sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

"Dilma, a nova marca do Brasil",

por Edinho Silva


A presidenta Dilma Rousseff é destaque desta semana da revista norte-americana “The New Yorker”. A revista relata a trajetória política da presidenta, como militante anti-ditadura, nos anos 60, secretária de governo em Porto Alegre e ministra da Casa Civil no Governo Lula. E ressalta a sua forte presença  à frente das políticas de governo, como o lançamento do Programa Brasil sem Miséria, criado para eliminar a pobreza extrema no país até 2014.

A reportagem também ressalta os avanços conquistados pelo Brasil nos últimos nove anos, que tirou 28 milhões de pessoas da linha da pobreza. Segundo a revista, o país tem um orçamento equilibrado, quase o pleno emprego, dívida interna e inflação baixas. Para a The New Yorker, o Brasil “é, caoticamente, democrático, e tem uma imprensa livre”.

Esse destaque é o reconhecimento pelo trabalho da presidenta Dilma que, neste primeiro ano de governo, manteve o Brasil na rota do desenvolvimento sustentável, respeitando os limites dos recursos naturais e priorizando os investimentos públicos na melhoria da infraestrutura, dos sistemas de educação e saúde. Também se preocupou em adotar medidas de estimulo à economia, para criar novos empreendimentos e permitir a manutenção do nível de empregos.

Hoje, conforme a revista, o Brasil está na vanguarda de importantes questões mundiais, não só econômicas, mas também na seara política, posicionando-se contra as violações dos direitos humanos e à democracia, especialmente no mundo árabe. A presidenta brasileira ainda motiva comentário sobre o comportamento do país em relação à crise mundial. “Os EUA parecem estar constantemente na mente de Dilma, como um exemplo de como não lidar com a crise econômica global”, diz a revista. Sem dúvida, um fato marcante para o Brasil e especialmente para as mulheres, que só recentemente começaram a chegar ao poder executivo em suas três esferas. Como analisa a The New Yorker, a presidenta Dilma dá importante contribuição à consolidação do Brasil como uma das potências mundiais, principalmente porque a comunidade internacional considerava o país, há pouco mais de uma década, ignorante e subdesenvolvido.

Edinho Silva, deputado estadual e presidente estadual do PT/SP.

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