui?
H.L.: Nosso trabalho vai ser reconhecido com o tempo, eu espero que daqui uns 6 meses vocês voltem e a gente esteja falando de investimento e de melhorias para as empresas e para os metalúrgicos.
Eu quero deixar a minha marca positiva para os trabalhadores. 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Futuros professores do Vale do Paraíba podem participar de programa inovador de residência da Educação

Inscrições para concorrer a 9 mil bolsas do projeto de estágio chamado 'Residência Educacional' podem ser feitas até o dia 27

A Secretaria da Educação do Estado convoca os futuros professores do Vale do Paraíba a participar do Programa Residência Educacional. O modelo de estágio pioneiro no País oferece bolsas de R$ 600 para que estudantes de licenciatura de todo o Estado tenham a primeira experiência no ensino. As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas até o dia 27 de fevereiro e o edital será divulgado ainda nesta semana. No total, são 9 mil vagas para todo o Estado. Mais informações no Portal da Educação: www.educacao.sp.gov.br.

Implantado no ano passado, o programa foi inspirado na residência médica e objetiva que os participantes adquiram conhecimento da prática nas escolas estaduais, com toda a supervisão dos gestores da Secretaria. No próximo dia 24, mais de 800 novos residentes começam a atuar nas unidades escolares. Somados aos 1.159 que já iniciaram com o programa, são cerca de 2 mil futuros professores que aprendem com a rotina escolar da rede estadual de ensino.  Até 2013, o programa estava em 44 Diretorias de Ensino e agora foi expandido para todas as 91 administrações regionais.

O Residência Educacional possibilita que o universitário participe de todas as atividades escolares, inclusive na sala de aula e na programação pedagógica, sempre em conjunto com o professor titular. O estudante selecionado atua por 12 meses na escola e o prazo pode ser renovado por igual período. Além do aprendizado na prática, o residente recebe bolsas mensais de R$ 420 e auxílio-transporte de R$ 180.

“A experiência com o Programa Residência Educacional indica que a formação aproxima o futuro professor da educação pública, o que agrega qualidade na formação de ambos. É uma nova figura na rede de ensino que já colheu como principais resultados o contato com o currículo do Estado, com nossas escolas e com nossos profissionais", afirma o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.

A participação no programa, voltado para o Ensino Fundamental e Médio, é válida como as horas de estágio obrigatórias para os cursos universitários de licenciatura. O projeto começou em agosto e já estão atuando na rede estadual alunos de cursos como história, ciências biológicas, matemática e letras. A carga horária diária é de até 6 horas, não ultrapassando 15 horas semanais.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Walmart planeja fechar mais 25 lojas no Brasil

Medida pode atingir até 1,5 mil funcionários. Além de hipermercados,
grupo deve desativar supermercados das redes Bompreço, Big e Nacional


O Walmart vai festejar os 10 anos de aquisição do Bompreço, a serem completados em março, com todo o tipo de contracionismo. A celebração inclui fechamento de lojas, redução de investimentos, notadamente em marketing, e demissões. Esta, no entanto, é apenas a ponta do iceberg. Segundo informa o Relatório Reservado, newsletter das áreas de negócios e finanças, os norte-americanos estariam decididos a enxugar ainda mais sua rede no país, avançando na reestruturação iniciada no ano passado. A meta seria desativar, até o fim de 2014, 50 pontos de venda, o dobro da quantidade originalmente anunciada. Além dos hipermercados com a bandeira Walmart e da nordestina Bompreço, os cortes afetariam também as redes Big e Nacional, ambas com forte presença no Sul do país. De acordo com as mesmas fontes, as medidas poderão atingir cerca de 1,5 mil funcionários. Aliás, o Walmart tem se habituado a caminhar na contramão do pleno emprego e aumentar os índices de desocupação medidos pelo IBGE. Desde novembro, teria demitido cerca de 300 empregados na área administrativa.

O derretimento do Walmart é reflexo de uma série de equívocos estratégicos acumulados ao longo dos anos, que, diga-se de passagem, ajudaram a transformar a rede varejista numa máquina de triturar executivos: no cargo desde setembro, Guilherme Loureiro é o terceiro presidente no Brasil em três anos. Na ânsia de ampliar sua receita no país e tirar a distância para a concorrência, o grupo teria exagerado no ritmo de abertura de lojas. Escolheu pontos ruins, de difícil acesso e em áreas historicamente ocupadas por seus maiores rivais no mercado brasileiro, casos de Pão de Açúcar/Extra e Carrefour. São lojas que, em sua maioria, não conseguiram concorrer com o hipermercado mais próximo e tampouco com o supermercado de bairro.




Para assinar o Relatório Reservado, acesse www.relatorioreservado.com.br ou entre em contato pelo número (21) 2526-7004

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Governador Alckmin e presidente Schmall inauguram linha de produção do up! na fábrica da Volkswagen do Brasil em Taubaté

  • Evento ocorreu  durante megavisita que contou com a presença de aproximadamente 10 mil colaboradores e familiares
  • Além do up!, foram apresentados aos visitantes as novas tecnologias e áreas produtivas da fábrica, que recebeu investimentos de R$ 1,2 bilhão
  • Comemoração encerra as festividades promovidas em todas as fábricas da Volkswagen para comemorar os 60 anos da empresa no País

A Volkswagen do Brasil inaugurou hoje (9/2) a linha de produção do up! na fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo. O evento contou com a presença do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, do prefeito de Taubaté, Ortiz Junior, do presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, e do diretor da fábrica de Taubaté, Marcos Aparecido Ruza, entre outras autoridades e executivos da empresa no País.
A inauguração ocorreu dentro da programação da megavisita – visita de cerca de 10.000 colaboradores e familiares – em comemoração aos investimentos de R$ 1,2 bilhão realizados na unidade e ao início da produção do up!. O evento também encerra a série de megavisitas ocorridas em todas as unidades da empresa no País em celebração aos 60 anos da Volkswagen do Brasil.
Durante o tempo em que permaneceu na fábrica, o governador Geraldo Alckmin recebeu informações sobre os investimentos realizados pela Volkswagen do Brasil em Taubaté, em novas tecnologias de produção, na modernização da unidade e na qualificação profissional de seus empregados. Geraldo Alckmin também conheceu de perto o novo lançamento da Volkswagen, o up!, que foi apresentado pelo presidente Thomas Schmall.
Megavisita
A visita de empregados e familiares à fábrica de Taubaté fechou o ciclo de visitas comemorativas aos 60 anos da empresa no Brasil.
A principal atração do evento foi o passeio pelas novas áreas produtivas da unidade, como as novas prensas da Estamparia, que garantem uma capacidade adicional para produzir 8,2 milhões de peças por ano; os 296 novos robôs da Armação (área onde as peças são unidas, formando as carrocerias), com novas tecnologias de solda; o novo prédio da Pintura, que estabeleceu novos padrões de tecnologia e proteção ambiental com um processo produtivo, com reduções de 30% no consumo de energia e de 20% no consumo de água por veículo produzido; e a linha de Montagem Final, que recebeu cerca de 50 alterações, incluindo novas instalações e equipamentos de alta tecnologia.
Durante o percurso, os visitantes ainda passaram pelos estandes de universidades, escolas técnicas e de idiomas conveniadas à Volkswagen, que ofereceram condições especiais a empregados e familiares que desejavam investir no aprimoramento educacional e profissional.
Ao final do percurso, uma grande arena ofereceu espaço kids com brincadeiras, personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo, contação de histórias sobre educação financeira e escolinha de trânsito da Polícia Militar. No local, foram montadas também tendas de promoção à saúde e ao esporte e expostos veículos da marca, como a Kombi Last Edition, o Novo Golf e a Amarok.
"A megavisita celebra os 60 anos da Volkswagen do Brasil e também o atual momento histórico da fábrica de Taubaté, que acaba de receber grandes investimentos para a produção do up!, modelo que certamente será mais um sucesso da marca no País”, declarou o diretor da fábrica, Marcos Aparecido Ruza.
Sustentabilidade
Além da visita à linha de produção, o trajeto da megavisita na fábrica de Taubaté contou com atrações como o Espaço “Think Blue.”, com a divulgação do conceito que tem como proposta tornar a mobilidade mais eficiente e sustentável, acessível a todos, e se aplica em tecnologias ambientais, como por exemplo o desenvolvimento de carros mais eficientes, e na redução de emissões na produção de veículos, por meio do conceito "Think Blue. Factory.". Por meio dessas ações, a Volkswagen busca motivar todos os públicos, sejam funcionários, consumidores, comunidade ou a sociedade, a terem um comportamento cada vez mais consciente em relação ao meio ambiente, contribuindo para um futuro sustentável.
Neste espaço foram exibidos vídeos e painéis que mostram o objetivo do programa “Think Blue. Factory.” da empresa, que visa a redução de 25% no consumo de energias e água e na geração de resíduos, CO² e solventes até 2018 de todas as fábricas do Grupo Volkswagen. O espaço também teve uma exposição dos modelos Novo Gol e Novo Voyage, personalizados com o conceito “Think Blue.”.
Outra atração do espaço foi a maquete da PCH (Pequena Central Hidrelétrica) construída pela Volkswagen e inaugurada em 2010, no rio Sapucaí-Mirim, entre as cidades de São Joaquim da Barra e Guará, no Estado de São Paulo. A empresa foi a primeira do setor automobilístico no Brasil a investir em infraestrutura para gerar energia limpa e renovável. A PCH Anhanguera possibilitou que a Volkswagen aumentasse sua utilização de energia renovável de 86% para 93,55%. Recentemente, a ONU concedeu a essa usina o Certificado de Emissões Reduzidas (CER), também conhecido como crédito de carbono.
Exposição de clássicos Volkswagen
A Megavisita de Taubaté recebeu mais de 100 modelos clássicos que fazem parte da história dos 60 anos da empresa no Brasil. O evento contou com a presença de fãs e colecionadores vindos de várias cidades do interior de São Paulo e Rio de Janeiro que fazem parte de clubes como o Sampa Kombi Club, Volkswagen SP2 Club, Clube de Autos Antigos de Taubaté, Amigos do Fusca de Jacareí, VolksVale e Clube dos Proprietários de Veículos Antigos de Jacareí. Modelos como SP2, Variant, Kombi, Fusca, Gol e Brasília foram distribuídos entre os prédios das manufaturas, em meio ao trajeto percorrido pelos visitantes.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Polícia Militar recebe novos equipamentos em Taubaté

O governador Geraldo Alckmin assinou neste domingo  um aditamento ao convênio da Atividade Delegada em Taubaté, que prevê a aquisição de veículos e equipamentos pela Prefeitura da cidade para os policiais militares participantes do programa.
O acréscimo ao convênio prevê que a Polícia Militar receba da Prefeitura até 18 bicicletas, 50 motocicletas e seis veículos, além de equipamentos sonoros, rádios-comunicadores, capacetes e uniformes para motociclista.
Durante o evento, já serão entregues 50 motocicletas, duas viaturas, 16 bicicletas e 50 capacetes, que custaram R$ 1.062.200,00. De acordo com o convênio, o total a ser investido na aquisição dos materiais será de mais de R$ 1,4 milhão.
O convênio da Atividade Delegada foi firmado entre a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a Prefeitura de Taubaté em junho de 2013. Por dia, até 50 policiais militares podem ser empregados na ação para combater o comércio ambulante irregular na cidade.
Os PMs podem trabalhar até oito horas por dia, 10 dias por mês.
Somente no ano passado, o Governo do Estado investiu R$ 956,3 mil na compra de 23 novas viaturas para reforçar o policiamento na cidade de Taubaté, localizada a 130 quilômetros da Capital.
A Atividade Delegada
Implantada pioneiramente na Capital, em 2009, a Atividade Delegada já é desenvolvida em outras 36 cidades – quatro delas na Grande São Paulo.
Além de aumentar o efetivo fardado nas ruas, a parceria contribui para a redução de indicadores criminais e aumento da sensação de segurança na população.
As prefeituras interessadas em ter a parceria devem procurar o Comando da Polícia Militar da região com um projeto específico que atenda as necessidades do município.
Além de desenvolver um projeto próprio, a prefeitura deve regulamentar uma lei municipal que autorize ao policial trabalhar nos dias de folga.
O projeto deve ser encaminhado ao Comando Geral da Polícia Militar e à SSP para que, depois de analisado, possa ser aprovado pelo secretário da Segurança.