Segundo sindicato, entre 50 e 100 funcionários
foram desligados.
Volkswagen afirma em nota que a planta do Vale é a mais cara do Brasil.
Volkswagen afirma em nota que a planta do Vale é a mais cara do Brasil.
Funcionários da
planta de Taubaté da Volkswagen decretaram greve no
início da tarde desta segunda-feira (17). A paralisação foi uma forma de
protesto após alguns funcionários do primeiro turno receberem cartas de
demissões, durante uma reunião entre o Sindicato dos Metalúrgicos e diretores
da empresa.
Segundo
estimativa do sindicato, o número de demissões varia entre 50 e 100.
Representantes da categoria afirmam que todos os 2.500 trabalhadores do segundo
turno cruzaram os braços na tarde desta segunda-feira.
A greve iniciou-se no mesmo dia em que 250 funcionários da Volkswagen voltaram ao trabalho após passarem cinco meses em layoff. Outro grupo de 120 funcionários também saiu em layoff no dia 27 de abril e o retorno às atividades estava previsto para setembro. A fábrica de Taubaté produz o modelo Up!, Gol e Voyage.
Na última semana, o sindicato já havia anunciado a possibilidade de deflagrar a greve caso a empresa fizesse desligamentos na unidade de Taubaté. Os trabalhadores também rejeitaram uma proposta da empresa para um novo acordo de trabalho, que incluía novos benefícios no plano de demissão voluntária e propunha a redução do tempo de aposentadoria, de 35 para 33 anos de contribuição.
A greve iniciou-se no mesmo dia em que 250 funcionários da Volkswagen voltaram ao trabalho após passarem cinco meses em layoff. Outro grupo de 120 funcionários também saiu em layoff no dia 27 de abril e o retorno às atividades estava previsto para setembro. A fábrica de Taubaté produz o modelo Up!, Gol e Voyage.
Na última semana, o sindicato já havia anunciado a possibilidade de deflagrar a greve caso a empresa fizesse desligamentos na unidade de Taubaté. Os trabalhadores também rejeitaram uma proposta da empresa para um novo acordo de trabalho, que incluía novos benefícios no plano de demissão voluntária e propunha a redução do tempo de aposentadoria, de 35 para 33 anos de contribuição.
Outro lado
Em nota, a
Volkswagen não informa se houve demissões na fábrica de Taubaté. Mas ressalta
que a unidade tem os custos mais altos da empresa no Brasil e "que todos
os esforços não foram suficientes para adequar a produção à demanda do
mercado". Confira abaixo a íntegra da nota enviada pela montadora.
“Em razão do
cenário do setor automotivo, diversas medidas de flexibilização da produção
foram aplicadas em 2015, como por exemplo férias coletivas, suspensão
temporária dos contratos de trabalho (lay-off), shut down, entre outras. No
entanto, todos os esforços não foram suficientes para adequar a produção à
demanda do mercado. Com foco na melhoria de competitividade da fábrica frente
ao cenário atual da indústria automobilística e as projeções para 2015 e 2016,
a Volkswagenbuscou
alternativas junto ao Sindicato, realizando desde Abril um processo de
negociação para a composição de uma proposta que permitisse a adequação
necessária da estrutura de efetivo e custos da unidade, que hoje são os mais
altos da Volkswagen no Brasil. A Empresa apresentou uma proposta balanceada,
que contemplava a continuidade de formas de adequação de efetivo através
de Programas Voluntários com incentivo, entre outras medidas. Apesar de a
proposta não ter sido aprovada, continua urgente a necessidade de adequação de
efetivo e otimização de custos para melhorar as condições de competitividade de Taubaté.”
Crise das
montadoras
Nesta segunda-feira, a chinesa Chery anunciou férias coletivas para funcionários da fábrica de Jacareí, no interior de São Paulo. Segundo a empresa, cerca de 200 operários são afetados pela medida. O Sindicato dos Metalúrgicos diz que as férias abrangem até cerca de 300 pessoas.
Nesta segunda-feira, a chinesa Chery anunciou férias coletivas para funcionários da fábrica de Jacareí, no interior de São Paulo. Segundo a empresa, cerca de 200 operários são afetados pela medida. O Sindicato dos Metalúrgicos diz que as férias abrangem até cerca de 300 pessoas.
Em São José dos
Campos, também no interior paulista, a GM anunciou 798 demissões, e os funcionários começaram uma
greve. Uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho ainda nesta segunda-feira,
irá definir a legitimidade da paralisação.
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