Escrever
é uma arte. Um dom que poucos possuem. Principalmente quando as palavras fluem
quando vêm de nossas almas expressando os nossos sentimentos verdadeiros. As
palavras bem colocadas flexionam nossas mentes para lugares que jamais
imaginávamos que existiam. Em seu livro de contos “Mulheres Interessantes” (21,
ao todo) Paulo Pereira consegue aguçar a nossa imaginação com seus personagens
(fictícios ou não) que retratam – muitas vezes com dureza e uma aridez nos
vocábulos bem colocados – o dia-a-dia das mulheres. Da Mulher do Vente Livre
até a Mulher da Zona fica impossível parar de ler. Paulinho consegue nos deixar
viciado em seus contos que entorpecem nossas mentes. São retratos fiéis do
cotidiano com pitadas de ficção e o talento que vem do seu sentimento e da sua
formação humanista.
São
situações reais transformadas em histórias maravilhosas para o nosso deleite. E
o mais importante: nos faz pensar. Isso que é o bom...Nos faz pensar,
relacionar, comparar, questionar. Você
se depara com algumas duras, outras sofridas, e o mais interessante: são
pessoas como nós que estão no cotidiano. E ele as retrata com a fluidez de um
grande mestre e nós nos sentimos alunos na sala de aula. Uma boa sensação.
Confesso. Em suma, aguça a nossa inteligência...Tira a teia de aranha de nossos
cérebros. Paulinho tem esse dom e talento que até então eu desconhecia e agora
conheço e reconheço e faço minha reverência ao talento desse escritor.
“Todas
elas (as Mulheres Interessantes) são muito queridas para mim. Afinal, nasceram
da minha alma, do meu sentimento. E eu tento compartilhar esse sentimento com
todos”, afirma Paulo e completa em outro trecho do seu prefácio: “(...) Mas, se
são assim tão particulares, por que divulga-las? Por que são interessantes.”
E
como são interessantes. Não perca tempo...Leia e entenda.
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