A LG
demitiu 453 funcionários na tarde desta sexta-feira (4). A empresa diz que a
medida tem como objetivo adequar a produção à demanda. O Sindicato dos
Metalúrgicos de Taubaté (SindMetau) após o anúncio das demissões na empresa, na
tarde desta sexta-feira (4), mesmo ainda em negociação com o Sindicato, afirmou
em nota oficial que “os trabalhadores da
fábrica aprovaram em assembleia, como forma de
retaliação à empresa, realizar uma greve por tempo indeterminado. Vamos
continuar lutando em defesa dos nossos companheiros!”
De acordo com a multinacional, a crise econômica
provocou queda nas vendas do setor e atualmente a empresa utiliza apenas 30% de
sua capacidade produtiva.
A unidade empregava cerca de 2 mil funcionários
antes dos cortes - as demissões correspondem a pouco menos de 25% do efetivo da
unidade.
Na manhã desta sexta-feira, executivos da empresa
participaram de uma nova rodada de negociação envolvendo o Sindicato dos
Metalúrgicos em São Paulo. O encontro teve a presença do Secretário do Emprego
e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, José Luiz Ribeiro.
Após a reunião, como não houve acordo, as
negociações foram consideradas encerradas pela LG. A previsão inicial era
demitir 600 funcionários, considerados mão de obra excedente. Segundo a
empresa, a negociação com o sindicato durou quatro meses.
A multinacional comunicou que vai manter por três
meses adicionais o plano de saúde dos demitidos e seus familiares, além de
oferecer um programa de recolocação profissional - os moldes não foram
informados.
A LG produz em Taubaté televisores, monitores
e celulares. Neste ano, a empresa já havia demitido 285 empregados.
Crise
A LG vem adotando ao longo deste ano uma série de medidas para amenizar o impacto da crise. Entre elas estão férias coletivas comcedidas em 14 períodos e programas de demissão voluntária,
Segundo a unidade, a suspensão dos contratos de trabalho 'layoff' e o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) do governo federal, que reduz salários e jornada dos trabalhadores, foi analisado, mas não atende às necessidades de redução de custo necessária à empresa a curto e médio prazo.
A LG vem adotando ao longo deste ano uma série de medidas para amenizar o impacto da crise. Entre elas estão férias coletivas comcedidas em 14 períodos e programas de demissão voluntária,
Segundo a unidade, a suspensão dos contratos de trabalho 'layoff' e o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) do governo federal, que reduz salários e jornada dos trabalhadores, foi analisado, mas não atende às necessidades de redução de custo necessária à empresa a curto e médio prazo.
Além disso, a isenção de ISS e IPTU também foi
considerada uma medida de baixo impacto para a manutenção dos empregos.
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