terça-feira, 31 de março de 2015

Ford demite 140 operários após fim da suspensão de contratos em Taubaté

A Ford dispensou 140 funcionários que estavam com contratos de trabalho suspensos (layoff) na unidade de Taubaté (SP). As demissões aconteceram na manhã desta terça-feira (31), data em que os trabalhadores deveriam retornar as atividades devido ao fim do layoff.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, os empregados tiveram que aderir a um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para não perderem benefícios e direitos trabalhistas. Os trabalhadores tiveram os contratos suspensos entre e agosto e setembro do ano passado.

Inicialmente, o layoff chegaria ao fim em janeiro, mas foi prorrogado até março. Na ocasião, a montadora havia afirmado que a medida tinha como objetivo adequar o ritmo de produção à desaceleração do mercado.

A Ford de Taubaté conta com 1,5 mil trabalhadores e produz transmissões e motores Sigma 1.5, modelo utilizado no novo Ka sedan e no New Fiesta. A unidade é a única no país que produz esse modelo de motor.

Outro lado
Protesto

Diante dos desligamentos, trabalhadores realizaram um protesto na manhã desta terça-feira em Taubaté. O grupo chegou a fechar a avenida Independência, complicando o trânsito no local. Eles reclamam que foram forçados a aderir ao PDV pela montadora.

De acordo com o sindicato, a entidade tentou todas as alternativas para manter os postos de trabalho na fábrica e tem cobrado investimentos por parte da montadora. A entidade informou que continua negociando alternativas para não perder a mão de obra da unidade.
Ford foi procurada pela manhã, mas não se posicionou sobre os desligamentos até a publicação desta reportagem.

Volkswagen lança no Brasil a série especial Amarok Dark Label, com equipamentos diferenciados e visual exclusivo

  • Modelo cabine dupla terá produção limitada a 1.000 unidades e traz excelente relação custo-benefício
     
  • Elementos escurecidos dão visual esportivo ao veículo
     
  • Santantônio e estribos laterais são itens de série
     
  • Novidade se distingue por uma cabine ainda mais sofisticada
     
  • Utilitário será oferecido exclusivamente com motor 2,0L turbodiesel de 180 cv e torque de 42,8 kgfm a 1.750 rpm
     
  • Transmissão automática de oito marchas e sistema de tração permanente 4MOTION são exclusividades na categoria
     
  • Controle eletrônico de estabilidade (ESC) e sistema ISOFIX são itens de série

A Volkswagen Amarok não impressiona apenas por sua capacidade na estrada e fora dela, mas também por sua aparência. Agora, uma das picapes médias mais avançadas tecnologicamente disponíveis no mercado brasileiro passa a ser oferecida também na série especial Dark Label, com uma imagem ainda mais esportiva e elegante e elementos visuais inéditos.
A novidade, que terá produção limitada a 1.000 unidades, apresenta design especial dominado por elementos em preto fosco: santantônio, estribos laterais, maçanetas, capa dos retrovisores e para-choque traseiro. Completam o visual externo vidros laterais traseiros e vigia escurecidos, novo defletor dianteiro, lanternas traseiras escurecidas, iluminação da placa de licença por LEDs, além dos sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, exclusividade no segmento. Na lateral destaca-se uma faixa decorativa com o logotipo Dark Label nas portas traseiras.
Visualmente, a Amarok Dark Label se distingue das outras versões por seus acessórios exclusivos. Entre eles, são especialmente atraentes as rodas de liga leve “Roca”, com 17 polegadas com pneus 245/45 R17.
No interior, a Amarok Dark Label traz acabamento mais sofisticado, com forração parcial dos bancos em couro Alcantara e tapetes de veludo no assoalho com logotipos.  Manopla das alavancas de câmbio e de freio de estacionamento são revestidos de couro e a moldura do rádio e as saídas centrais de ventilação têm acabamento especial.
O novo volante multifuncional merece destaque. A Amarok Dark Label recebe a nova geração de volantes da marca Volkswagen, contando com acabamento diferenciado, detalhes em preto brilhante e revestimento de couro. Com a nova linguagem mundial de estilo, o volante oferece comandos intuitivos dos sistemas de som e de telefonia, assim como do computador de bordo.
Completa de série
A Amarok Dark Label chega para ficar posicionada entre as versões Trendline e Highline. Com isso, o modelo traz uma ampla lista de equipamentos de série. Entre eles, duas tomadas de 12V (uma no painel de instrumentos e uma no console), volante com regulagem de altura e distância, faróis de neblina com luz estática para conversão, faróis com luz de condução diurna e regulagem elétrica de altura,  quatro alto-falantes e dois tweeters, ar-condicionado, retrovisores externos com regulagem elétrica e com aquecimento e controlador automático de velocidade de cruzeiro (piloto automático).
Complementam a lista vidros com acionamento elétrico, rádio RCD320 com CD-Player, entradas SD-card e USB e Bluetooth, tampa traseira com chave e sistema de alívio de peso, terceiro apoio de cabeça no banco traseiro com cinto central de três pontos de fixação, travamento central das portas, alarme keyless, descansa braço central (porta-objetos com tampa), desembaçador do vidro traseiro, computador de bordo, bancos dianteiros com ajustes de altura e lombar e airbags laterais (motorista e passageiro) e gaveta sob o banco do motorista.
Entre os opcionais, destaque para o sistema infotainment RNS315 com navegação integrada ao painel, sensores de chuva e de luminosidade (crepuscular), retrovisor interno eletrocrômico e engate para reboque, além das rodas de 18 polegadas pintadas de preto.
Tecnologia e segurança
Disponível exclusivamente com a carroceria de cabine dupla e transmissão automática de oito marchas, a Amarok Dark Label é equipada com o que há de mais moderno no segmento de picapes médias. A Amarok apresenta de série e como item exclusivo na categoria o ABS “off road”, que otimiza a ação do ABS em solo solto (por exemplo, pedriscos e areia) e em velocidades de até 130 km/h, proporcionando uma maior eficiência de frenagem.
Sistemas ISOFIX para fixação de cadeiras para criança no banco traseiro, de auxílio ao motorista como o BAS (Sistema de Assistência à Frenagem), TCS/ASR (Controle de Tração) e EDL/EDS (Bloqueio Eletrônico do Diferencial) são equipamentos de série da picape Volkswagen. Juntamente com o Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC), a Amarok dispõe para o motorista os sistemas HDC (Hill Descent Control ou Controle Automático de Descida) e HSA (Hill Start Assist ou Assistente para Partida em Subida).
Controle de estabilidade (ESC) – A Amarok Dark Label incorpora de série o sistema de controle eletrônico de estabilidade (ESC). O sistema reconhece um estágio inicial de que uma situação de rodagem crítica está para acontecer. Compara os comandos do motorista com as reações do veículo a esse comando. Se necessário, o sistema reduz o torque do motor e freia uma ou várias rodas até atingir a condição de estabilidade.
ABS off-road – Outra inovação do utilitário são os freios ABS com função off-road com  distribuidor eletrônico da força de frenagem (EBD). Esse recurso reforça os freios em estradas não pavimentadas, uma exclusividade que estreia no segmento das picapes compactas de cabine dupla. Ativado pelo botão off-road no painel, o software de controle do ABS e do ESC provoca um curto travamento da roda, criando uma “pequena cunha”, com o material do piso, à frente do pneu, o que ajuda a reduzir o espaço de frenagem nessas condições de piso “solto”.
BAS – Função adicional do sistema ESC, o BAS (Brake Assist System ou Sistema de assistência à frenagem) é outro importante recurso de segurança. O módulo do ABS e do ESC reconhece, por meio da velocidade e força de acionamento do pedal de freio, que se trata de uma condição de frenagem de emergência. Nesse momento, o sistema aumenta a pressão no circuito hidráulico e a força de atuação das pinças de freio, buscando a condição ideal de funcionamento do ABS para reduzir o espaço de frenagem.
ASR (Antriebsschlupfregelung) – Controle de tração - O sistema auxilia o motorista a arrancar ou acelerar o veículo sobre um piso de baixa aderência, graças a uma série de sensores e uma central eletrônica. O sistema atua gerenciando o torque motriz e a frenagem individual da roda que destraciona, auxiliando na aderência dos pneus em qualquer condição de utilização.
EDS (Elektronische Differenzialsperre) – Bloqueio eletrônico do diferencial – Em trilhas ou em situação de baixa tração em uma das rodas motrizes, o bloqueio eletrônico do diferencial aciona o freio da roda com menor tração, transferindo o torque para a roda com maior tração, proporcionando assim melhor eficiência à saída do veículo. Esse sistema de “tração inteligente” funciona de forma automática, sem necessidade de o motorista acionar um botão no painel. Além disso, o sistema atua em curvas e em velocidade de até 80 km/h.
O HDC mantém uma baixa e constante velocidade de descida da picape, sem intervenção do motorista, adequando a rotação do motor e acionando os freios automaticamente de acordo com as solicitações do percurso. Funciona em velocidades até 30km/h.
O HSA mantém o freio acionado após o motorista tirar o pé do pedal de freio por até 3 segundos, tempo suficiente para acelerar e partir em rampas com inclinação maior que 3º, sem que haja um recuo do veículo.
A Amarok Dark Label tem quatro opções de cores: a sólida Branco Cristal, as metálicas Prata Sargas e Cinza Iron e a perolizada Preto Mystic.
Motor TDI de última geração
A Amarok Dark Label vem equipada com um motor de alta tecnologia: o TDI de 2 litros, 4 cilindros e 16 válvulas, com 180 cv, dotado de sistema de injeção direta common-rail e alimentado por dois turbocompressores, com torque máximo de 42,8 kgfm a 1.750 rpm.
Essa motorização traz o conceito de “downsizing” com motores de baixa cilindrada com alta potência e torque. Com autonomia próxima de 1.000 quilômetros, graças ao consumo médio reduzido, o abastecimento é realizado com muito menos frequência que o normal.
A Amarok Dark Label é capaz de enfrentar as situações mais difíceis, sendo capaz de transpor trechos com muita exigência off road, até mesmo subidas íngremes, com ângulo de 45º (100% de inclinação), com o veículo totalmente carregado. Ao mesmo tempo, a suspensão traseira progressiva de alta resistência é composta por feixe de molas com três lâminas principais e duas secundárias, garantindo elevado conforto para os ocupantes em todas as condições, vazia ou carregada.
Funcionalidade com o conforto de automóvel
A picape média Volkswagen é referência em suas medidas tanto nas dimensões do habitáculo quanto nas medidas da caçamba. Internamente, o espaço para os joelhos no banco traseiro permite à Amarok transportar cinco ocupantes com muito conforto. Com apenas duas pessoas a bordo, é possível rebater o banco traseiro para aumentar a área de carga no interior.
Na caçamba da Amarok as medidas apresentam 1.555 mm de comprimento e 1.620 mm de largura, resultando em uma ampla superfície de carga com 2,52 m2. Mas isso não é tudo: a largura de 1.222 mm entre as caixas das rodas é uma das maiores oferecidas na categoria e permite transportar paletes padrão europeu (1,2 x 0,8 m) na transversal, aproveitando melhor o espaço de carga.
Graças a essas medidas, à baixa altura entre o assoalho da caçamba e o solo (780 mm) e à capacidade para levar mais de 1 tonelada, é fácil transportar equipamentos de lazer, como um quadriciclo motorizado, ou material de trabalho. A Amarok Dark Label pode tracionar reboques com até 2.780 kg de peso em rampas com inclinação de até 12%.
Ampla gama de versões
A chegada da série especial Dark Label vem para complementar o portfólio da Amarok, que passa a ser oferecida no mercado brasileiro em sete opções de configuração, entre carroceria cabine simples e cabine dupla, tração 4x4 selecionável ou permanente, transmissão manual de seis marchas ou automática de oito marchas.
Na versão S da picape – oferecida em configurações de cabine simples (com tração 4x4) e de cabine dupla (tração 4x4) – o motor 2.0 TDI conta com um turbocompressor e tem potência de 140 cv, que surgem a 3.500 rpm. O torque é de 34,7 kgfm, disponível a partir de 1.600 rpm.
Nas versões SE, Trendline, Dark Label e Highline, o motor 2.0 TDI tem dois turbos, o que eleva sua potência para 180 cv. O torque máximo é de 40,8 kgfm a 1.500 rpm, com o câmbio manual de 6 marchas. Com o câmbio automático de 8 marchas (recurso opcional para a versão Trendline e de série nas configurações Dark Label e  Highline), o torque máximo é de 42,8 kgfm a 1.750 rpm.
Para informações sobre a Volkswagen do Brasil, acesse: www.imprensavw.com.br










































segunda-feira, 30 de março de 2015

Volks põe 4,2 mil operários em férias coletivas a partir desta segunda (30)

Cerca de 4,2 mil funcionários da unidade da Volkswagen em Taubaté (SP) entram em férias coletivas a partir desta segunda-feira (30). O número representa praticamente todo o efetivo da unidade no município, que deve retomar as atividades somente no fim de abril. A montadora informou que a medida visa adequar a produção à demanda do mercado.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, os trabalhadores devem ficar afastados até o próximo dia 20. A empresa, que conta com cerca de cinco mil funcionários na cidade, não informou ao sindicato as áreas que serão atingidas pelas férias.

No fim de fevereiro, a Volks já havia concedido férias coletivas a 220 empregados da unidade. Antes de adotar as coletivas, a montadora também suspendeu o terceiro turno de produção, remanejando cerca de 1,7 mil trabalhadores para os outros dois turnos.

Além destas medidas, a empresa suspendeu temporariamente os contratos de trabalho(layoff) de 250 profissionais da fábrica. O layoff teve início no dia 17 de março e pode ser estendido pelo período de 5 meses.

LG
Procurada, a Volkswagen informou que "tem feito uso de ferramentas de flexibilização para adequar o volume de produção à demanda do mercado”.
Além da Volks, a empresa de aparelhos eletrônicos LG também decidiu adotar férias coletivas para trabalhadores da unidade de Taubaté (SP). Ao todo, cerca de 323 trabalhadores são atingidos e deverão ficar afastados da unidade por períodos distintos até o fim de abril. De acordo com a LG, a medida é uma alternativa para adequar a produção à demanda do mercado.

terça-feira, 24 de março de 2015

LG amplia férias coletivas para mais 223 operários na unidade de Taubaté

Menos de um mês após anunciar férias coletivas para 170 funcionários da unidadeTaubaté (SP), a LG decidiu ampliar a medida para outros 223 trabalhadores da fábrica. Com isso, 393 operários devem ficar afastados das atividades por um período de até 30 dias.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a empresa protocolou o pedido de coletivas para mais 223 funcionários na última sexta-feira (20). Devem ser atingidos os setores de produção de celulares, monitores e produtos de linha branca, como eletrodomésticos. A unidade na cidade conta com cerca de dois mil profissionais.

Do novo pedido, 130 empregados da linha de monitores ficarão afastados das atividades entre 7 e 22 de abril. Outros 93 trabalhadores do setor de celulares permanecem em férias entre 7 de abril pelo período de um mês.

No início do mês, a LG já havia anunciado férias coletivas para funcionários da unidade. Do efetivo atingido, 60 empregados da linha de celulares entraram de férias na última segunda-feira (16) e retornam às atividades após o dia 14 de abril. Outros 110 serão afastados entre 30 de março e 13 de abril.
Outro lado
A empresa, que produz celulares, smartphones e produtos eletroeletrônicos, justificou as férias como alternativa para adequar a produção à demanda do mercado. Por meio de nota, a LG afirmou que segue "otimista" quanto ao atual cenário do mercado econômico no país.

Volkswagen
Além da LG, a unidade da Volkswagen em Taubaté também concederá férias coletivas a 4,2 mil funcionários – praticamente todo efetivo da fábrica – a partir do dia 30 de março. De acordo com o sindicato, os trabalhadores devem ficar afastados das atividades até o dia 20 de abril. A empresa, que conta com cerca de cinco mil funcionários na cidade, não informou ao sindicato as áreas que serão atingidas pela medida e também não comenta o assunto.



Alexandre Villela pede análise do MP sobre cobranças da Sabesp

vereador Alexandre Vilela
O vereador Alexandre Villela (PMDB) informou que deu entrada na quarta-feira, 18, com um processo na Defensoria Pública e no Ministério Público em relação às cobranças realizadas pela Sabesp.
Ele solicitou uma análise para que a situação seja esclarecida e, se for o caso, que seja restituído o dinheiro cobrado a mais do consumidor. “Não dá para abaixar a cabeça toda hora que tentam infringir o direito do consumidor. Água e luz são bens essenciais, ninguém consegue viver sem.”  
De acordo com o parlamentar, “a coisa é mais grave” do que se pensa. Ele agradeceu ao vereador Diego Fonseca (PSDB) por levantar, junto a ele, uma documentação “farta” para o processo. O vereador também conversou com algumas pessoas ligadas diretamente à concessionária que prestam serviço ao município.
Ele afirmou que, para boa parte da população, a Sabesp tirou uma média de consumo e cobrou-as nas contas de dezembro de 2014 e janeiro de 2015. Já em março, veio outra cobrança com um valor “absurdo”. De acordo com Alexandre, algumas contas foram discriminadas cobrando R$ 183 por serviços. “Nunca vi, que serviço que a Sabesp cobra? Água e esgoto, e que outro tipo de serviço?”
O parlamentar citou o exemplo do assessor parlamentar Marcos Limão, que recebeu uma munícipe com uma conta de valor abusivo. “São coisas que, às vezes, passam batido pela população e que de repente chega uma conta de R$ 400”, disse.
Segundo Alexandre, muitas pessoas pagaram por um valor indevidamente maior e, por isso, protocolou o pedido para que a Justiça tome providências. “Muitas pessoas vão até a Sabesp reclamar, e tem um ou dois atendentes que não sabem o que dizer. A culpa é deles? Não.”
O vereador criticou a empresa por ter retirado das ruas os fiscais de leitura e cobrar valores “que extrapolam a compreensão”. “Se alguém da Sabesp vai até a sua residência e não te encontra, ela é obrigada a mandar outro funcionário ou uma notificação por N’s motivos, mas não pode colocar [o valor] na média por dois meses seguidos.”
Segundo ele, nesse pequeno estudo que durou três semanas, a conclusão é de que a empresa realmente falhou, não só em Taubaté, mas também em outras cidades do Vale do Paraíba, como Tremembé. “Eu vi mobilizações em outras cidades, onde a população ia até a companhia e não tinham resposta alguma.”
 Na opinião de Alexandre Villela, a Sabesp realizou um racionamento indireto, cobrando um valor “absurdo” dos munícipes, e por isso não vai deixar que a população arque com os prejuízos.


“Eu acho que será um marco não só para a cidade de Taubaté, mas para as outras cidades também.” O vereador endereçou o caso, com toda a documentação, para o defensor público, Wagner Giron de La Torre e ao o promotor público José Carlos Sampaio.

domingo, 22 de março de 2015

ATENÇÃO TRABALHADORES DA VOLKSWAGEN DE TAUBATÉ!

Lembram-se do Issac do Carmo? Ele vai bem obrigado com um excelente trabalho enquanto  vocês enfrentam lay-off e férias coletivas. Agradeçam a ele...
Muito bem empregado, Isaac do Carmo, petista e ex-presidente do SindMetau

 O prefeito de Taubaté, Ortiz Junior (PSDB) relembra o famigerado “acordo” feito para que a produção do Gol saísse da unidade da Volks de Taubaté para a unidade da VW do  ABC e relembra a conivência do ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Isaac do Carmo (hoje licenciado na Volks e cabideiro da Prefeitura de Tremembé), que pode ter sido a ponta do “iceberg” da atual crise de remanejamento da empresa que colocou mais de 250 empregados em lay-off e no próximo dia 30 concede férias coletivas para mais de 4 mil metalúrgicos. Ortiz falou sobre o assunto durante debate que manteve com sindicalistas na última quinta-feira (19) na Câmara Municipal.
Eis a matéria que publiquei à época (Carmo foi nomeado pelo prefeito Vaqueli no dia 23 de janeiro):

“ISAAC DO CARMO : FUNCIONÁRIO DA VOLKS E NOVO ‘CABIDEIRO’ DA PREFEITURA DE TREMEMBÉ”
O ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (o Sindmetau), O PETISTA  Isaac Mascarenhas do Carmo (candidato derrotado a prefeito e deputado), é o mais novo empregado da Prefeitura de Tremembé. Ele foi nomeado para o setor de pecuária apesar de ser metalúrgico. Ninguém da administração quis se manifestar a respeito. Carmo ainda é funcionário da Volks e isso caracteriza duplicidade de trabalho.
Isaac deixou a presidência do SindMetau em novembro de 2013 e retornou à Volkswagen de Taubaté onde é funcionário desde a década de 90 quando foi nomeado pelo deputado federal Vicente de Paula Silva (PT-SP), o Vicentinho para a empresa. Até hoje é cabo eleitoral do ex-presidente da CUT (leia-se Vicentinho). Atualmente, é também secretário do diretório municipal do PT de Taubaté e perdeu sua estabilidade como funcionário da Volks em novembro do ano passado.
Recentemente o Sindmetau terminou uma auditória e convidou ISAAC DO CARMO A PRESTAR esclarecimentos sobre um possível desfalque de R$ 4 milhões na entidade (durante suas duas gestões como presidente). Apesar de ser um assunto interno (perante os integrantes da comissão montada pela entidade, conforme reza o estatuto), Carmo se negou. À época alegou que só responderia perante a Justiça. Isso causou estranheza uma vez que ele tem que prestar esclarecimentos perante a sua categoria e não está sendo acusado de nada simplesmente foi chamado para prestar esclarecimentos. A Justiça é para outros casos e a auditoria é interna. Portanto, ele deveria ter explicado aos metalúrgicos o que aconteceu...reafirmou que somente na Justiça. Assim que os depoimentos forem colhidos pelo SindMetau e auditoria encerrada ela será remetida para a Justiça. Antes disso, não.
Também convém lembrar que Isaac do Carmo foi o responsável pela retirada da produção do GOL da planta de Taubaté que foi transferida para o ABC. Até agora as bases dessa negociata ainda continua obscura. É bom lembrar que o Gol é o carro chefe de vendas da Volks...O Up! – que está sendo fabricado na planta de Taubaté, em seu lugar(Gol) – é uma experiência...
Agora, Isaac do Carmo se torna o primeiro petralha mensaleiro de Taubaté: tem dois empregos.
A Assessoria de Imprensa da Volkswagen do Brasil, ao ser questionada se estaria sendo conivente com o fato de seu funcionário Isaac do Carmo ter outro emprego (Prefeitura de Tremembé) e porque a indústria está permitindo isso (duplo emprego remunerado)ficou de retornar a ligação a este jornalista pois iria fazer um levantamento.  Mas, até ontem ele estava trabalhando na fábrica.
Acontece que Isaac do Carmo pediu afastamento da empresa sem remuneração. Mas, até o momento a indústria ainda não se manifestou. Nunca a Volks concedeu afastamento para um funcionário a não ser que ele assumisse a direção de uma entidade sindical. Que não é o caso.
Mas, a Volkswagen do Brasil, através deste jornal, foi comunicada, via e-mail, e também questionado se essa possível “conivência” da montadora teria algo a ver com a negociação da ida da linha de produção do Gol da planta de Taubaté para São Bernardo ficou de retornar a ligação. Até o momento a empresa automotiva ainda não se manifestou. Carmo foi procurado para responder a isso mas não foi localizado.

DALTON MOREIRA
e-mail: daltonjornalismo@hotmail.com”

sábado, 21 de março de 2015

CÂMARA MUNICIPAL: SINDICALISTAS DEBATEM CRISE EM TAUBATÉ

Hernani Lobato, presidente do Sindicato dos metalúrgicos de Taubaté
O vereador Rodrigo Luis Silva “Digão” (PSDB) afirmou que, a cada emprego perdido em Taubaté, a cidade deixa de arrecadar impostos para investir em melhorias. “Em momento de crise, deve prevalecer a união para manter o emprego”, afirmou o presidente da Câmara, em audiência realizada dia 19 em defesa do emprego.
Digão adiantou que os projetos de lei que geram empregos terão prioridade na votação. “Estamos empenhados em ajudar no que couber à Câmara. É hora de a gente se unir. A Câmara estará sempre à disposição.”
Por um lado, Digão lamentou que somente 10% das empresas beneficiadas com doação de área pela Câmara, durante a legislatura passada, estejam instaladas na cidade. Por outro, apostou no desenvolvimento do turismo para alavancar o crescimento do município. “Infelizmente o turismo está engatinhando. Estamos perdendo uma fatia grande para gerar empregos no turismo, é um segmento para ser alavancado.”
O prefeito Ortiz Junior (PSDB) participou da audiência e avaliou que a crise industrial reflete gravemente no comércio e na área de serviço e, em consequência, na arrecadação de impostos. Apostou na diversificação de parque industrial e na aprovação de doações de áreas para outros empreendimentos, como uma fábrica de trilhos.
Segundo ele, 30% da mão de obra está empregada na indústria automotiva. “Uma crise nas duas maiores montadoras da cidade, Volkswagen e Ford, atinge todo o setor produtivo do município, que atinge também a Prefeitura”, disse, apontando que em 2014 houve queda de R$ 50 milhões na arrecadação devido à diminuição do fundo de participação dos municípios.
“Ainda não tenho a resposta definitiva para garantir o emprego dos trabalhadores na Ford, porque preciso da ajuda do Governo do Estado, da Câmara, da intervenção do Sindicato dos Metalúrgicos, para que possamos prorrogar o lay off para continuar negociando com a empresa. Podem ter certeza de que exijo muito para que possamos o mais rápido possível ter uma resposta positiva até o final do mês, quando termina o prazo para o lay off”, mencionou.
Luiz Henrique de Abreu “Neneca” (PDT) questionou se existem alternativas para que a Volkswagen não siga o mesmo caminho que a General Motors, de São José dos Campos, e se o Sindicato do Comércio tem alternativas para evitar a demissão em massa no comércio, caso isso ocorra na indústria.
Em resposta, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Hernani Lobato, afirmou que o diálogo com o patrão é a melhor alternativa e que o Sindicato não deve “estrangular” a negociação. Presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Dan Guinsburg avaliou que não acredita em demissão em massa e ponderou que é necessário investir na qualificação de mão de obra.
Paulo Miranda (PP) apostou no investimento em turismo e nos bens que o município já possui – Parque do Itaim, Sítio do Picapau Amarelo, por exemplo – para criar novas fontes de emprego. Sugeriu ainda o uso do antigo clube Onsen Thermas pelo município.
Jeferson Campos (PV) mencionou que, se houver demissões nas fábricas, a Câmara deve rever a política de isenção de impostos. “Votamos a isenção fiscal para a Ford, o município está dando a contrapartida, mas as empresas têm que fazer a parte delas. Não podemos financiar a demissão de trabalhadores.” Exemplo semelhante ocorre com a empresa Brasil Carbonos, segundo o vereador.
Douglas Carbonne (PCdoB) assinalou que as construtoras deixarão de investir em Taubaté, em 2015, R$ 600 milhões, e que a crítica do setor é a crise econômica do país e a burocracia da gestão pública. Sugeriu o projeto “dia do comércio à noite”, uma vez ao mês, como atrativo para o cidadão, e que a Prefeitura modernize seus sistemas para agilizar a instalação das empresas.
Instituições
O líder sindical Hernani Lobato contabilizou que a cada trabalhador desempregado da Volks há outras sete demissões no município. “É um efeito dominó, é muita coisa”, considerou, reconhecendo que o lay off é um sinal negativo, mas é uma medida que é obrigado a tomar, para que o trabalhador não perca o emprego. “Esperamos conseguir reverter essa situação, tenho esperança de ter audiência com o governador do Estado. É preciso a união de todos para melhorar este país.”
Em defesa do comerciante, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Dan Guinsburg, pediu exploração do potencial turístico da cidade e embelezamento do centro. Acrescentou que o comerciante se sente desconfortável com os camelôs e sugeriu ao prefeito o aluguel de uma área provisória enquanto não é inaugurado o shopping popular.
Representando o Sindicato de Hotéis, Carmem Silvia Batista disse que tem visitado empresas e sai “extremamente triste e desanimada” devido à preocupação do empreendedor em ter que reduzir o número de funcionários. A crise no país pode ter caminho diferenciado, segundo ela, começando por Taubaté, devido à diversificação, como a fabricação de VLTs (veículos leves sobre trilhos). A realização de feira literária também traz turistas para a cidade, movimento os segmentos comerciais, como hotéis e restaurantes.
A ação tomada pelo Sindicato dos Empregados no Comércio, segundo o representante da instituição, José Mauro de Oliveira, é voltada para o emprego, durante a negociação na convenção coletiva anual. Segundo ele, em 2014 houve 6% a mais de demissões do que em 2013.
Gerente da Acit (Associação Comercial e Industrial de Taubaté), Carmola Bastos afirmou que a entidade passa por um momento novo, procurando se aproximar das entidades comerciais. Ele informou que a Acit está inovando ao buscar pesquisas que indiquem a realidade da crise, consumo e produção.
Em vídeo produzido pelo Memorial da Câmara, o economista do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), Laureano da Rosa, disse que a situação do país está realmente complicada. “A indústria automotiva não está vendendo. Se a indústria não está vendendo, o comércio também não vende e tem que demitir funcionários, afetando também o setor de serviços.”
Os vereadores João Vidal (PSB) e Maria Gorete Toledo (DEM) foram representados por assessores.