A ONG Transparência — grupo liderado pelo hoje
vereador Joaquim Marcelino Joffre Neto
(PSB) - denunciou em 2011 que o governo Peixoto teria comprado dúzias de
ovos de uma empresa de Mataveli a R$ 78. Um superfaturamento que teve uso
político e criou muitos problemas para o ex-prefeito como a instauração de uma
CEI.<br> <br>
Atualmente o parlamentar – que supostamente teve sua
campanha “apoiada” por Ortiz Junior – ignora que a mesma empresa que denunciou
ao CQC (programa da BAND) e que fez uma hilariante matéria da galinha dos “ovos
de ouro” é a mesma que fornece e participa de licitações da atual administração
tucana.<br> <br>
Recentemente a mídia regional divulgou que o empresário
Paulo Sérgio Mataveli, proprietário da empresa que firmou contrato com a
Prefeitura de Taubaté no caso que ficou conhecido como ‘Ovos de Ouro’, durante
o governo Roberto Peixoto (PEN), já venceu pelo menos sete licitações da gestão
atual, do prefeito Ortiz Junior (PSDB).<br> <br>
Os contratos foram assinados
entre o governo tucano e a empresa P.S. Mataveli, aberta pelo empresário em
2010, para a aquisição de gêneros alimentícios em geral. Um dos certames
foi realizado em 2013. Os demais, já em 2014. Somados, os contratos chegam a R$
208.948,70.<br> <br>
O parlamentar Joaquim Marcelino, estranhamente, tem
mantido um silêncio sobre um assunto que foi um dos motes de sua campanha a
vereador, isto é, uma bandeira para jogo de cena no palco político local.
Procurado pelos jornalistas o parlamentar esquivou-se educadamente: informou que vai oficiar Ortiz e cobrar
explicações sobre os contratos firmados com a empresa de Mataveli. “Essa
situação é absurda. Minha assessoria já realizou um levantamento sobre todos os
contratos firmados na atual gestão com essa empresa”, afirmou.<br>
<br>
Jofre Netto, que hoje integra a
bancada governista, disse manter sua convicção de que houve superfaturamento na
compra feita por Peixoto.<br> <br>
Em um dos pregões vencidos pela P.S. Mataveli — o
pregão 165/2014, realizado em maio de 2014 — o governo Ortiz também adquiriu
dúzias de ovos a R$ 78.<br> <br>
Dessa vez, porém, o Portal da Transparência
especifica que o valor é referente a uma caixa com 30 dúzias. Em 2011, Peixoto
alegou que a compra feita por ele também era referente a uma caixa com 30
dúzias, e que tal expressão não teria sido publicada na internet devido a um
‘erro de digitação’.<br> <br>
Nas outras licitações vencidas
pela empresa desde 2013, foram comprados produtos como frango, carnes,
linguiça, arroz, feijão, farinha, açúcar, óleo, tempero, vinagre, extrato,
fermento, salsicha, peixe e bacon. No objeto social, a P.S. Mataveli informa
prestar comércio atacadista e varejista de mais de 80 diferentes gêneros, como
material de construção e de laboratório, além de aluguel de veículos e
recauchutagem de pneus.
O mesmo foi dito por Mataveli, em
depoimento prestado em março de 2012 à CEI (Comissão Especial de Inquérito)
aberta pela Câmara para apurar o caso. Em dezembro de 2012, a 12 dias do fim da
gestão de Peixoto, a CEI aprovou o relatório final que endossava a versão de
‘erro de digitação’ apresentada por Peixoto.
A assessoria do governo tucano
emitiu nota alegando que ‘a empresa não
possui nenhuma restrição legal que a impeça de participar de processos
licitatórios’. A atual gestão não realizou uma nova investigação sobre a compra
feita pela administração anterior.
Em um dos pregões vencidos pela P.S. Mataveli
— o pregão 165/2014, realizado em maio de 2014 — o governo Ortiz também
adquiriu dúzias de ovos a R$ 78.
Dessa vez, porém, o Portal da Transparência
especifica que o valor é referente a uma caixa com 30 dúzias. Em 2011, Peixoto
alegou que a compra feita por ele também era referente a uma caixa com 30
dúzias, e que tal expressão não teria sido publicada na internet devido a um
‘erro de digitação’.
Nas outras licitações vencidas
pela empresa desde 2013, foram comprados produtos como frango, carnes,
linguiça, arroz, feijão, farinha, açúcar, óleo, tempero, vinagre, extrato,
fermento, salsicha, peixe e bacon. No objeto social, a P.S. Mataveli informa
prestar comércio atacadista e varejista de mais de 80 diferentes gêneros, como
material de construção e de laboratório, além de aluguel de veículos e
recauchutagem de pneus.
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AQUI O PARLAMENTAR FALASTRANDO NO CQC
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