segunda-feira, 14 de julho de 2014

O VEREADOR DA ONG DOS “OVOS DE OURO”




O vereador Joaquim Marcelino Jofre Netto (PSB) da ONG Transparência Taubaté hoje está fazendo vista grossa para a administração tucana que tem adquirido “ovos de ouro” do mesmo empresário que o parlamentar denunciou no passado e que resultou numa CEI instaurada na Câmara Municipal. Netto, integrante da frente tucana, prefere ficar com o “bico” fechado, ao contrário do que fez quando utilizou redes sociais e pessoas para denunciar os “ovos de ouro”.


A ONG Transparência — grupo liderado pelo hoje vereador Joaquim Marcelino  Joffre Neto (PSB) -  denunciou em 2011  que o governo Peixoto teria comprado dúzias de ovos de uma empresa de Mataveli a R$ 78. Um superfaturamento que teve uso político e criou muitos problemas para o ex-prefeito como a instauração de uma CEI.<br> <br>
Atualmente o parlamentar – que supostamente teve sua campanha “apoiada” por Ortiz Junior – ignora que a mesma empresa que denunciou ao CQC (programa da BAND) e que fez uma hilariante matéria da galinha dos “ovos de ouro” é a mesma que fornece e participa de licitações da atual administração tucana.<br> <br>
Recentemente a mídia regional divulgou que o empresário Paulo Sérgio Mataveli, proprietário da empresa que firmou contrato com a Prefeitura de Taubaté no caso que ficou conhecido como ‘Ovos de Ouro’, durante o governo Roberto Peixoto (PEN), já venceu pelo menos sete licitações da gestão atual, do prefeito Ortiz Junior (PSDB).<br> <br>
Os contratos foram assinados entre o governo tucano e a empresa P.S. Mataveli, aberta pelo empresário em 2010, para a aquisição de gêneros alimentícios em geral. Um dos certames foi realizado em 2013. Os demais, já em 2014. Somados, os contratos chegam a R$ 208.948,70.<br> <br>
O parlamentar Joaquim Marcelino, estranhamente, tem mantido um silêncio sobre um assunto que foi um dos motes de sua campanha a vereador, isto é, uma bandeira para jogo de cena no palco político local. Procurado pelos jornalistas o parlamentar esquivou-se educadamente:  informou que vai oficiar Ortiz e cobrar explicações sobre os contratos firmados com a empresa de Mataveli. “Essa situação é absurda. Minha assessoria já realizou um levantamento sobre todos os contratos firmados na atual gestão com essa empresa”, afirmou.<br> <br>
Jofre Netto, que hoje integra a bancada governista, disse manter sua convicção de que houve superfaturamento na compra feita por Peixoto.<br> <br>
Em um dos pregões vencidos pela P.S. Mataveli — o pregão 165/2014, realizado em maio de 2014 — o governo Ortiz também adquiriu dúzias de ovos a R$ 78.<br> <br>
Dessa vez, porém, o Portal da Transparência especifica que o valor é referente a uma caixa com 30 dúzias. Em 2011, Peixoto alegou que a compra feita por ele também era referente a uma caixa com 30 dúzias, e que tal expressão não teria sido publicada na internet devido a um ‘erro de digitação’.<br> <br>
Nas outras licitações vencidas pela empresa desde 2013, foram comprados produtos como frango, carnes, linguiça, arroz, feijão, farinha, açúcar, óleo, tempero, vinagre, extrato, fermento, salsicha, peixe e bacon.  No objeto social, a P.S. Mataveli informa prestar comércio atacadista e varejista de mais de 80 diferentes gêneros, como material de construção e de laboratório, além de aluguel de veículos e recauchutagem de pneus.


O mesmo foi dito por Mataveli, em depoimento prestado em março de 2012 à CEI (Comissão Especial de Inquérito) aberta pela Câmara para apurar o caso. Em dezembro de 2012, a 12 dias do fim da gestão de Peixoto, a CEI aprovou o relatório final que endossava a versão de ‘erro de digitação’ apresentada por Peixoto.
A assessoria do governo tucano emitiu nota  alegando que ‘a empresa não possui nenhuma restrição legal que a impeça de participar de processos licitatórios’. A atual gestão não realizou uma nova investigação sobre a compra feita pela administração anterior.
 Em um dos pregões vencidos pela P.S. Mataveli — o pregão 165/2014, realizado em maio de 2014 — o governo Ortiz também adquiriu dúzias de ovos a R$ 78.
Dessa vez, porém, o Portal da Transparência especifica que o valor é referente a uma caixa com 30 dúzias. Em 2011, Peixoto alegou que a compra feita por ele também era referente a uma caixa com 30 dúzias, e que tal expressão não teria sido publicada na internet devido a um ‘erro de digitação’.
Nas outras licitações vencidas pela empresa desde 2013, foram comprados produtos como frango, carnes, linguiça, arroz, feijão, farinha, açúcar, óleo, tempero, vinagre, extrato, fermento, salsicha, peixe e bacon.  No objeto social, a P.S. Mataveli informa prestar comércio atacadista e varejista de mais de 80 diferentes gêneros, como material de construção e de laboratório, além de aluguel de veículos e recauchutagem de pneus.

 

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AQUI O PARLAMENTAR FALASTRANDO NO CQC

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