Com a acirrada disputa por uma vaga no mercado de trabalho, quem não tiver inglês fluente pode ser considerado fora da competição. Basta olhar os jornais: a maioria dos classificados requer mão-de-obra especializada e alguém que conheça profundamente o idioma. Enfim, todos já sabem que o inglês é essencial para quem deseja manter-se no emprego ou está buscando uma vaga.
Hoje em dia, apenas “saber se virar” em inglês não adianta. O mercado de trabalho exige cada vez mais dos funcionários fluência, compreensão de textos e diálogos e elaboração de textos. Aliás, essa não é uma exigência das empresas e sim de uma economia globalizada onde as barreiras de informação se tornam cada dia menores. Falar com vários países do mundo é hoje uma realidade tão freqüente que quem não se comunica em inglês simplesmente não consegue realizar diversas tarefas.
Qualificações indispensáveis para o profissional, a falta de um idioma ou de conhecimento de informática no curriculum impede o candidato de passar para outras fases do processo seletivo. "O empregador sempre prefere ter um funcionário que tenha investido em sua própria carreira, com uma base sólida em inglês e até mesmo com uma terceira língua", explica a diretora executiva do CCAA, Eliane Estéfano.
Como o inglês é indispensável no curriculum, as empresas procuram atualmente profissionais que dominem o inglês e também o espanhol. O crescimento dos negócios advindo do fortalecimento do Mercosul e a quantidade de investimentos feitas no país por empresários espanhóis – a Espanha é o segundo país que mais investe no Brasil, só perdendo para os Estados Unidos da América – fizeram do espanhol um diferencial importante na hora da disputa por uma vaga.
Os que tiverem fluência nesses idiomas têm ótimas chances de conseguir um emprego com melhor salário. A previsão é que, em 2014, com a Copa do Mundo de Futebol no Brasil, o número de oportunidades cresça ainda mais.
Atentos aos pré-requisitos do mercado de trabalho, pais matriculam seus filhos em cursos de idiomas cada vez mais cedo – a partir dos seis anos já é possível iniciar o aprendizado de outra língua – ou então procuram colégios que ofereçam esse diferencial. Já há instituições de ensino que adotam o sistema de terceirização do inglês, visando preparar o estudante para a competição profissional e para o vestibular.
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