quarta-feira, 23 de março de 2016

SINDMETAU


NO MÊS DAS MULHERES ENTIDADE FAZ HOMENAGENS AS APOSENTADAS


O Comitê Sindical dos Aposentados realizou o Chá das Aposentadas 18 de março. As cerca de 60 participantes estiveram presentes no sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e participaram de diversas atividades.

Entre os momentos de confraternização, as aposentadas participaram da palestra: Trajetória da Mulher na Sociedade, Conquistas e Desafios, com a enfermeira e conselheira do Conselho da Mulher de Pindamonhangaba, Catarina Rodrigues da Silva. 

O momento foi para reforçar para todas a força da mulher na sociedade. “Queremos mostrar o empoderamento e o fortalecimento para o exercício da cidadania feminina”, explica a enfermeira.

As participantes também receberam brindes e se confraternizaram acompanhadas de um belo e saboroso lanche da tarde.

No dia 30 de março é a vez das mulheres metalúrgicas participarem do encontro: Mulher Trabalhadora Protagonista de Sua História, que também acontece na Sede Sindical, na Rua Urupês, 98, Chácara do Visconde.

sexta-feira, 18 de março de 2016

CIESP

 Dez mil trabalhadores no plano pró-emprego

Cinco empresas são em Taubaté e todas do setor automotivo






O número de trabalhadores beneficiados pelo Programa de Proteção ao Emprego ultrapassa 10 mil no Vale.Desde que foi lançado pelo governo federal, em julho do ano passado, sete empresas da região foram incluídas no plano, sendo todas do setor automotivo.
O balanço é do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). As empresas que aderiram ao pacote são montadoras e fornecedores do setor. Cinco delas são de Taubaté, cidade onde passaram a contar com o benefício 6.153 mil trabalhadores.
O programa, que permite a redução na jornada de trabalho e de salários dos empregados em troca de estabilidade do emprego, foi criado para evitar demissões durante a crise econômica.
 O gerente regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em Taubaté, José Arimatéia, mesmo avaliando a medida como positiva, explica que é necessário preparar o mercado caso a crise se estenda.

"As empresas da região estão passando por um tempo difícil, de rever posicionamento, de cortes. O programa veio em boa hora para o empregado, que tem a estabilidade de emprego, e também para o empregador, já que garante um fôlego a mais para a empresa. Mas é preciso se preparar a longo prazo, porque o mercado automotivo continua congelado”.
Empresa
Beneficiados
Cidade
Volkswagen
3.745
Taubaté
Ford
1.390
Taubaté
Maxion
3.544
Cruzeiro
Gestamp
806
Taubaté
Grammer
451
Atibaia
S.M. Modulares
163
Taubaté
SAS Automotive     
49
Taubaté

Entre as empresas que aderiram ao PPE na região estão grandes polos da economia local, como as montadoras Volkswagen e 
Ford de Taubaté, que mantém, somado, 5,1 mil no programa. Juntas, elas empregam cerca de 6 mil funcionários.
Segundo o SindMetau (Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté), a cidade tem cerca de 15,6 mil empregados em indústrias do ramo metalúrgico - em que as montadores e parte dos fornecedores do setor se enquadram.
Além das montadoras de Taubaté, também aderiram ao PPE a a Grammer, de Atibaia e a Maxion, de Cruzeiro. Juntas, elas mantém cerca de 4 mil trabalhadores no programa pró-emprego.
Arimatéia alerta que além de assegurar os empregos, o governo preciso resolver a causa do problema. “Precisamos de uma ação maior que só ter atenção aos possíveis reflexos da crise, como o desemprego, é preciso entender os sintomas que levam a indústria a esse cenário congelado”, explicou.
Programa
A
 primeira empresa do país a entrar no programa foi a Grammer de Atibaia. A unidade havia demitido 180 trabalhadores e entrou no grupo na tentativa de evitar novos cortes durante a crise setor automotivo, do qual é fornecedora de bancos para as montadoras.
A empresa havia aderido ao PPE com duração de seis meses, que terminou no fim de fevereiro e entrou com pedido de renovação do pacote. A Volkswagen de Taubaté também entrou com pedido de renovação do PPE depois dos seis meses de programa. As empresas ainda dependem da aprovação do MTE.

Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Taubaté fechou
mais de 3,8 mil postos de trabalho na indústria em 2015.


segunda-feira, 14 de março de 2016

VOLKS: FUNCIONÁRIOS VOLTAM AO TRABALHO APÓS LAYOFF

O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (SindMetau) informou que cerca de 120 funcionários da empresa VW voltaram ao trabalho nesta segunda-feira (14) após um período de cinco meses em layoff (suspensão temporária dos contratos). 

Segundo o SindMetau, o acordo prevê seis meses de estabilidade no emprego.  
A suspensão de contratos teve duração de cinco meses e garante seis meses de estabilidade de emprego após o retorno, segundo o sindicato.

O layoff começou em outubro, quando a empresa suspendeu os contratos temporariamente de 150 funcionários. Mesmo assim, cerca de 20 funcionários já haviam retornado ao trabalho antes do fim do prazo do layoff.

 Um novo grupo de 45 trabalhadores da planta terá os contratos suspensos. O sindicato não informou por quanto tempo deve ser o layoff do novo grupo.

Além do novo layoff, a multinacional solicitou  ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a prorrogação do Programa de Proteção ao Emprego (PPE). O programa foi aprovado por seis meses em 2015 e termina no dia 30 de abril. O pedido de renovação depende da aprovação da pasta.
O programa foi implantado na empresa em novembro de 2015. A medida prevê redução de 20% na jornada de trabalho e de 10% nos salários dos trabalhadores.
Neste mês, o PPE na Volks passou por ajuste com o início da produção de dois modelos.  A montadora produz na unidade do interior de São Paulo os modelos Up!, Gol e Voyage - os dois últimos vão receber um facelift. A montadora emprega atualmente 5,2 mil trabalhadores.

De acordo com o sindicato, o pedido de prorrogação do PPE, válido a partir de maio, tem como motivo a crise que afeta o setor automotivo.



terça-feira, 1 de março de 2016

FORD: PPE COMEÇA A VALER NESTA TERÇA-FEIRA (1º)

Desde  terça-feira (1º) o Programa de Proteção ao Emprego na Ford está valendo. A medida reduz a jornada de trabalho em 20% e os salários dos funcionários em 10%.  A Ford emprega cerca de 1,5 mil trabalhadores.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (SindMetau) se reuniu com os trabalhadores em assembleia na tarde de segunda-feira (29) para explicar como a medida será aplicada. Segundo o Sindmetau a medida vai valer por seis meses, podendo ser prorrogada até junho de 2017. Em contrapartida, a empresa não pode demitir até março de 2018 - exceto por justa causa.
O programa foi aprovado pelos trabalhadores em janeiro e aceito pelo Ministério do Trabalho e emprego na última quarta-feira (24), com a publicação no Diário Oficial.

A proposta prevê a redução de 20% na jornada de trabalho e 10% nos salários dos funcionários da planta. No rendimento mensal, o governo daria contrapartida de 10% por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) - com isso, os funcionários receberiam 90% do salário.

Segundo a empresa, a adesão veio depois da adoção de diversas medidas para adequar a produção à demanda do mercado de trabalho, como férias coletivas, layoff e banco de horas.