domingo, 31 de maio de 2015

Taubaté devolve goleada contra CAV e fatura A3 do Campeonato Paulista

Após 12 anos, o torcedor do Taubaté volta a gritar "É campeão". O Burro da Central goleou o Votuporanguense na manhã deste domingo, por 4 a 0, no Joaquinzão e conquistou o título da Série A3 Paulista. Os gols da vitória foram marcados por Lelo e Fandinho, no primeiro tempo. Na segunda etapa, Elton e Fandinho definiram o placar.
A partida desta manhã serviu apenas para definir o campeão do estadual. Taubaté e Votuporanguense entraram em campo com o acesso à Série A2 Paulista garantido. Juventus e Atibaia foram os outros dois times que também subiram de divisão.
Taubaté Troféu posada (Foto: Bruno Castilho/ Divulgação)Taubaté fatura o título da Série A3 após 12 anos de seca (Foto: Bruno Castilho/ Divulgação)
O primeiro tempo foi um bombardeio do Taubaté. No pesado gramado do Joaquinzão, encharcado pela chuva, o Burro da Central impôs correria pelas pontas desde o início do jogo. Se havia dúvida sobre a possibilidade de reverter um 3 a 0, o Alviazul diminuiu logo aos sete minutos, quando Lelo aproveitou cruzamento de Rafael Piauí e abriu o placar. A pressão continuou. O Votuporanguense não queria apenas se defender, tentava ir ao ataque, mas não criava. Com apenas 15 minutos, mais uma explosão no Joaquinzão. Desta vez, Fandinho aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou certeiro para encher o torcoedor do Taubaté de esperança. O CAV ficava ainda mais apreensivo. Pelos 30 minutos da primeira etapa, os donos da casa tentaram, mas desperdiçaram chances. No fim do segundo tempo, Willian, do Votuporanguense, acertou um chutaço de fora da área, e Ronaldo fez grande defesa para evitar o gol dos visitantes.
O ritmo não caiu no segundo tempo. Com oito minutos, o Taubaté só não marcou o terceiro porque uma poça d'água na área não deixou. Fandinho chutou após bate-rebate na área, quando o goleiro Thiago estava caído. A bola ia entrando, mas parou no meio do caminho dando tempo para o arqueiro se recuperar e ficar com a bola. O Votuporanguense melhorou após o susto. Equilibrou as ações, e o Taubaté não conseguiu mais chegar com tanta frequência à área adversária. O jogo ganhou contornos dramáticos nos minutos finais. O Burro da Central tentava, o CAV se segurava. No finzinho do jogo, após cruzamento de Ferreira, Elton se esticou todo e, de carrinho, marcou o gol do título do Taubaté. Em um contra-ataque nos acréscimos, Elton, mais uma vez, definiu o placar.
TAUBATÉ 4 X 0 VOTUPORANGUENSE
Ronaldo; Marlon, Léo, Bruno Fandinho e Wellington Carioca; Willian, Nildo, Rodrigo Soares e Danillo (Ferreira - 20'2ºT); Lelo (Elton - 26' 2ºT) e Rafael Piauí (Gustavo - 26' 2ºT)
Thiago Moraes; Afonso, Caio Cesar, Danilo Costa e Willian; Paulo Vitor, Paulinho (Tabarana - 40'1ºT), Paulo Josué e Victor Palito (João Victor - 15' 2ºT); Brunão e Anderson Cavalo
Técnico: Ito Roque 
Técnico: Marcelo Dias 
Gols: Lelo (1-0 TAU - 7' 1ºT), Fandinho (2-0 TAU - 15' 2ºT) e Elton (41' 2ºT e 47' 2ºT)
Cartões:  Danillo (TAU); Afonso, Vitor Palito e Paulo Vitor (VOT)
Local: Estádio Joaquinzão - Taubaté/SP 

sábado, 30 de maio de 2015

Digão quer explicações da Secretária de Finanças sobre cobrança abusiva de IPTU

Os valores do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) cobrados de proprietários de terrenos do Portal do Vale estão sendo questionados pelo vereador Rodrigo Luis Silva “Digão” (PSDB), que junto a Pollyana Gama (PPS) apresentou pedido de convocação da secretária de Finanças, Odila Sanches, para esclarecer o assunto.
“O que me irrita é a prepotência da secretária, que estipulou 40 dias para tentar solucionar um problema que é visível. Várias pessoas começaram a pagar, e a secretária vai ter que dar uma desculpa muito bem fundamentada, porque vamos tomar atitude”, afirmou.
O parlamentar apresentou reportagem exibida pela TV Vanguarda, em que proprietários de terrenos no Portal reclamam dos valores cobrados de IPTU - entre R$2 mil e R$4 mil, para áreas a partir de 2.500 m², enquanto moradores do bairro ao lado, o Vista Alegre, receberam cobranças até dez vezes mais baratas. Ao pedirem revisão dos valores na Prefeitura, os proprietários receberam a justificativa de que o valor estava correto.
A resposta da Prefeitura na reportagem é que, como a Planta Genérica é de 1997, novos loteamentos precisam ter valores atualizados, de acordo com o mercado.
Sobre os diferentes valores, a Prefeitura disse que terrenos vizinhos foram regularizados na década de 1970, por isso ainda seguem a antiga tabela.
“Contra fatos não há argumentos. Foi mencionado que o Vista Alegre é da década de 1970, isso é mentira, foi entregue há dois anos”, afirmou Digão. “Falar que o valor é baseado na Planta Genérica, que foi rejeitada pela Câmara, é crime”, afirmou Digão, referindo-se à revisão dos valores de IPTU encaminhada pela Prefeitura à Câmara por meio de projeto de lei, que foi retirado pelo prefeito após reunião com os vereadores.
“Vamos tomar atitude. A secretária pode procurar munícipes, donos de terrenos, fazer o que quiser, mas vai ter que prestar contas para a Câmara. Não vamos nos calar. O que fazíamos mandato passado fazemos agora também. Assinei todas as CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) abertas na Casa. Não vou ficar em cima do muro.”


quinta-feira, 28 de maio de 2015

Em defesa do esporte amador, Neneca pede liberação de verba

O vereador Luiz Henrique de Abreu “Neneca” (PDT) está reivindicando junto à Prefeitura de Taubaté a liberação de verba para a Liga Municipal de Futebol, para que possa realizar um campeonato amador em melhores condições.
Em ofício enviado ao prefeito, Neneca disse que aguarda a subvenção direcionada ao campeonato de futebol amador da cidade.
“O campeonato de futebol amador é um evento muito tradicional e importante para o nosso município, atraindo inúmeras pessoas aos campos municipais de futebol nos finais de semana”, assegurou o parlamentar.
Neneca ressaltou ainda que a manutenção financeira desse campeonato é de extrema importância para o desenvolvimento do esporte amador em nossa cidade, pois a maioria dos times inscritos na Liga Municipal não possuem patrocinadores que apoiem o esporte amador.
E. C. Taubaté
Duas moções apresentadas na Câmara pelo vereador Neneca registraram o sucesso do Esporte Clube Taubaté no campeonato paulista de futebol, subindo da série A3 para a séria A2. Ele congratulou-se com diretoria, comissão técnica e jogadores.
O acesso do Alvi-azul para uma divisão superior “é um feito muito importante para a cidade”, diz Neneca, relembrando que o clube completou 100 anos em novembro e, ao tomar posse na presidência, Hélio Marcondes Neto prometeu que levaria o Burro da Central para a série A2.
Academia
Neneca reivindicou a implantação de uma academia ao ar livre e a manutenção de áreas verdes dentro de Taubaté.
No bairro San Marino, ao lado da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), existe uma quadra descoberta de futebol e um playground abandonado. Neneca colocou que o espaço seria apropriado para a realização de atividades físicas se tivesse as devidas manutenções concluídas e a instalação de aparelhos de ginástica ao ar livre.
O vereador disse ainda que as atividades deverão atrair moradores do bairro e também munícipes dos arredores, a fim de melhorar a qualidade de vida com a prática de exercícios físicos.


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Alexandre Villela destaca revisão da Sabesp e modernização do SIM

O vereador Alexandre Villela (PMDB) ressaltou que 300 mil taubateanos terão suas contas de água revistas nos próximos meses, pela Sabesp. 
Devido à falta de leitura nos meses de novembro e dezembro de 2014, os consumidores receberam contas abusivas da companhia de saneamento.
“Demoramos porque a Justiça em Taubaté é muito lenta, mas graças a Deus a Sabesp reconheceu o erro”, afirmou o vereador.
Cartão SIM
Alexandre contou que esteve na cidade de Vinhedo (SP) e foi muito bem recebido pelo prefeito. “A nossa equipe pode trazer um exemplo do cartão cidadão.”
Falou que, em Taubaté, o cartão SIM (Sistema Informatizado Municipal) é feito em papel comum, e representa um registro usado na rede de saúde.
Mostrou, por meio da TV Câmara Taubaté, foto do cartão de Vinhedo, que não é só para a saúde, mas completo. “Tem internet grátis para a população, os pais podem acompanhar as notas dos filhos e diversas solicitações de serviços.”
Disse que fez um anteprojeto de lei inspirado no modelo do cartão de Vinhedo e encaminhou ao prefeito. “Esperamos que ele atenda e que se torne uma realidade em Taubaté.”
VLT
Falou sobre a reunião na Secretaria de Estado dos Transportes, para tratar do VLT (Veículo Leves Sobre Trilhos) em Taubaté, que já é realidade em algumas cidades metropolitanas e atende mais de um milhão de pessoas.
“O acordo está praticamente assinado em Taubaté e pode se tornar uma realidade ainda esse ano. Agradeço aos diretores da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos que me receberam muito bem.”
Falou sobre a MRS que, em sua opinião, corta a cidade de maneira indevida. “O transporte ferroviário é importante e precisa ser fomentado, mas no lugar certo.”
Limpeza

Alexandre Villela exibiu fotos da limpeza feita próxima à área da Casa de Custódia. “Solicitei à Prefeitura e à MRS, e foi feita a limpeza. As pessoas estavam sofrendo assaltos e agora há segurança aos moradores. Mas queremos mais, que a linha férrea tenha um projeto mais amplo.”

domingo, 24 de maio de 2015

Quando a luz é a gestão

Por Pollyana Gama
Vereadora de Taubaté pelo PPS, escritora, professora e Mestre em Desenvolvimento Humano

Enquanto na Câmara dos Deputados foi votado, no final de abril, decreto para suspensão da resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que atribui aos municípios a responsabilidade pela elaboração de projeto de implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública, o Poder Executivo de nosso município regulamentou, no último dia 7, por meio do decreto 13553/2015, a lei 358/2014, que institui a Contribuição para Custeio de Iluminação Pública e o Fundo Municipal de Iluminação Pública do Município.
Votei contra a instituição desta lei. Assim como os argumentos contemplados pelo relator da matéria, deputado Rubens Bueno (PPS), na época deixei claro que em meu entendimento a propositura recai na inconstitucionalidade. Afinal como uma agência reguladora pode determinar aos municípios uma obrigação?
Na esfera federal, a suspensão do dispositivo que obriga os municípios a arcarem com a manutenção da iluminação aguarda a apreciação pelo Senado.
Mesmo antes da retomada da discussão deste tema no campo da política, vários municípios de todo o Brasil recorreram à justiça contra a resolução da Aneel. Pelos jornais, tomamos conhecimento de cidades do Sul de Minas Gerais, do estado do Rio Grande do Sul, além de municípios do estado de São Paulo, como Piracicaba, Ribeirão Preto e Descalvado, que tiveram suspensos os efeitos da referida resolução. Já o prefeito de Taubaté não teve a mesma compreensão e, portanto, não tomou esta atitude.
 Diante do contexto atual, em que temos chances reais de não onerar a população e os próprios municípios, creio ser essencial unir esforços e discutir amplamente a situação. Diariamente, recebemos inúmeras reclamações sobre a iluminação pública de nossa cidade, que, por consequência, recai nas questões de bem-estar e até mesmo de segurança. E ainda assim, vejo pouca efetividade nas ações referentes ao problema por parte da Administração.
Pondero, contudo, que no mesmo decreto publicado pelo chefe do Executivo, também foi regulamentado o Fundo Municipal de Iluminação Pública. Ressalto que ao votar de forma contrária à instituição da ‘contribuição’, no final do ano passado, sendo vencida pela maioria dos votos no plenário, percebi como essencial a constituição desse fundo para garantir que os valores fossem destinados ao fim específico. Esse mecanismo, ao menos, nos permite fiscalizar os recursos oriundos de mais uma contribuição paga por todos os cidadãos.
Ainda assim, convencida de que não podemos ser mais uma vez onerados e de que a manutenção desses serviços é atribuição das concessionárias fornecedoras de energia, tive a iniciativa de encaminhar Moção de Apelo ao Senado para dar celeridade à discussão e votação da matéria. A moção foi também assinada pelos vereadores Alexandre Vilela (PMDB), Carlos Peixoto (PMDB), Douglas CArbonne (PC do B), Jeferson Campo (PV), Joffre Neto (PSB), Bilili de Angelis (PSDB), Luizinho da Farmácia (PROS), Neneca (PDT), Graça (PSB), Gorete (DEM), Noilton Ramos (PSD), Paulo Miranda (PP), Digão (PSDB), Salvador Soares (PT) e Vera Saba (PT). Independentemente do posicionamento de cada um deles na votação do projeto que tratava da instituição  da responsabilidade do município com os serviços de manutenção da iluminação pública, entendo que cada um dos vereadores pretendem somar esforços para buscar a celeridade da solução deste impasse que respinga no bolso de cada contribuinte.
Entendo que diante de uma crise econômica como a que estamos vivendo, em que as consequências acabam recaindo sobre o cidadão, torna-se inadmissível se ‘apagar a luz’ ao direito do trabalhador de se ter os serviços pelos quais já paga prestados de forma eficiente. Há de se ter uma luz e, neste caso, isso é uma questão de gestão.

sábado, 23 de maio de 2015

Luizinho da Farmácia lembra lei que disciplina propaganda em outdoors

Outdoors de motéis com fotos sensuais vêm se espalhando por Taubaté, o que tem gerado reclamações de munícipes. Autor do projeto que originou a Lei Complementar nº 201/2009, que disciplina a publicidade, Luizinho da Farmácia (PROS) ressaltou que deve existir um local apropriado para outdoors e que as empresas devem ser cadastradas na Prefeitura, a quem cabe a fiscalização.
Luizinho afirmou que munícipes disponibilizam os espaços dentro de suas propriedades para as empresas instalarem outdoors. “Não é assim, o cidadão tem de ter responsabilidade”, opinou, ao falar sobre o assunto levantado pelo vereador João Vidal (PSB), que expôs a reclamação de um pai a respeito do conteúdo de um painel de propaganda localizado em frente à escola do filho, de oito anos.
Luizinho questionou se o pai deixa o filho assistir à novela das 21h, da Rede Globo. “Não tem outdoor pior do que a novela para mostrar o que não presta.”
Policiamento
O vereador registrou que tem percebido um relaxamento por parte da atividade delegada. “Começou muito bem e hoje não está cumprindo o seu papel”, avaliou.  De acordo com ele, os policiais estão nas ruas de modo aleatório, muito juntos, o que faz que cubram poucos lugares.
“Não estou vendo a autoridade da polícia na atividade delegada, tomando decisões na rua. É um alerta, até porque tenho um filho que comanda uma unidade da PM”, disse Luizinho, que considerou que a atividade delegada deveria trabalhar próxima ao Conjunto Urupês.
Luizinho comentou que foi dado início à abertura de uma rua em uma área verde do bairro. “Conversei com o secretário de Obras, e ele falou que outro engenheiro foi lá e começou a abrir a rua porque tem um abaixo-assinado e uma vereadora pediu. Que absurdo.”
O vereador afirmou que a obra foi feita sem planejamento e sem estudo, sob a justificativa de que o local é ponto de drogas. “Abrir a rua não vai melhorar nada. Abrir a rua vai inibir o cara de fumar maconha e cheirar cocaína?”
Para ele, o que falta é iluminação, atividade delegada e câmeras de monitoramento.



sexta-feira, 22 de maio de 2015

SP prorroga vacinação contra gripe

Até o momento, campanha atingiu 4,8 milhões de paulistas; campanha será estendida até o dia 3 de maio

A Secretaria de Estado da Saúde decidiu orientar os municípios paulistas a prorrogarem por mais duas semanas a campanha de vacinação contra a gripe no Estado de São Paulo. Até 3 de maio, a pasta pretende imunizar 11,8 milhões de paulistas – o número corresponde à meta de 80% das 14,7 milhões de pessoas que compõem o público-alvo.
O último balanço da pasta, desta quinta-feira, 21 de maio, aponta que 47% de adesão do público prioritário da campanha: bebês a partir dos seis meses e crianças menores de cinco anos de idade, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias), indígenas, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade, além das pessoas diagnosticadas com doenças crônicas e os profissionais de saúde do Estado.
Até o momento, 4.822.868 pessoas foram imunizadas contra o vírus Influenza, causador da gripe (veja dados regionais abaixo).
Agora, a preocupação maior é com os pais que ainda não levaram as crianças entre seis meses e menos de cinco anos de idade para vacinar: 33% de cobertura, ou 1.021.460 vacinados.
Entre as gestantes, a cobertura é de 38,4%: 166.483 grávidas foram imunizadas, desde o início da campanha em 4 de maio.
Os idosos, com 60 anos ou mais, são os que mais aderiram à campanha, com 80% da meta atingida, ou, 2.425.150 vacinados.
Também foram vacinados 820.245 pacientes diagnosticados com doença crônica; 45.895 puérperas, até 45 dias após o parto; 320.248 trabalhadores da saúde; 3.645 indígenas e outras 19.742 pessoas relacionadas ao sistema prisional.  
Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha visa proteger a população de outros dois tipos do vírus influenza: A (H3N2) e B. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, unidade ligada à pasta, através de um processo de transferência de tecnologia. 
Outros dois tipos de vacina estão disponíveis, no período da campanha: a pneumocócica 23-valente, responsável pela prevenção de doenças como pneumonia, meningite e bacteremia/septicemia (infecção generalizada do sangue). Ela é destinada especificamente aos idosos hospitalizados ou residentes em instituições como asilos e casas de repouso, às pessoas diagnosticadas com doenças crônicas (cardiovasculares, pulmonares, renais, diabetes mellitus, hepáticas e hemoglobinopatias) e aos imunodeprimidos (transplantados, com neoplasias e infectados pelo HIV). A outra vacina disponível imuniza contra difteria e tétano. 
“É imprescindível tomar a vacina o quanto antes, pois somente após 15 dias começa a fazer efeito. Não dá pra esperar o inverno chegar pra se imunizar, principalmente às gestantes, já que uma única dose, protege dois seres: a mãe e seu bebê, que só vai precisar ser imunizado novamente, depois dos seis meses”, alerta Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde.

 Regional
Doses
Capital
1.234.104
Grande São Paulo
605.093
Alto Tietê
238.402
Araçatuba
79.948
Araraquara
112.231
Assis
64.538
Barretos
57.377
Bauru
218.449
Campinas
476.609
Franca
72.587
Marília
71.215
Piracicaba
155.858
Presidente Prudente
106.003
Vale do Ribeira
41.522
Ribeirão Preto
161.852
Baixada Santista
236.114
São João da Boa Vista
100.111
Vale do Paraíba
309.376
São José do Rio Preto
207.430
Sorocaba
274.049
TOTAL
4.822.868


quinta-feira, 21 de maio de 2015

Vereadores aprovam doação de área que pretende gerar 180 empregos em Taubaté

A doação de área à empresa Simi Manutenção de Elevadores, aprovada pela Câmara de Taubaté dia 19, deverá promover a geração de 180 empregos. O projeto do Executivo destina 10.118,19 m² no distrito industrial do Piracangaguá para um investimento de R$ 30 milhões.
A proposta foi apreciada em primeira votação e deveria passar por segunda em sessão extraordinária convocada pelo presidente da Casa, Rodrigo Luis Silva “Digão” (PSDB) no mesmo dia, mas a segunda votação foi adiada a pedido de Carlos Peixoto (PMDB).
Jeferson Campos (PV) defendeu a doação de área “no momento crítico da economia brasileira”. “É uma forma de a Câmara contribuir com o desenvolvimento do município. A vinda da indústria vai gerar emprego e renda.” Ele destacou a posição estratégica de Taubaté e a existência de mão de obra qualificada no município.
Contrário ao projeto, Salvador Soares (PT) se declarou favorável à busca de políticas públicas para fomentar a economia, mas ponderou que Taubaté tem “uma prática corriqueira de doar bens públicos para privados”. Manifestou preocupação com a isenção de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviços) concedida pelo projeto à empresa. “O município vive de receitas básicas, das quais impostos fazem parte. As concessões acabam onerando o munícipe.”
Joffre Neto (PSB) considerou a necessidade de tornar mais transparente o processo de doação de área, pontuando que uma audiência pública agendada para quarta-feira, 20, por sua iniciativa, discutiria a política de doações de área do município. Afirmou que os números do projeto, referentes à geração de empregos e investimentos, são favoráveis. “Só não concordo com uma isenção fiscal deste tamanho”, ponderou.
Luizinho da Farmácia (PROS) destacou o Proinde (Programa Ostensivo de Incentivo ao Desenvolvimento Econômico), pontuando que foi aprimorado pelos vereadores. “Hoje o empresário tem um cronograma a cumprir. Se não cumpre, vamos ter que retroagir o terreno para a cidade. Vamos dar isenção de IPTU e ISS, mas tem ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), e emprego que é o mais importante, pois vai gerar renda.”
Douglas Carbonne (PCdoB) avaliou que é preciso diversificar o ramo de atuação das empresas que se estabelecem na cidade, para garantir empregos. Defendeu que as empresas de Taubaté sejam protegidas por políticas municipais, para que possam ter garantia de sobrevivência em um mercado mundial competitivo. Sugeriu que vereadores fiscalizem aquelas que recebem incentivos para conferir se estão sendo cumpridas regras como 70% de empregos para taubateanos.
Vera Saba (PT) apontou a falta de documentação da empresa no projeto, como cronograma de obras e balancetes dos três últimos anos- consta no documento somente o de 2013. “Sou favorável a doações de área que gerem compromissos com taubateanos. Voto contrário por conta da ausência de cumprimento de requisitos.”
José de Angelis “Bilili” (PSDB) ressaltou o nome da empresa que, segundo ele, “todos já ouviram falar”. “Estamos debatendo um nome de mercado muito grande. Quantas vezes vimos nos elevadores essa marca! Isso sim vai trazer emprego”, afirmou.


quarta-feira, 20 de maio de 2015

A inclusão dos alunos com síndrome de Down

*Francisca Romana Giacometti Paris

Nossa Constituição diz que toda criança tem direito inalienável à educação. Toda criança, inclusive as que têm síndrome de Down. Embora a educação no Brasil necessite de vários ajustes, felizmente é possível notar o esforço de muitas escolas pela inclusão de alunos com síndrome de Down. Tanto na rede pública de ensino como nas escolas privadas, organizações ligadas à defesa dos direitos de alunos com síndrome de Down confirmam um aumento significativo do número de matrículas nos últimos anos. Mesmo que em alguns casos o atendimento não ocorra de maneira mais satisfatória, deve-se ressaltar a iniciativa pela inclusão.    
Alunos com síndrome de Down têm a capacidade de aprender assim como quaisquer outros estudantes, apresentando igualmente um pouco mais de habilidade ou de dificuldade em determinadas áreas. Óbvio que existem algumas diferenças durante o processo de aprendizagem desses alunos se comparados a outros, como maior dificuldade de concentração ou de memorização a curto prazo, por exemplo. Mas basta apenas um pouco mais de atenção dos pais e professores a esses alunos e que se respeite o ritmo mais lento de aprendizado deles.
Estudos científicos indicam ainda que a escolarização de alunos com síndrome de Down é mais efetiva em escolas comuns e, de preferência, se iniciada já na educação infantil. O desenvolvimento da criança depende fundamentalmente da estimulação precoce que ela receberá, do ambiente em que estará exposta e do incentivo das pessoas que estão a sua volta. Pois, nas escolas comuns, além de transmitir conhecimento acadêmico, a convivência com alunos de diferentes origens e formações contribui significativamente para o desenvolvimento psicoafetivo da criança, no seu processo de socialização e também no desenvolvimento de suas capacidades.
De acordo com a organização Movimento Down, que é filiada à Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, cada vez mais jovens com síndrome de Down concluem o Ensino Médio e, atualmente, existem pelo menos 20 alunos cursando o Ensino Superior em cursos não adaptados. Ou seja, é apenas uma questão de oportunidade. Quando oferecida, eles correspondem e demonstram plena capacidade para avançar em seu desenvolvimento.
Por fim, vale reforçar que recusar a matrícula de crianças e jovens com síndrome de Down ou por qualquer outro motivo relacionado a outras deficiências – o que vale para escolas públicas ou privadas – é crime, de acordo com o artigo 8º da Lei 7.853/89.
Pode-se até compreender que algumas escolas realmente tenham suas dificuldades em se adequar a essa realidade, que ainda não tenham alcançado as melhores condições para atender da melhor forma possível as necessidades de estudantes especiais, por falta de recursos humanos e pedagógicos, entre outros pontos. Mesmo assim, espera-se que isso não sirva de justificativa para a recusa. Essa lição, ainda bem, estamos vendo que muitas escolas já aprenderam!


(*) Francisca Romana Giacometti Paris é pedagoga, mestre em Educação e diretora de serviços educacionais da Saraiva