A Madame Min de Taubaté não usa tacho para mexer suas poções mágicas, ao
contrário da deliciosa personagem criada por Walt Disney, mas tem seu Verruga
para retumbar todas as sandices que escreve. Um não sobrevive sem o outro.
IRANI LIMA
Nossa venerável anciã passa as 24 do dia
na frente do computador, pesquisando freneticamente sítios oficiais e
bisbilhotando as redes sociais para saber quem está online e disposto a
ler suas sandices, como se fossemos obrigados a lhe dar atenção.
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O saco de maldades da Madame Min é
inesgotável. Sua metralhadora giratória está sempre engatilhada, mas não dá
tiros a esmo. Ela escolhe seus alvos apenas para tripudiar e tentar humilhá-los
e, de quebra, atingir e comprometer terceiros.
Quem não se lembra das notas publicadas
nas redes sociais por Madame Min, que mostram seu caráter malévolo.
Atacou moralmente pessoas sérias e sonhou fechar blogs que lhe incomodavam.
Nossa Madame é vingativa,
raivosa e perseguidora. Nosso Verruga é um bobalhão que veio de
outra plaga com um discurso moralizante, mas com um objetivo claro: reverberar
nas redes sociais, como um sonso, os interesses tucanos.
A Madame Min, especialista em fiscalizar
os funcionários da Câmara Municipal, que ela chama de empregado, pois são pagos
com o dinheiro de nossos impostos, porta-se como uma fanfarrona de ocasião.
A gabarola anciã poderia cobrar do
vereador desnecessário sua última nomeação do mais novo empregado do
povo na Câmara Municipal e responder: foi ou não foi pagamento de favores
recebidos durante a campanha eleitoral do ano passado?
O Verruga, personagem tacanho no cenário
político recente desta urbe, deveria se mostrar capaz de pensar com os próprios
miolos. Talvez seja exigir demais de quem não tem estofo para um debate
político sério.
É mais cômodo ser caixa de ressonância e
despejar chorumelas na rede. A discurseira banal dos hilariantes personagens
taubateanos envergonha qualquer cidadão.
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