sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Funcionários aceitam proposta e encerram greve na Volks de Taubaté

Volkswagen irá reverter 43 demissões anunciadas em 17 de agosto.
Multinacional também irá lançar um PDV e um Plano de Aposentadoria



Os metalúrgicos da Volkswagen aceitaram a proposta da montadora e colocaram fim à greve, que já durava mais de 10 dias na planta de Taubaté, no interior de São Paulo. A decisão foi tomada após assembleia com os 5 mil funcionários da fábrica na tarde desta sexta-feira (28). O efetivo retoma a produção na segunda-feira (31).
A proposta da Volkswagen que foi aceita pelos trabalhadores abrange 17 itens. O ponto principal foi a reversão das 43 demissões que deram origem à greve em 17 de agosto. Também houve um consenso sobre a criação de um Plano de Demissssão Voluntária (PDV), válido até 11 de setembro, além de um Programa de Aposentadoria Antecipada. A empresa não informou a meta de adesão ao PDV.
Quando houver necessidade de readequação de funcionários, a empresa se comprometeu a adotar outras medidas como layoffs e Programa de Proteção ao Emprego (PPE).
O acordo também determinou uma Participação de Lucros e Resultados (PLR) para 2015, que varia entre R$ 13.375 e R$ 16,3 mil. Também prevê novos investimentos, para as produções de modelos Up!, Voyage e Gol para a planta de Taubaté até 2017 - os modelos já são fabricados em Taubaté O piso salarial da multinacional fica determinado em R$ 1.650.
Em nota, a Volkswagen afirma que o acordo "fortalece as bases de um futuro sustentável para a Unidade Taubaté".
A Greve
Após as 43 demissões, o Sindicato dos Metalúrgicos decretou a greve e entrou na Justiça do Trabalho alegando que a empresa descumpria uma convenção coletiva assinada em 2012. A classe exigia o cancelamento imediato das demissões.
Antes do acordo, a proposta da Volks era de manter as demissões, além de abrir um Plano de Demissões Voluntárias e um Programa de Aposentadoria.

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