sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Camelôs irregulares poderão atuar até construção de novo prédio

Os camelôs irregulares obtiveram licença da Prefeitura de Taubaté para atuarem até a construção do novo prédio. O anúncio foi feito pelo secretário de Serviços Públicos, Alexandre Magno, em reunião dia 5 com a comissão de vereadores na Câmara e representantes dos comerciantes.
Membro desta comissão, o vereador Carlos Peixoto (PMDB) destacou que os camelôs querem garantir o trabalho e que a decisão foi a melhor para todos. “Tudo aconteceu porque vocês procuraram a Câmara de forma ordeira, com diálogo”, disse aos comerciantes.
Rodrigo Luis Silva “Digão” (PSDB) avaliou que a Prefeitura agiu certo ao autorizar os camelôs a trabalharem, “principalmente por se tratar de uma época em que as vendas são boas”, e destacou a atuação do secretário e do prefeito Ortiz Junior.
Vera Saba (PT) elogiou a atitude de Alexandre Magno, que classificou como mediadora. “Ele vive uma postura de canal aberto, e a Câmara entrou nesta discussão nunca pautada por interesses pessoais, mas pelo coletivo”, afirmou.
João Vidal (PSB) e Salvador Soares (PT) foram representados na reunião por assessores. Entre os 26 comerciantes presentes, cinco foram designados para representá-los, e uma associação deverá ser formalizada para atuar junto à Prefeitura.
O impasse com os camelôs teve início dia 21 de agosto, quando 39 deles foram notificados a fecharem suas lojas. De acordo com a administração municipal, há casos em que o comerciante não é o proprietário da banca, o que fere o Decreto Executivo 9.784/2002, disciplinador do comércio ambulante no município.
No mesmo dia, os camelôs se dirigiram à Câmara e uma reunião foi agendada para a manhã seguinte, quando o secretário prometeu analisar a situação dos camelôs e estipulou um novo encontro em 15 dias.
Agora, ao retomar o debate, Alexandre anunciou que foi definido o lugar onde será construído o novo camelódromo, o que deverá acontecer em janeiro de 2014. Ele avaliou a possibilidade de transferir todos os camelôs para o novo local, inclusive abrindo novas bancas e dispondo uma sala de fiscalização, com membros da atividade delegada, da fiscalização da Prefeitura e da Guarda Civil.
Alexandre alertou que há R$ 60 mil em dívidas que serão cobradas dos permissionários, que os comerciantes que transferiram suas bancas sem autorização ficarão impedidos de obter nova licença por cinco anos e que o banheiro será retirado do camelódromo – em seu lugar, deverá ser usado o banheiro do Mercado Municipal, que passará por reformas, segundo o secretário.



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