Os funcionários da Volkswagen retornaram
ao trabalho na fábrica de Taubaté (SP) nesta segunda-feira (31) após 12
dias de greve. Ao todo, a unidade emprega cerca de cinco mil pessoas e produz o Up!, Gol e Voyage.
O retorno ao trabalho foi aprovado
em assembleia na última sexta-feira após a empresa apresentar uma proposta em
que cancela 43 demissões na unidade.
Além da reversão dos desligamentos, a proposta ainda tem outros 16 itens. Também houve um consenso sobre a criação de um Plano de Demissssão Voluntária (PDV), válido até 11 de setembro, além de um Programa de Aposentadoria Antecipada. A empresa não informou a meta de adesão ao PDV, mas a fábrica tem cerca de 500 excedentes.
Além da reversão dos desligamentos, a proposta ainda tem outros 16 itens. Também houve um consenso sobre a criação de um Plano de Demissssão Voluntária (PDV), válido até 11 de setembro, além de um Programa de Aposentadoria Antecipada. A empresa não informou a meta de adesão ao PDV, mas a fábrica tem cerca de 500 excedentes.
Quando houver necessidade de
readequação de funcionários, a empresa se comprometeu a adotar outras medidas
como layoffs e Programa de Proteção ao Emprego (PPE).
O acordo também determinou uma
Participação de Lucros e Resultados (PLR) para 2015, que varia entre R$ 13.375
e R$ 16,3 mil. Também prevê novos investimentos, para as produções de modelos
Up!, Voyage e Gol para a
planta de Taubaté até 2017. O piso salarial da multinacional fica determinado
em R$ 1.650.
Em nota anterior, a Volkswagen
afirma que o acordo "fortalece as bases de um futuro sustentável para a
Unidade Taubaté".
Greve
Após as 43 demissões, os trabalhadores entraram em greve e o Sindicato dos Metalúrgicosentrou na Justiça do Trabalho alegando que a empresa descumpria uma convenção coletiva assinada em 2012. A classe exigia o cancelamento imediato das demissões.
Após as 43 demissões, os trabalhadores entraram em greve e o Sindicato dos Metalúrgicosentrou na Justiça do Trabalho alegando que a empresa descumpria uma convenção coletiva assinada em 2012. A classe exigia o cancelamento imediato das demissões.
Antes do acordo, a proposta da Volks
era de manter as demissões, além de abrir um Plano de Demissões Voluntárias e
um Programa de Aposentadoria.
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