O paciente tem direito de escolher o médico que irá tratá-lo. A afirmação é do vereador Luizinho da Farmácia (PROS) em requerimento protocolado na Câmara de Taubaté, com o objetivo de cobrar da Prefeitura informações sobre o atendimento nos Pamos (Postos de Atendimento Médico e Odontológico) por região.
Luizinho quer que este posicionamento seja revisto, deixando a critério do interessado escolher o local e o profissional que vai atendê-lo. “A relação médico-paciente é uma das mais estreitas em termos de relacionamento. É de suma importância que o paciente tenha confiança no profissional, uma vez que é sua saúde que o preocupa.
“Tirar do cidadão a opção de escolher o profissional que poderá acompanhá-lo em seu tratamento provoca um desconforto a ele, gera intranquilidade e abalo psicológico”, continuou Luizinho, com base em depoimentos de munícipes.
Segundo o vereador, a Secretaria da Saúde até pode alegar que impor ao paciente que procure o Pamo de sua região para fazer sua primeira consulta com o médico generalista, e se for o caso este encaminhará o paciente ao especialista. “Mesmo nestes casos o paciente deve ter o direito de escolher o profissional que vai tratar de sua doença, e não a ele ser imposto que o especialista será o médico A ou B ao prazer da atendente que marca a consulta.”
O vereador acrescentou que, no caso de tratamento feito por médico generalista, dependendo da moléstia, ele prossegue com o atendimento ao paciente, situação que se repete com pediatras e ginecologistas que atendem diretamente no Pamo. “Em muitos casos, eles não atendem à confiança da mãe e da mulher, que, pela imposição, é tolhida de optar pelo profissional que vai acompanhá-la.”
Quanto à alegação de que a livre escolha pode elevar o número de atendimentos em determinados Pamos, Luizinho avaliou que é necessário realizar estudo e pontuar os motivos. “Entendemos que esta administração tem buscado melhorar os serviços em várias áreas, no entanto, entendemos que não é limitando a área de atuação do atendimento médico na região do munícipe, castrando seu direito escolha, que vai trazer um serviço de qualidade para a população.”
“É necessário pensar o futuro, informatizar os Pamos, criar uma política de prevenção à saúde, até porque nossa população está mais longeva, e para tanto é necessária uma atuação conjunta dos órgãos que compõem a administração pública para incutir na população este princípio”, considerou o vereador, que irá promover uma pesquisa de satisfação quanto às mudanças.
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