segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Volkswagen retoma produção após greve de 12 dias na fábrica de Taubaté

Os funcionários da Volkswagen retornaram ao trabalho na fábrica de Taubaté (SP) nesta segunda-feira (31) após 12 dias de greve. Ao todo, a unidade emprega cerca de cinco mil pessoas e produz o Up!, Gol e Voyage.
O retorno ao trabalho foi aprovado em assembleia na última sexta-feira após a empresa apresentar uma proposta em que cancela 43 demissões na unidade. 

Além da reversão dos desligamentos, a proposta ainda tem outros 16 itens. Também houve um consenso sobre a criação de um Plano de Demissssão Voluntária (PDV), válido até 11 de setembro, além de um Programa de Aposentadoria Antecipada. A empresa não informou a meta de adesão ao PDV, mas a fábrica tem cerca de 500 excedentes.
Quando houver necessidade de readequação de funcionários, a empresa se comprometeu a adotar outras medidas como layoffs e Programa de Proteção ao Emprego (PPE).
O acordo também determinou uma Participação de Lucros e Resultados (PLR) para 2015, que varia entre R$ 13.375 e R$ 16,3 mil. Também prevê novos investimentos, para as produções de modelos Up!, Voyage e Gol para a planta de Taubaté até 2017. O piso salarial da multinacional fica determinado em R$ 1.650.
Em nota anterior, a Volkswagen afirma que o acordo "fortalece as bases de um futuro sustentável para a Unidade Taubaté".
Greve
Após as 43 demissões, os trabalhadores entraram em greve e o Sindicato dos Metalúrgicosentrou na Justiça do Trabalho alegando que a empresa descumpria uma convenção coletiva assinada em 2012. A classe exigia o cancelamento imediato das demissões.
Antes do acordo, a proposta da Volks era de manter as demissões, além de abrir um Plano de Demissões Voluntárias e um Programa de Aposentadoria.



domingo, 30 de agosto de 2015

Luizinho questiona atuação da guarda municipal em Taubaté

O vereador Luizinho da Farmácia (PROS) comentou na sessão da Câmara de Taubaté, dia 24, o incidente ocorrido nesta semana, durante a retirada de um carrinho de jabuticaba de um vendedor nas proximidades do Mercado Municipal por agentes da Prefeitura. O caso causou tumulto nas redes sociais e repercutiu na política da cidade.
Para o parlamentar, o ato de retirar o instrumento de sobrevivência do cidadão foi um marco da falta de humanização e bom senso dos servidores da administração municipal. “Acredito que o prefeito não estava sabendo disso e, mesmo assim, tenho certeza de que cairá nas costas dele.”
Luizinho ressaltou que a retirada do carrinho foi feita junto à Polícia Militar, o que, em sua opinião, poderia ter sido revertido apenas com uma conversa entre a Prefeitura e o comerciante ambulante. “O comerciante e os agentes da Prefeitura poderiam ter chegado a um bom senso, é o mínimo que se poderia fazer, já que o trabalhador estava junto de sua filha.”
O vereador contrapôs a situação às denúncias quanto à Feira da Breganha, “que está sendo expandida sem um devido controle da Prefeitura”.
Segurança
Luizinho da Farmácia solicitou uma reunião com o novo comandante da Polícia Militar para discutir a função da atividade delegada em Taubaté. Para o vereador, no primeiro momento, a guarda não está fazendo o papel que a “população gostaria”.
Ele reconheceu o trabalho do prefeito na realização de medidas para enfrentar a violência, mas ponderou que o investimento na área de segurança é feito pelo Estado.  “Temos que achar uma solução, porque senão o município terá que cortar [a atividade delegada], e se perderemos esse auxílio, fica difícil.”
Luizinho enfatizou a audiência pública que será realizada na Câmara em 2 de setembro, às 19h, sobre segurança.
Feira livre


Por meio de requerimento, o vereador Luizinho pediu estudos sobre a possibilidade de criação de uma feira livre noturna em Taubaté. A proposta é que a feira aconteça durante a semana, das 17h às 22h, em um lugar determinado pela Prefeitura, onde os comerciantes possam montar suas tendas e vender os produtos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Funcionários aceitam proposta e encerram greve na Volks de Taubaté

Volkswagen irá reverter 43 demissões anunciadas em 17 de agosto.
Multinacional também irá lançar um PDV e um Plano de Aposentadoria



Os metalúrgicos da Volkswagen aceitaram a proposta da montadora e colocaram fim à greve, que já durava mais de 10 dias na planta de Taubaté, no interior de São Paulo. A decisão foi tomada após assembleia com os 5 mil funcionários da fábrica na tarde desta sexta-feira (28). O efetivo retoma a produção na segunda-feira (31).
A proposta da Volkswagen que foi aceita pelos trabalhadores abrange 17 itens. O ponto principal foi a reversão das 43 demissões que deram origem à greve em 17 de agosto. Também houve um consenso sobre a criação de um Plano de Demissssão Voluntária (PDV), válido até 11 de setembro, além de um Programa de Aposentadoria Antecipada. A empresa não informou a meta de adesão ao PDV.
Quando houver necessidade de readequação de funcionários, a empresa se comprometeu a adotar outras medidas como layoffs e Programa de Proteção ao Emprego (PPE).
O acordo também determinou uma Participação de Lucros e Resultados (PLR) para 2015, que varia entre R$ 13.375 e R$ 16,3 mil. Também prevê novos investimentos, para as produções de modelos Up!, Voyage e Gol para a planta de Taubaté até 2017 - os modelos já são fabricados em Taubaté O piso salarial da multinacional fica determinado em R$ 1.650.
Em nota, a Volkswagen afirma que o acordo "fortalece as bases de um futuro sustentável para a Unidade Taubaté".
A Greve
Após as 43 demissões, o Sindicato dos Metalúrgicos decretou a greve e entrou na Justiça do Trabalho alegando que a empresa descumpria uma convenção coletiva assinada em 2012. A classe exigia o cancelamento imediato das demissões.
Antes do acordo, a proposta da Volks era de manter as demissões, além de abrir um Plano de Demissões Voluntárias e um Programa de Aposentadoria.

Neneca destaca proposta de criação de feira noturna em Taubaté

O vereador Luiz Henrique de Abreu “Neneca” (PDT) apoiou o pedido do vereador Luizinho da Farmácia (PROS) a respeito da criação de uma feira noturna em Taubaté, a exemplo de outras cidades.
Disse que havia apresentado o pedido ao prefeito há algum tempo, inclusive chegou a redigir um projeto de lei autorizando a criação da feira destinada à comercialização de produtos hortifrutigranjeiros no período noturno, das 17h às 22h.
Segundo Neneca, o prefeito pediu um tempo para analisar o pedido. O vereador afirmou que o Mercatau (Mercado Atacadista de Taubaté), onde poderia ser implantada a feira, é referência, e ofereceu ajuda em algumas ideias.
Jabuticaba
Com relação à apreensão, por fiscais da Prefeitura, de um carrinho de jabuticaba na Feira da Barganha no domingo, 23, Neneca lamentou o ocorrido e afirmou que há outros pontos em que a fiscalização deveria se concentrar, como a rodoviária velha e o camelódromo, por exemplo.
“Tem que pensar. Mesmo que as pessoas falem que não se pode vender (frutas) por causa da Vigilância Sanitária, tem que ter bom senso, ainda mais na situação em que o país se encontra hoje, muitas pessoas desempregadas, querendo algo para ajudar em casa, pois são pais de família”, disse o vereador, reconhecendo que a fiscalização deve ser atuante.


Para Neneca, é necessário pensar em um novo espaço para o camelódromo, sem que haja acúmulo em frente às lojas. “Que possamos tentar resolver, para que a cidade fique mais bonita, e para que eles possam trabalhar com mais segurança”, considerou.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Em ofício à Câmara, Volks afirma que greve não colabora para solução de crise

Em ofício encaminhado à Câmara de Taubaté, a Volkswagen afirmou que a ação grevista iniciada pelos trabalhadores não colabora para a solução do cenário de crise por que passa a indústria no Brasil e que continua aberta ao diálogo para buscar alternativas que verdadeiramente atinjam o equilíbrio necessário para a unidade.
A presença de representantes da Volks, Ford, Alstom e LG estava prevista na sessão de segunda-feira, 24, após envio de ofício pelo presidente da Casa, Rodrigo Luis Silva “Digão” (PSDB), convidando as empresas para se manifestarem sobre a crise e as demissões. Nenhum representante compareceu, e apenas a Volks se justificou.
No documento assinado pelo representante de assuntos governamentais da Volks, Antonio Megale, a montadora “pede licença” para declinar do convite, “em razão da greve atualmente em curso na unidade e também da audiência de conciliação agendada para dia 25, no Tribunal Regional do Trabalho”, e se compromete a atender a demanda dessa Câmara “oportunamente”.
“Como é sabido, o mercado de veículos enfrenta uma forte retração, iniciada em 2014, e que vem se aprofundando nos últimos meses, gerando uma capacidade ociosa de cerca de 50% em relação à capacidade instalada. Para fazer frente a esse cenário e equilibrar a situação da fábrica, fez-se necessário adotar medidas de ajuste, como férias coletivas, lay off, as quais não são suficientes”, registra o documento.
“Por esta razão, a empresa procurou o Sindicato dos Trabalhadores para negociar alternativas. Este processo iniciou-se há quatro meses, a empresa chegou a uma alternativa consistente para adequação de efetivo e custos de forma equilibrada e sustentável, mas infelizmente foi rejeitada pelo Sindicato, sem apresentação de alternativa suficiente por parte da entidade sindical”, continua.
“Ainda assim, a Volkswagen do Brasil continua aberta ao diálogo para buscar alternativas que verdadeiramente atinjam o equilíbrio necessário para a unidade”, pontua o documento da Volks, informando que um comunicado foi publicado na imprensa para esclarecimentos à comunidade taubateana.
A tribuna livre da sessão dia 31 estará aberta ao Sindicato dos Metalúrgicos para tratar da crise e das demissões. O presidente da Câmara irá oficiar a instituição para que envie representante.



quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Reunião no TRT termina sem acordo e greve na Volkswagen continua

Funcionários da planta em Taubaté estão parados há mais de uma semana.
Nova audiência de mediação será realizada na próxima segunda-feira (31)



Após cerca de 4 horas de negociação, terminou sem acordo a reunião entre a Volkswagen e Sindicato dos Metalúrgicos para tentar pôr fim à greve que já dura mais de uma semana na fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo. Empresa e representantes da categoria participaram de um encontro na tarde desta terça-feira no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), em Campinas (SP). A greve será mantida e uma nova audiência foi marcada para segunda-feira (31).
Os funcionários da montadora deram início à greve depois que a empresa demitiu 43 trabalhadores - inicialmente o sindicato informou que eram 50. Desde então, todo efetivo da planta, que tem cerca de 5 mil funcionários, paralisou as atividades.
Na reunião desta terça, o sindicato pedia a readmissão do efetivo e cobrou a multinacional sobre um acordo firmado 2012, com validade até 2017, que asseguraria os empregos na planta no período.
A Volks confirmou o acordo, mas sustenta que que como houve retração nas vendas nos primeiros sete meses deste ano, a montadora precisou adotar medidas de flexibilidade, como férias coletivas e banco de horas, mas que as ações não foram suficientes para adequar a produção à demanda de mercado e equilibrar financeiramente a unidade.
A empresa alega ainda que a planta de Taubaté possui um nível de remuneração maior do que a média da região e das outras fábricas da empresa.
Por isso, há quatro meses a Volks informou que propôs ao sindicato Planos de Demissão Voluntária e Programas de Aposentadoria, além de mudanças na remuneração. As medidas foram recusadas.
Mobilização
A greve começou no mesmo dia em que 250 funcionários da Volkswagen voltaram ao trabalho após passarem cinco meses com os contratos de trabalho suspensos 'layoff'. Outro grupo de 120 funcionários também saiu em layoff no dia 27 de abril e o retorno às atividades está previsto para setembro. A fábrica de Taubaté produz o modelo Up!Gol e Voyage.

sábado, 22 de agosto de 2015

ATENÇÃO METALÚRGICOS

SINDICATO ALERTA

A GREVE CONTINUA...
O Sindicato parabeniza os trabalhadores(as) da Volkswagen pela adesão total à greve, deixando a indignação como resposta à pressão da empresa, que demitiu de forma arbitrária e em desrespeito ao Acordo Coletivo de 2012-2017, ainda vigente. 
O Sindicato alerta a todos os trabalhadores(as) para que permaneçam em suas casas até que o Sindicato encontre uma solução para esse impasse. 
O Sindicato buscou a secretaria do Emprego e Trabalho do Estado de São Paulo, que acionou o ministério do Trabalho e do Emprego e agendou uma mesa redonda para criar um canal de comunicação entre o Sindicato e a empresa.
Apesar de a reunião já ter sido agendada, a empresa emitiu uma Comunicação de Dispensa a 50 trabalhadores. E, infelizmente na reunião a empresa se manteve intransigente não trazendo nova proposta aos trabalhadores e nem revertendo as demissões, mesmo diante das alternativas apresentadas pelo Sindicato.
O Sindicato dos Metalúrgicos também ingressou com ação de instauração de Dissídio Coletivo no Tribunal Regional do Trabalho, denunciando a empresa por quebra de Acordo. O TRT agendou para a próxima terça-feira, 25, às 15h, a primeira audiência de instrução e conciliação. 
Assim que tiver algum avanço nas negociações com a empresa, o Sindicato vai comunicar os trabalhadores(as).Portanto, o Sindicato insiste que os trabalhadores devem aguardar a comunicação do Sindicato em suas casas e não ceder às pressões das chefias.
O movimento grevista deflagrado pelo Sindicato é legítimo e está amparado pela lei. 
Não podemos aceitar que a empresa retire direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo de anos de lutas. 
Queremos retomar negociações com a empresa de forma respeitosa e que a empresa apresenta uma proposta que contemple as expectativas dos trabalhadores que juntos possamos continuar a produzir a riqueza de nosso país e lutar pelo bem estar social da classe trabalhadora.
A direção



Volks divulga nota à Imprensa para pressionar trabalhadores Mas, não explica as demissões de 50 metalúrgicos...

As montadoras estão se utilizando do péssimo quadro econômico recessivo do nosso País para pressionar e desmantelar entidades sindicais com o objetivo óbvio de desestabilizá-las e com isso tirar o poder de fogo dos trabalhadores. A planta da Volks de Taubaté não fica no marasmo e divulga uma nota digna de análise pois a pressão em cima do Sindicato é óbvia, transparente. Tenta justificar seus erros e joga suas responsabilidades para a entidade. Acordos que firmou e que agora descumpre. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (SindMetau), o jovem líder sindical Hernani Lobato utilizou todo o bom senso, transparência e honestidade durante as negociações. Sempre com o objetivo de manter os empregos na Volks de Taubaté. A greve foi uma decisão tomada em consequência da inabilidade ou falta de sensibilidade da empresa. Lobato e seus diretores  – democraticamente – tentaram de todas as maneiras evitar o enfrentamento. Mas, aparentemente, a Volks queria era isso mesmo. Radicalizar e deixar uma negociação unilateral, isto é, ela no comando. Ditatorial. Agora, emite essa nota como se todos nós  - cidadãos e trabalhadores – fôssemos os culpados por tudo que está acontecendo. Ora, senhora Volks , a nota promissória é da senhora e não dos trabalhadores.
Leiam a nota com atenção:







“Volkswagen do Brasil - Unidade fabril de Taubaté
Esclarecimento público
Com a forte retração nas vendas de veículos na indústria automotiva nacional em 2014 e nos primeiros sete meses de 2015, a previsão da Anfavea para esse ano é de queda de 20,6% nas vendas e de 17,8% na produção. A indústria deixará de vender mais de 700 mil veículos e de fabricar mais de 560 mil veículos neste ano, na comparação com 2014 - que já havia sido um ano de queda em relação a 2013. A indústria deverá utilizar neste ano menos da metade de sua capacidade instalada no Brasil, que é estimada em 5,6 milhões de veículos. Isto reflete em um elevado excedente de mão de obra nas empresas do setor, conforme também sinalizado pela Anfavea, uma vez que o número atual de empregados é de 136 mil pessoas para uma produção que deverá ficar no patamar de 2006 (2,7 milhões de veículos), quando o setor empregava 107,4 mil pessoas.
Especificamente com relação a unidade de Taubaté - uma das unidades mais modernas da Volkswagen do Brasil depois dos investimentos recebidos nos últimos anos - desde 2013 a Empresa tem adotado diversas medidas de flexibilidade, como férias coletivas, banco de horas, entre outras. Após a suspensão do 3º turno de produção no primeiro trimestre deste ano, a empresa também introduziu a suspensão temporária de contrato de trabalho (lay-off) para parte dos empregados. Porém, tais medidas não foram suficientes. Além disso, a unidade possui um nível de remuneração maior do que a média da região e das outras fábricas da empresa.
Há um Acordo Trabalhista vigente que foi estabelecido em premissas de mercado e vendas que não se confirmaram. Quando o acordo foi firmado, após anos de crescimento, a perspectiva era que a indústria automobilística atingisse mais de 4 milhões de unidades em 2015, mas o que ocorreu de fato foi uma retração para menos de 2,7 milhões. Considerando que a Volkswagen pauta suas Relações Trabalhistas em um modelo de diálogo permanente, e busca estabelecer condições para um futuro sustentável da unidade de Taubaté, a Empresa procurou o Sindicato para discussão de alternativas ao cenário apresentado.
As negociações se iniciaram há quatro meses, com apresentação, pela empresa, de diversas propostas de aditamento ao atual acordo, revisando condições neste estabelecidas e propondo novas com foco no equilíbrio financeiro da fábrica frente ao cenário atual de mercado e as projeções para 2015 e 2016. Após diversas conversas com a entidade sindical, a Empresa chegou a uma proposta consistente com objetivo de adequar o efetivo de pessoal e os custos trabalhistas de forma equilibrada e sustentável. Para adequação do efetivo, esta proposta contemplava a continuidade de Programas Voluntários com incentivo financeiro, Programas de Aposentadoria e também a internalização de algumas atividades para alocação de parte do excedente de pessoal. Com relação aos custos de pessoal elevados, foram propostas modificações nos conceitos de reajuste de salários e participação nos resultados, mas com modelos de compensação aos empregados, e com possibilidade de planejamento para todos. 
Lamentavelmente, a última proposta apresentada pela empresa foi rejeitada pelo sindicato e reprovada em assembleia pelos trabalhadores, sem a apresentação de alternativa suficiente frente ao cenário por parte da Entidade Sindical. 
Em razão da urgência do cenário, conforme previamente informado, a empresa teve que iniciar as medidas de adequação de custos com foco na sustentabilidade do negócio. No entanto, a entidade sindical decidiu deliberar pelo movimento grevista, o que apenas prejudica ainda mais a situação da fábrica de Taubaté. 
A empresa reforça que está disposta a discutir alternativas que verdadeiramente atinjam o equilíbrio necessário para o futuro da nossa unidade.
Volkswagen do Brasil”


E no jornal IN OFF
www.jornalinoff.com.br


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Sindicato aciona Justiça contra demissões na Volks em Taubaté

Hernani Lobato, presidente do SindMetau
Volks, linha de montagem


Dissídio coletivo foi protocolado no Tribunal Regional do Trabalho.
Audiência de conciliação será realizada no dia 25, em Campinas.


O Sindicato dos Metalúrgicos acionou a Justiça contestando as demissões realizadas no início desta semana na fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP). O dissídio coletivo foi protocolado no fim da tarde desta quarta-feira (19) no Tribunal Regional do Trabalho.
No final da tarde desta quinta-feira, o TRT informou que a audiência de conciliação será realizada na próxima terça-feira (25), às 15h, em Campinas
De acordo com a entidade, a montadora descumpriu um acordo assinado em 2012 ao demitir cerca de 50 metalúrgicos na última segunda-feira (17). A empresa conta com cinco mil trabalhadores na planta de Taubaté que estão em greve desde o anúncio de demissões.
Em reunião realizada nesta quarta na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo entre sindicalistas, diretores da Volks e representantes do Estado, a empresa teria alegado aos representantes da categoria que deveriam consultar a direção na Alemanha para reverter as demissões. Uma nova reunião deve ser marcada.
Greve
A greve teve início no mesmo dia em que 250 funcionários retornaram  do layoff - que durou cinco meses. A fábrica de Taubaté produz o modelo Up!, Gol e Voyage.
Na semana passada, os trabalhadores haviam rejeitado uma proposta da empresa para um novo acordo de trabalho, que incluía novos benefícios no plano de demissão voluntária e propunha a redução do tempo de aposentadoria, de 35 para 33 anos e seis meses de contribuição. O sindicato acredita que as demissões foram retaliações da proposta que não foi aprovada.
Outro lado
Por meio de assessoria de imprensa, a Volkswagen informou que não irá se pronunciar sobre a ação no TRT e que a unidade de Taubaté tem os custos mais altos da empresa no Brasil. O número de demitidos também não foi informado.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Neneca agradece secretário por iluminação no Jardim Ana Emília

O vereador Luiz Henrique de Abreu “Neneca” (PDT) agradeceu ao secretário de Serviços Públicos, Alexandre Magno, pela iluminação feita no Jardim Ana Emília e nos demais bairros da região.
“Parabéns, Alexandre, temos muitas outras conquistas para os vereadores e população. Eles estão pagando pela taxa de iluminação, nada mais justo.”
Vôlei
Neneca destacou o desempenho da equipe de vôlei de Taubaté, pela conquista de dois títulos: nos Jogos Regionais e Supercopa São Paulo. “Em apenas dois anos, dois títulos. Acho que o vôlei está no caminho certo.”
Agradeceu ao prefeito Ortiz Junior (PSDB), ao secretário de Esportes, Cláudio Brazão “Macaé”, e à comissão técnica pelo trabalho desenvolvido com o time da cidade. “Parabéns pelo trabalho, este vereador sempre estará presente.”
Câmeras
Após ser procurado por moradores da Vila São José, o vereador Neneca requereu ao prefeito estudo para avaliar a possibilidade de implantação de câmera do COI (Centro de Operações Integradas) no largo da Inconfidência.
“Existe dificuldade no controle e fiscalização das pessoas que frequentam lugares públicos. Essas câmeras auxiliam nesse processo”, afirmou o parlamentar.
“Os moradores e comerciantes do bairro estão bastante temerosos com a falta de segurança na área e querem que essa providência seja tomada”, completou.
A praça da Inconfidência  está em uma área onde se encontra um grande número de escolas e creches, além do que o Pamo (Posto de Atendimento Médico e Odontológico) da Vila São José fica no local. “A câmera do COI beneficiará a região, pois monitorará o lugar e trará segurança à população”, concluiu Neneca


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Funcionários da Daruma param atividades como protesto em Taubaté

Funcionários da empresa de telecomunicações Daruma, em Taubaté, pararam os serviços por uma hora nesta terça-feira (18). Segundo trabalhadores, a empresa enfrenta problemas financeiros e deixou de fazer repasses de FGTS aos seus funcionários.
Segundo eles, desde 2012 a empresa não repassa o Fundo de Garantia. Além disso, os funcionários não receberam a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que deveria ser paga em junho. Em protesto, os trabalhadores pararam os serviços por uma hora.
O Sindicato dos Metalúrgicos informou que a empresa vem enfrentando problemas financeiros. A Daruma tem cerca de 350 funcionários e faz serviços no ramo de telefonia e informática.
Até a publicação desta reportagem, nenhum representante da empresa comentou o assunto.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Metalúrgicos da Volks entram em greve contra demissões em Taubaté

Segundo sindicato, entre 50 e 100 funcionários foram desligados.
Volkswagen afirma em nota que a planta do Vale é a mais cara do Brasil.



Funcionários da planta de Taubaté da Volkswagen decretaram greve no início da tarde desta segunda-feira (17). A paralisação foi uma forma de protesto após alguns funcionários do primeiro turno receberem cartas de demissões, durante uma reunião entre o Sindicato dos Metalúrgicos e diretores da empresa.
Segundo estimativa do sindicato, o número de demissões varia entre 50 e 100. Representantes da categoria afirmam que todos os 2.500 trabalhadores do segundo turno cruzaram os braços na tarde desta segunda-feira.

A greve iniciou-se no mesmo dia em que 250 funcionários da Volkswagen voltaram ao trabalho após 
passarem cinco meses em layoff. Outro grupo de 120 funcionários também saiu em layoff no dia 27 de abril e o retorno às atividades estava previsto para setembro. A fábrica de Taubaté produz o modelo Up!, Gol e Voyage.

Na última semana, o sindicato já havia anunciado a possibilidade de deflagrar a greve caso a empresa fizesse desligamentos na unidade de Taubaté. Os trabalhadores também rejeitaram uma proposta da empresa para um novo acordo de trabalho, que incluía novos benefícios no plano de demissão voluntária e propunha a redução do tempo de aposentadoria, de 35 para 33 anos de contribuição.
Outro lado
Em nota, a Volkswagen não informa se houve demissões na fábrica de Taubaté. Mas ressalta que a unidade tem os custos mais altos da empresa no Brasil e "que todos os esforços não foram suficientes para adequar a produção à demanda do mercado". Confira abaixo a íntegra da nota enviada pela montadora.
“Em razão do cenário do setor automotivo, diversas medidas de flexibilização da produção foram aplicadas em 2015, como por exemplo férias coletivas, suspensão temporária dos contratos de trabalho (lay-off), shut down, entre outras. No entanto, todos os esforços não foram suficientes para adequar a produção à demanda do mercado. Com foco na melhoria de competitividade da fábrica frente ao cenário atual da indústria automobilística e as projeções para 2015 e 2016, a Volkswagenbuscou alternativas junto ao Sindicato, realizando desde Abril um processo de negociação para a composição de uma proposta que permitisse a adequação necessária da estrutura de efetivo e custos da unidade, que hoje são os mais altos da Volkswagen no Brasil. A Empresa apresentou uma proposta balanceada, que  contemplava a continuidade de formas de adequação de efetivo através de Programas Voluntários com incentivo, entre outras medidas. Apesar de a proposta não ter sido aprovada, continua urgente a necessidade de adequação de efetivo e otimização de custos para melhorar as condições de competitividade de Taubaté.”
Crise das montadoras
Nesta segunda-feira, a chinesa Chery anunciou férias coletivas para funcionários da fábrica de Jacareí, no interior de São Paulo. Segundo a empresa, cerca de 200 operários são afetados pela medida. O Sindicato dos Metalúrgicos diz que as férias abrangem até cerca de 300 pessoas.
Em São José dos Campos, também no interior paulista, a GM anunciou 798 demissões, e os funcionários começaram uma greve. Uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho ainda nesta segunda-feira, irá definir a legitimidade da paralisação.


Após 5 meses em layoff, operários da Volks voltam ao trabalho em Taubaté

Ao todo, 250 trabalhadores estavam com contratos suspensos desde março.
VW alega que medida foi necessária para adequar produção à demanda.




Após cinco meses com os contratos suspensos temporariamente (layoff), 250 funcionários da Volkswagen, em Taubaté (SP), voltaram ao trabalho nesta segunda-feira (17).  O grupo estava com o contrato de trabalho suspenso desde março deste ano.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a montadora alegou que a medida foi necessária para adequar a produção à demanda do mercado.

Além dos trabalhadores que retornaram à empresa nesta segunda, outro grupo de 120 funcionários também saiu em layoff no dia 27 de abril e deve voltar às atividades em setembro. A fábrica de Taubaté produz o modelo Up!, Gol e Voyage.

Crise
Na última semana, funcionários da fábrica da Volks, em Taubaté, ameaçaram fazer greve caso a montadora faça demissões na unidade. Os trabalhadores também rejeitaram uma proposta da empresa para um novo acordo de trabalho, que incluía novos benefícios no plano de demissão voluntária e propunha a redução do tempo de aposentadoria, de 35 para 33 anos de contribuição.

sábado, 15 de agosto de 2015

General Motors oficializa 798 demissões na planta de São José

Em comunicado oficial enviado no início da noite desta sexta-feira (14), a General Motors do Brasil oficializou que demitiu 798 funcionários na última semana na planta deSão José dos Campos. Segundo a empresa, todas as demissões foram feitas no dia 7 de agosto e não há previsão de novas demissões na unidade (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).
No comunicado a empresa afirma que esgotou todas as possibilidades e que o complexo de São José dos Campos não está competitivo. A queda de vendas e os estoques altos foram os motivos alegados para a montadora para o corte de pessoal, visando redução de custos.
Os funcionários da fábrica continuam em greve. A GM recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e a legalidade da greve será julgada em uma audiência marcada para segunda-feira, em Campinas.

O Sindicato nega as acusações da empresa. "Estamos exercendo um direito constitucional de greve diante da empresa e fazendo abordagem dos poucos funcionários que aparecem para trabalhar, mas nenhum deles está impedido de entrar na fábrica. Mesmo com a pressão da General Motors, mantemos a greve pacífica", diz Antônio Barros, conhecido como Macapá, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.
Na manhã desta sexta-feira o Sindicato realizou uma manifestação que chegou a parar a Rodovia Presidente Dutra. Na nota, a empresa voltou a alegar que os sindicalistas voltaram a cometer agressões físicas e verbais, impedindo a entrada de funcionários que querem trabalhar.
Leia a nota da General Motors:
"A GM sempre procurou manter seus empregados e suas famílias bem informados sobre os fatos, principalmente para que todos estejam em sintonia com o presente e com o futuro.
Nesse momento estamos enfrentando o pior resultado para todos: as demissões e uma greve iniciada no dia 10/08,que mantém todos os portões bloqueados, impedindo a entrada de todos os empregados que desejam trabalhar. A empresa gostaria de tranquilizar os empregados e seus familiares, esclarecendo sobre alguns itens que estão sendo divulgados em relação ao atual momento e o futuro do Complexo de São José dos Campos., Este é um dos compromissos da GM: informar e valorizar a verdade!
01. A empresa já havia informado por diversas vezes que está passando por uma forte crise econômica e que o Complexo de São José dos Campos não está competitivo há algum tempo. As vendas caíram, os estoques estão altíssimos, temos uma fábrica de alto custo e estamos com excedente de pessoal.
02. Não faz parte da cultura GM demitir as pessoas sem antes esgotar as alternativas para a manutenção dos empregos, mkesmo nas situações mais adversas pelas quais já passou. Tudo que poderia ser feito, a empresa fez. Inclusive discutiu alternativas com o Sindicato por diversas vezes.
03. Foram utilizadas as alternativas de férias coletivas, compensações de jornadas (dayoff), layoff e PDVs.
04. Por tais razões, infelizmente, no dia 07/08/2015 foram desligados 798 empregados. E não é verdade que houve desligamentos após essa data, nem tampouco que o número é superior a este divulgado.
05. Não há previsão de outros desligamentos nesse momento.
06. No dia 12/08/2015, um Oficial de Justiça entregou ao Presidente do Sindicato, uma liminar que resumidamente, tem como objetivo conceder o direito para aqueles que queiram trabalhar, entrem em segurança e assumam seus postos de trabalho, mas o Sindicato não está cumprindo a determinação judicial.
07. No dia 14/08/2015, representantes da empresa acompanharam dois oficiais de justiça que chegaram na empresa para entregar aos representantes do Sindicato, uma nova notificação para desobstrução das entradas e ainda fazer uma constatação sobre o descumprimento da liminar.
08. Lamentavelmente, durante a entrega do documento, foram registrados atos agressivos verbais e físicos, contra os representantes da empresa e contra os Oficiais de Justiça mesmo na presença de policiais.
09. A empresa reconhece o direito à greve e manifestações, mas é inaceitável qualquer tipo de agressão, desrespeito às pessoas e impedimento ao direito de ir e vir com segurança.
Julgamos importante enviar essa mensagem nesse momento difícil, onde a violência e o culto ao medo parecem ser mais relevantes do que a reflexão e a razão. Pretendemos, assim, de forma bem transparente, apresentar a verdade sobre os fatos que infelizmente vem sendo distorcidos há algum tempo, em prol de interesses pessoais e políticos do Sindicato dos Metalúrgicos que nada tem que ver com o futuro da fábrica de São José dos Campos no longo prazo e a consequente manutenção dos nossos empregos.
Reflita sobre os fatos e tome a melhor decisão para você e sua família.
General Motors do Brasil. 14 de agosto de 2015"