Funcionários da planta em Taubaté estão parados há mais de uma semana.
Nova audiência de mediação será realizada na próxima segunda-feira (31)
Após cerca de 4 horas de negociação, terminou sem
acordo a reunião entre a Volkswagen e Sindicato dos Metalúrgicos para tentar
pôr fim à greve que já dura mais de uma semana na fábrica de
Taubaté, no interior de São Paulo. Empresa e representantes da categoria
participaram de um encontro na tarde desta terça-feira no TRT (Tribunal
Regional do Trabalho), em Campinas (SP). A greve será mantida e uma nova
audiência foi marcada para segunda-feira (31).
Os funcionários da montadora deram início à greve
depois que a empresa demitiu 43 trabalhadores - inicialmente o sindicato
informou que eram 50. Desde então, todo efetivo da planta, que tem cerca de 5
mil funcionários, paralisou as atividades.
Na reunião desta terça, o sindicato pedia a readmissão
do efetivo e cobrou a multinacional sobre um acordo firmado 2012, com validade
até 2017, que asseguraria os empregos na planta no período.
A Volks confirmou o acordo, mas sustenta que que
como houve retração nas vendas nos primeiros sete meses deste ano, a montadora
precisou adotar medidas de flexibilidade, como férias coletivas e banco de
horas, mas que as ações não foram suficientes para adequar a produção à demanda
de mercado e equilibrar financeiramente a unidade.
A empresa alega ainda que a planta de Taubaté possui um nível de remuneração maior do que a
média da região e das outras fábricas da empresa.
Por isso, há quatro meses a Volks informou que
propôs ao sindicato Planos de Demissão Voluntária e Programas de Aposentadoria,
além de mudanças na remuneração. As medidas foram recusadas.
Mobilização
A greve começou no mesmo dia em que 250 funcionários da Volkswagen voltaram ao trabalho após passarem cinco meses com os contratos de trabalho suspensos 'layoff'. Outro grupo de 120 funcionários também saiu em layoff no dia 27 de abril e o retorno às atividades está previsto para setembro. A fábrica de Taubaté produz o modelo Up!, Gol e Voyage.
A greve começou no mesmo dia em que 250 funcionários da Volkswagen voltaram ao trabalho após passarem cinco meses com os contratos de trabalho suspensos 'layoff'. Outro grupo de 120 funcionários também saiu em layoff no dia 27 de abril e o retorno às atividades está previsto para setembro. A fábrica de Taubaté produz o modelo Up!, Gol e Voyage.
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