quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

JOAQUIM MARCELINO


UM VEREADOR DESCARTÁVEL E DESNECESSÁRIO e suas últimas trapalhadas com palavrões e etc e tal


A FACE OCULTA DE JOFFRE NETO
O ar austero do catão da Vila São Geraldo impressiona os desavisados. Sua inteligência o torna arrogante. Joffre Neto não admite críticas à sua conduta política e não tolera quem as faz. Escuda-se em acusações falsas contra adversários para fugir ao debate sereno, que revelaria a sua impostura.
IRANI LIMA
A galhardia do vereador desnecessário não passa de figura de retórica, que não resiste a mais superficial inspeção. Oportunista, rastejou aos pés do futuro ex-prefeito de Taubaté para obter um emprego temporário de pesquisador enquanto não garantia uma legenda para disputar as eleições.

Os deuses da política conspiraram a favor da cupidez de Joffre Neto, que conseguiu, a um só tempo, fazer oposição ferrenha ao desastrado e, possivelmente, corrupto governo do ex-prefeito Roberto Peixoto, realizar pesquisas eleitorais semanais para o comitê eleitoral tucano e garantir a tão sonhada legenda para disputar uma vaga na Câmara Municipal.

Ardiloso, o catão da Vila São Geraldo envolve seus correligionários a ponto de transformá-los em escravos mentais, que trabalham graciosamente e orgulhosamente pelo chefe (a reverência é de um dos integrantes do quilombo) em nome da moralidade no trato da res publica.

Seus olhos miúdos perscrutem minuciosamente seus críticos, permitindo-lhe analisar  as possíveis reações dos interlocutores às suas tergiversações sobre o ex e o atual prefeito desta urbe quase quatrocentona.

Crítico mordaz do governo anterior, catão da Vila São Geraldo mudou completamente seu discurso moral para defender o imoral futuro ex-prefeito de Taubaté.

A crítica que fiz à mudança de postura do vereador desnecessário rendeu um debate na TV Cidade e o assédio moral de cajazeiras, que chegaram, inclusive, a publicar um link do hospedeiro deste blog sugerindo que eu fosse denunciado como haker e minha página fosse defenestrada definitivamente da internet.

Sem alcançar o resultado pretendido, o grupo de asseclas do vereador desnecessário  moveu ação  contra este blogueiro. O processo (625.01.2012.028909-9) tramita pela 2ª Vara Civil de Taubaté. Não tenho detalhes do andamento da ação, mas asseguro que o pedido de fechamento deste blog foi negado pela Justiça.

O histórico de confrontos de Joffre Neto com jornalistas é antiga. O ano passado o catão da Vila São Geraldo reagiu com vigorosa contundência a uma notinha sem importância publicada pelo jornalista Marcos Limão em uma coluna no jornal Contato.

Foi o bastante para ele passar uma descompostura no autor do texto. O desentendimento foi parar nas redes sociais. O embate Marcos Limão X Joffre Neto ganhou espaço neste blog e rendeu muitas críticas a este.

Eleito vereador, Joffre Neto se insurgiu contra crítica que fiz à postura da Transparência Taubaté e a ele próprio sobre a forma como o grupo tratava o ex-prefeito e o atual. Peixoto jamais teve o benefício da dúvida, ao contrário de Ortiz Júnior.

O que era uma amizade calcada no respeito mútuo acabou.

PUTA QUE O PARIU

Em 2004, no final de seu mandato de vereador e ainda presidente da Câmara Municipal, Joffre Neto foi entrevistado pela TV Setorial, cujo diretor de jornalismo era o jornalista e professor Robson Monteiro – autor de lapidar frase sobre o jornalismo praticado em Taubaté: “A imprensa taubateana é movida a rango”.

Robson Monteiro queria dizer que jornais e jornalistas desta urbe quase quatrocentona preferiam os salamaleques com as autoridades às perguntas objetivas, que levassem ao publico os esclarecimentos a que tem direito.

Este foi o espírito da pauta entregue ao jovem repórter da TV Setorial (que não mais existe). Uma matéria que deveria ser gravada em menos de 2 minutos, se estendeu por longos 7 minutos, pela forma arrogante como Joffre Neto se recusava a responder ao questionário em poder do inexperiente repórter.

A íntegra da entrevista não foi levada ao ar. Os telespectadores da TV Setorial foram poupados de ouvir os impropérios desferidos por Joffre Neto ao final da entrevista.

A reação desproporcional refletia o pavor de Joffre Neto com o desemprego que se aproximava (ele não havia sido reeleito) e duraria oito longos anos, até que a vereadora Graça e seu PSB cruzaram seu caminho nas eleições de 2012.



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