UM VEREADOR DESCARTÁVEL E DESNECESSÁRIO e suas últimas
trapalhadas com palavrões e etc e tal
A FACE OCULTA DE JOFFRE NETO
O ar austero do
catão da Vila São Geraldo impressiona os desavisados. Sua inteligência o torna
arrogante. Joffre Neto não admite críticas à sua conduta política e não tolera
quem as faz. Escuda-se em acusações falsas contra adversários para fugir ao
debate sereno, que revelaria a sua impostura.
IRANI LIMA
A galhardia do vereador desnecessário não passa de figura de retórica, que
não resiste a mais superficial inspeção. Oportunista, rastejou aos pés do
futuro ex-prefeito de Taubaté para obter um emprego temporário de pesquisador
enquanto não garantia uma legenda para disputar as eleições.
Os deuses da política conspiraram a favor da cupidez de Joffre Neto, que
conseguiu, a um só tempo, fazer oposição ferrenha ao desastrado e,
possivelmente, corrupto governo do ex-prefeito Roberto Peixoto, realizar
pesquisas eleitorais semanais para o comitê eleitoral tucano e garantir a tão sonhada
legenda para disputar uma vaga na Câmara Municipal.
Ardiloso, o catão da Vila São Geraldo envolve seus correligionários a
ponto de transformá-los em escravos mentais, que trabalham graciosamente e
orgulhosamente pelo chefe (a
reverência é de um dos integrantes do quilombo) em nome da moralidade no trato
da res publica.
Seus olhos miúdos perscrutem minuciosamente seus críticos,
permitindo-lhe analisar as possíveis reações dos interlocutores às suas
tergiversações sobre o ex e o atual prefeito desta urbe quase quatrocentona.
Crítico mordaz do governo anterior, catão da Vila São Geraldo mudou
completamente seu discurso moral para defender o imoral futuro ex-prefeito de
Taubaté.
A crítica que fiz à mudança de postura do vereador desnecessário rendeu
um debate na TV Cidade e o assédio moral de cajazeiras, que chegaram,
inclusive, a publicar um link do hospedeiro deste blog sugerindo que eu fosse
denunciado como haker e
minha página fosse defenestrada definitivamente da internet.
Sem alcançar o resultado pretendido, o grupo de asseclas do vereador
desnecessário moveu ação contra este blogueiro. O processo
(625.01.2012.028909-9) tramita pela 2ª Vara Civil de Taubaté. Não tenho
detalhes do andamento da ação, mas asseguro que o pedido de fechamento deste blog
foi negado pela Justiça.
O histórico de confrontos de Joffre Neto com jornalistas é antiga. O ano
passado o catão da Vila São Geraldo reagiu com vigorosa contundência a uma
notinha sem importância publicada pelo jornalista Marcos Limão em uma coluna no
jornal Contato.
Foi o bastante para ele passar uma descompostura no autor do texto. O
desentendimento foi parar nas redes sociais. O embate Marcos Limão X Joffre
Neto ganhou espaço neste blog e rendeu muitas críticas a este.
Eleito vereador, Joffre Neto se insurgiu contra crítica que fiz à
postura da Transparência Taubaté e a ele próprio sobre a forma como o grupo
tratava o ex-prefeito e o atual. Peixoto jamais teve o benefício da dúvida, ao
contrário de Ortiz Júnior.
O que era uma amizade calcada no respeito mútuo acabou.
PUTA QUE O PARIU
Em 2004, no final de seu mandato de vereador e ainda presidente da
Câmara Municipal, Joffre Neto foi entrevistado pela TV Setorial, cujo diretor
de jornalismo era o jornalista e professor Robson Monteiro – autor de lapidar
frase sobre o jornalismo praticado em Taubaté: “A imprensa taubateana é movida a rango”.
Robson Monteiro queria dizer que jornais e jornalistas desta urbe quase
quatrocentona preferiam os salamaleques com as autoridades às perguntas
objetivas, que levassem ao publico os esclarecimentos a que tem direito.
Este foi o espírito da pauta entregue ao jovem repórter da TV Setorial
(que não mais existe). Uma matéria que deveria ser gravada em menos de 2
minutos, se estendeu por longos 7 minutos, pela forma arrogante como Joffre
Neto se recusava a responder ao questionário em poder do inexperiente repórter.
A íntegra da entrevista não
foi levada ao ar. Os telespectadores da TV Setorial foram poupados de ouvir os
impropérios desferidos por Joffre Neto ao final da entrevista.
A reação desproporcional refletia o pavor de Joffre Neto com o
desemprego que se aproximava (ele não havia sido reeleito) e duraria oito
longos anos, até que a vereadora Graça e seu PSB cruzaram seu caminho nas
eleições de 2012.
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