terça-feira, 3 de junho de 2014

Plenário do CNJ presta homenagem ao ministro Joaquim Barbosa



Dias após anunciar a aposentadoria do serviço público, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Joaquim Barbosa, foi homenageado no início da 190º Sessão Ordinária do Conselho, nesta terça-feira (3/6). Discursos ressaltaram a atuação do ministro em favor do aperfeiçoamento do Poder Judiciário e também sua história de vida.
“No ensejo da nossa primeira sessão plenária após o anúncio público de sua próxima aposentadoria, quero externar, em meu nome, e em nome dos meus pares, a consternação generalizada pelo seu afastamento do cargo que sempre soube honrar. Então nos juntamos ao reconhecimento das pessoas de bem do quanto o seu profícuo labor serviu à causa da Justiça em seu dioturno aperfeiçoamento, mostrando a importância do imperativo inarredável de sempre se marcar a independência do Poder Judiciário na árdua missão de julgar, inclusive os poderosos”, afirmou a conselheira Ana Maria Amarante, que falou em nome dos demais integrantes do CNJ.
O vice procurador-geral da República Odim Brandão, representante do Ministério Público na sessão ordinária do CNJ, também homenageou o ministro Joaquim Barbosa. “Eu gostaria, com as maiores forças, deplorar sua aposentadoria, a aposentadoria prematura de Vossa Excelência”, declarou Brandão, que também destacou a formação intelectual do ministro.
“Gostaria de chamar a atenção para um ponto que, na discussão sobre a presença de Vossa Excelência no cenário público, tem sido um pouco obscurecido e mereceria lembrança. Gostaria de ressaltar que o livro, além da extensão da memória, no caso de Vossa Excelência ele transformou um garoto pobre, um garoto de família humilde, em um doutor pela Sorbonne e depois um presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), cuja retirada é anunciada em capas de revista, jornais e nos principais canais de comunicação do país como nunca se fez”, discursou o integrante do Ministério Público, acrescentando que o ministro Joaquim Barbosa simboliza “a força da educação na formação de quadros independentes do Estado Brasileiro”.

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