Camões Filho
Não sou médico nem profissional da área da saúde.
Não sou um especialista em saúde, apenas um cidadão, que paga com muito esforço um plano de saúde, para em caso de necessidade contar com um atendimento ao menos mais rápido.
Não sou o dono da verdade, mas me considero apto a exarar meu ponto de vista acerca dos graves problemas de saúde enfrentados pelo nosso povo.
Que a saúde chegou num ponto em que algo precisava ser feito é evidente.
Não existem médicos suficientes para atender, especialmente a população mais carente, de Estados menos desenvolvidos, e isso vem sendo mostrado a todo instante.
A importação de médicos pode ser criticada à primeira vista. O ideal seria a criação de mais cursos de medicina e, consequentemente, a formação de mais médicos brasileiros.
No entanto, essa solução, pelo que li por aí, levaria uns 30 anos. Quem está doente, nas filas dos hospitais e prontos socorros quer – e precisa – de médicos, enfermeiros, medicamentos, macas, leitos hospitalares agora, já!
Por isso devemos receber os médicos cubanos e de outros países que aqui vêm trabalhar e cuidar da saúde de nossa gente com carinho e respeito.
Infelizmente, o preconceito em determinados segmentos da sociedade é muito forte, está enraizado de tal modo que, em situações como esta, aflora desavergonhadamente.
Como cidadão, e principalmente como jornalista profissional há mais de 40 anos, fiquei indignado com a declaração daquela jornalista, que disse duvidar das médicas cubanas – até questionando se são médicas mesmo – alegando que elas têm aparência de empregada doméstica. Preconceito nojento contra o povo cubano e contra as empregadas domésticas.
Sejam bem-vindos médicos e médicas cubanos e de todas as etnias, que estão se integrando a esse esforço em prol da saúde de nossa gente.
Vamos comemorar. Vamos celebrar. Saúde!!!!!!!!!!!!
CAMÕES FILHO, jornalista, escritor e pedagogo. E-mail: camoesfilho@bol.com.br
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