O catão da Vila São Geraldo está sendo “caçado” pela Câmara de Vereadores da bucólica São Luiz do Paraitinga por ter espoliado o município em janeiro de 2010, quando faturou R$ 4.550,00 por um serviço não comprovadamente realizado, segundo o Tribunal de Contas.
O caudilhete desnecessário interpelou os vereadores Vanderson Virgílio Campos e Luiz Roberto Antunes, que visitavam a Câmara Municipal de Taubaté na quarta-feira (23/04) sobre a investigação em andamento na Câmara de São Luiz do Paraitinga.
Os vereadores interpelados são membros da Comissão Especial Permanente de Fiscalização Orçamentária da Câmara Municipal daquele município, que apura possíveis irregularidades em sua contratação, sem licitação, em 2009, e especialmente em 2010, quando a cidade estava submersa na maior enchente de sua história.
Clique aqui para ler a conclusão do escritório regional do Tribunal de Contas, em Guaratinguetá, sobre a contratação do Catão da Vila São Geraldo em 2010 pela Câmara de Sãoi Luiz do Paraitinga.
DEPOIMENTO
Na sessão de ordinária de terça-feira (22/04), os vereadores tomaram o depoimento de Álvaro Augusto Ferreira, diretor de Meio Ambiente da Prefeitura do município e ex-funcionário da Câmara Municipal.
A Câmara de São Luiz do Paraitinga ainda não iniciou uma comissão especial de inquérito porque o vereador petista Marcelo Henrique Toledo está titubeante e não acompanhou os demais membros da Comissão Permanente de Fiscalização Orçamentária.
O que está sendo investigado pela Câmara Municipal é a forma como Joffre Neto foi contratado e a tentativa da vereadora petista Edilene Alves Pereira de aprovar uma lei em 2010, vetada pela prefeita Ana Lúcia Bilard, criando um cargo para acomodar o Catão da Vila São Geraldo.
Por enquanto, os vereadores estão reunindo documentos que não foram destruídos pela enchente de 2010, inquirindo testemunhas para, ao final, oferecer um relatório robusto ao Ministério Público.
A alegada inexperiência da vereadora Edilene Alves Pereira usada como justificativa para contratar Joffre Neto em 2009 não é aceita pacificamente pelos vereadores, que rejeitam a forma açodada de sua contratação em 2010.
A vereadora está sendo questionada porque a contratação de Joffre Neto em 2009 consumiu 40% do orçamento anual da Câmara Municipal. A contratação de 2010 é considerada um descalabro: Joffre Neto recebeu a polpuda soma de R$ 4.550,00 e não prestou o serviço contratado, segundo o TC.
O Catão da Vila São Geraldo adora jogar para a torcida, mas os seus malfeitos ele tenta esconder dos eleitores, com o processo que responde em Taubaté por improbidade administrativa. Joffre Neto foi ao Tribunal de Justiça tentar tornar o processo “segredo de justiça”. Não conseguiu.
Na tentativa de esconder suas próprias mazelas, o Catão da Vila São Geraldo lança mão das redes sociais para instigar os eleitores contra seus adversários políticos, como está fazendo agora com José de Angelis – Bilili.
Veja aqui a postagem de Joffre Neto no Facebook.
“COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DA SAÚDE
Antes da sessão reunimos a CPI da Saúde, a qual presido e da qual participam a Ver.a Maria Gorete e o Ver. Diego Fonseca (presentes também na reunião nosso correligionário do PSB o Ver. João Vidal , o ex-vereador Jair Gomes, assessora da Ver.a Gorete e Isabel Camargo, minha chefe de gabinete - foi ela quem tirou a foto que ilustra este post).
Deliberamos convocar, pela enésima vez, o Ver. Bilili, que fez vários denúncias, envolvendodiversas pessoas da Prefeitura e fora dela.
No entanto, o vereador parece não conseguir reunir coragem para vir até a CPI e confirmar suas acusações. Todos os acusados foram ouvidos e desmentiram suas afirmações, com fartos testemunhos e documentos.
Jair Gomes,Diego Fonseca, João Vidal, Maria Gorete e Joffre Neto |
Os depoimentos serão no próximo dia 8 de maio, às 14h00. Após estes a CPI encerra seus trabalhos com o relatório final.”
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