sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

AS TRAPALHADAS DO EDIL JOAQUIM MARCELINO E SUA CAJAZEIRAS XILIQUENTAS

FOI BOTINADO POR FERNANDO BORGES POR SEU PASSADO OBSCURO E DEPOIS:

E DEPOIS


JOFFRE USA ASSESSORIA
DA CÂMARA PARA MENTIR
O vereador desnecessário tem muitos asseclas. Como caixa de ressonância, reverberam as explicações esdrúxulas da assessoria do parlamentar, que joga sobre os ombros da administração da Câmara Municipal a culpa de ter permitido a viagem internacional de uma assessora que mal começou a trabalhar.

Irani Lima

Manipulador, Joffre Neto faz de gato e sapato seus escravos mentais, alguns lotados em seu gabinete, para explicar nas redes sociais que Franciny Oiring não tomou posse do cargo para o qual foi nomeado e por isso não receberá salário.

Primeira mentira: funcionário nomeado passa a ter direito ao salário a partir da publicação de seu nome no Boletim Oficial da Câmara Municipal. No caso em tela, a publicação se deu no dia 11 de janeiro.

O vereador desnecessário sabe que somente funcionário concursado toma posse do cargo e passa a ser titular, com todas as garantias legais.

Funcionário nomeado não toma posse e seu vínculo trabalhista é regido pela CLT com direito a 13º salário, férias (cujo direito é adquirido após um ano trabalhado) e fundo de garantia por tempo de serviço.

Os funcionários nomeados são agentes públicos e exercem a função pública para a qual foram nomeados temporariamente. A contratação dos mesmos é prevista pelo artigo 37, IX, da CF.

Este tipo de contratação não tem caráter permanente nem exige que o indivíduo tome posse do cargo, do qual não será titular, pois pode ser demitido a qualquer tempo, ao contrário do funcionário concursado.

A assessoria do vereador desnecessário afirma que pediu a suspensão do pagamento da funcionária.

Segunda mentira: o cheque em nome de Franciny Oiring foi recolhido da Tesouraria pela Mesa Diretora da Câmara a mando da vereadora Graça, presidente da Câmara Municipal, diante da repercussão negativa do fato.

Não foi, portanto, o vereador desnecessário que pediu a suspensão do pagamento do salário de janeiro de sua assessora. A medida já havia sido tomada.

Leia abaixo os delírios levianos do parlamentar na entrevista que deu à Difusora:

Joffre Neto explica que assessora ainda não assumiu o cargo

O vereador Joffre Neto (PSB) esclareceu a informação enviada à rádio pela ouvinte Janaína Alves, que manifestou ontem, por e-mail, sua indignação pelo fato de que uma assessora do seu gabinete, no primeiro mês de trabalho, já estaria de férias em Cancun.

O vereador afirmou que isso “é uma maldade”, uma informação falsa e que irá tomar providências judiciais contra o autor. “Eu tenho uma funcionária chamada Franciny [Oiring], que irá tomar posse em fevereiro. Temos, no serviço, o Código de Administração: os funcionários nomeados têm até 30 dias para tomar posse. Até esse período, a pessoa não tem nenhum compromisso de tempo de trabalho e, nesse tempo livre, o pessoal faz o que bem entender. O que aconteceu é que eu convidei uma moça para trabalhar comigo, ela foi nomeada assim como os outros funcionários, mas ela me alertou que no final do mês de janeiro tinha uma viagem já marcada com seus pais, e eu disse que não tinha problema nenhum, desde que tomasse posse até 30 dias depois da nomeação. Obviamente, uma pessoa que não tomou posse, ela não pode tirar férias. Se ela não tirou férias, ela não recebe nada por isso.”

Joffre disse ainda que o assessor começa a receber a partir da posse. “É como vereador, ele só passa a exercer seu mandato a partir da posse.” Sobre a presença da assessora durante alguns dias no gabinete, ele explicou: “Ela foi ao gabinete para ir se familiarizando com o serviço e participando do treinamento sobre o funcionamento da Câmara”.

O apresentador Pedro Luiz Belisqui disse que recebeu a informação que o primeiro cheque de pagamento já está assinado, e a assessora só não recebeu porque está viajando. “É completamente falso isso, porque a Câmara não pode pagar ninguém que não tomou posse. Como não há posse, ela não vai receber nada. Evidente”, respondeu Joffre.

Pedro Luiz perguntou a opinião do vereador sobre a atitude da munícipe Janaina de estar acompanhando e fiscalizando a atuação dos novos vereadores. “Acho que não só pode como deve. A população passou a ter ciência das nomeações quando eu, presidente da Câmara, institui o Boletim Legislativo e a lei que torna obrigatório publicar todos os atos na internet. Criei esse sistema que possibilita que as pessoas saibam o que está acontecendo. Eu quero mais é que as pessoas usem, mas no caso, você sabe muito bem que quem fez esse questionamento não é a cidadã Janaina.”

O vereador afirmou que quem fez o questionamento apresentado pela munícipe “é um ex-jornalista ou jornalista aposentado que é obcecado por mim e passa o dia inteiro acompanhando meu passo. Quer saber tudo que eu faço e ao meu respeito e acompanha minhas publicações. É uma situação de inteiro desequilíbrio psicológico. O nome dele é Irani Lima. Se fosse só essa obsessão pela minha pessoa, era tolerável, mas é mais do que isso. Ele passa agora por uma área criminal que é inventar coisas.”

Joffre considerou calúnia a forma como Irani Lima divulgou a informação da viagem da assessora. “Ele divulgou isso de uma forma muito maldosa, porque ele sabe o que acontece, já que o filho dele também é assessor da Câmara Municipal. Então, a gente sabe quais são as motivações dele. O filho dele era assessor do Padre Afonso, que não ganhou [a eleição para prefeito]. Ele ficou tão desesperado com isso que passou atacar todo mundo, porque achou que eu não ajudei o padre a ganhar. Como eu apoiei o prefeito atual, ele transferiu essa raiva para mim e para o prefeito.”

O apresentador Pedro Luiz disse que, no passado, o jornalista apoiava a postura críticas de Joffre Neto quanto ao governo municipal e, de uns tempos para cá, ele acabou se voltando contra as atitudes do vereador. “O jornalista teria ficado decepcionado com o decorrer da história da política da cidade?”, perguntou.

 “Ele alimentava a esperança de ser nomeado para algum cargo. A pessoa tem que ter uma capacidade técnica, uma postura moral e um comportamento correto para trabalhar com a gente, até porque eu fui presidente da ONG Transparência Taubaté e, infelizmente, não foi possível aproveitar o Irani Lima”, respondeu.

Segundo Joffre, Irani Lima foi dirigente em Pindamonhangaba e foi exonerado e processado pelo Tribunal de Contas “por graves irregularidades”. “Então, eu não podia colocar uma pessoa dessas no meu gabinete. Talvez seja essa mágoa, decepção e rancor que movam essa perseguição pela gente. Tem tanta coisa que a gente precisa fazer pela cidade e a gente fica perdendo tempo. Eu podia estar falando tanta coisa positiva e estou aqui respondendo uma acusação gratuita”, acrescentou.

Pedro Luiz questionou: “Se não há nada de errado, por que foram retirados de ontem para hoje as fotos da viagem no Facebook da Franciny e parentes?

Joffre disse: “Eu não tenho controle sobre a vida privada dos meus assessores. O pai dela tem recursos para fazer uma viagem para longe. Se retirou as fotos é por ter se sentido incomodada com a exploração toda. Da minha parte, não tem nenhuma orientação neste sentido, até porque fotos publicadas na internet ficam lá para sempre. Então, não falaria para ela retirar as fotos, pois  seria inútil, e não tem nada de errado”.

Comentário
O apresentador disse que entrou em contato com a presidente da Câmara, Maria das Graças Oliveira (PSB), que confirmou que o cheque para a assessora do vereador Joffre Neto estava assinado e pronto para ser recebido desde o dia 25 de janeiro.
Ela falou ainda que, sabendo da viagem da assessora, mandou anular e suspender o pagamento da assessora desses primeiros 30 dias.



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