sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Marketing Político – O preço da eleição



Muito se fala do preço das eleições no Brasil. Mas será que alguem já questionou o quanto custou para nosso país as duas ditaduras?
Quem pensa em tirar dinheiro do povo para eleição garanto que nunca pensou nisso.
Tudo tem seu preço. A democracia e a liberdade não são diferentes. Como levar ao conhecimento da população o pleito de ser candidato e sua plataforma se não for através da comunicação e da propaganda?
Vamos ter que refletir se queremos tirar dinheiro público que deve ser usado para as necessidades básicas do brasileiro (Saúde, Educação, Transporte, Habitação) e colocar essa verba em campanhas eleitorais, pois é isso que se está pleiteando com a mudança da legislação (financiamento público de campanhas eleitorais).
Alegam que os pequenos partidos estariam sendo prejudicados nos pleitos.
O princípio democrático é o da representação. Nos E.U.A a própria população, alem das pessoas juridicas, contribuem financeiramente até pela internet,  para que seus candidatos se apresentam e coloquem suas propostas nos meios de comunicação através de anuncios pagos na TV e no rádio. Ou seja aportam recursos nos candidatos que apoiam. Esse é o principio da representação, onde quem quer ser representado colabora para que seu candidato o represente, tanto no parlamento quanto nos cargos executivos. Se um partido ou candidato não tem representação, obviamente que não tem quem o queira como representante e, obviamente, não coloca recursos neste candidato ou partido.
Recursos públicos para campanhas eleitorais é posibilitar quem não tem representação popular a por a mão em dinheiro público para satisfazer o ego de alguns poucos gatos pingados. Quem tem representação e tem que o quer como representante, tem recursos oriundos desses apoiadores.
Assim se faz a democracia, assim se faz um país livre.
Abaixo coloco uma matéria da revista ISTO È e destaco a fala do sociólogo Fábio Gomes: “Talvez esse seja o preço da manutenção e aprimoramento da democracia

O preço da eleição

PROVA DO FÔLEGO DA DEMOCRACIA BRASILEIRA, A INDÚSTRIA DO VOTO DEVE MOVIMENTAR MAIS DE R$ 13 BI NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2012

Alan Rodrigues
No dia 7 de outubro de 2012, 135 milhões de brasileiros vão às urnas escolher 5.565 prefeitos e 57.748 vereadores que darão as cartas nos municípios nos próximos quatro anos. Mais do que uma manifestação da solidez democrática do País, as eleições são também um negócio bilionário. Segundo dados da Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o próximo pleito deve movimentar pelo menos R$ 13 bilhões, valor que corresponde a quase todo o faturamento anual de uma empresa como a Usiminas, uma das maiores siderúrgicas da América Latina. Parte desse montante é bancada pelo próprio contribuinte brasileiro. Apenas o TSE vai desembolsar R$ 6 bilhões para organizar as eleições e R$ 1 bilhão será gasto com propaganda eleitoral gratuita. Mas existe o outro lado. Números obtidos com exclusividade por ISTOÉ revelam que os candidatos devem injetar na economia pelo menos R$ 6 bilhões, dinheiro investido na contratação de pessoal, marketing político e despesas operacionais. “Talvez esse seja o preço da manutenção e aprimoramento da democracia que serve de modelo para muitos outros países”, diz o sociólogo Fábio Gomes, do Instituto Informa, do Rio de Janeiro.
que serve de modelo para muitos outros países”,

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