terça-feira, 26 de janeiro de 2016

FORD QUER ADESÃO AO PPE

A Ford solicitou ao ao Ministério do Trabalho e Emprego adesão ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE) na manhã desta segunda-feira (26). Caso aprovada, a previsão é que a medida passe a valer a partir de março, segundo a multinacional.
Essa proposta prevê a redução de 20% no salário e na jornada de trabalho aos funcionários da planta - cerca de 1,5 mil. No rendimento mensal, o governo daria contrapartida de 10% por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) - com isso, os empregados receberiam 90% do salário mensal.

O pedido ainda depende de aprovação do governo, que vai analisar a documentação e as condições financeiras da multinacional para avaliar se é necessária a aplicação do programa – para adesão é necessário comprovar que a unidade passa por dificuldades financeiras. A pasta tem 15 dias para a análise e aprovação.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (SindMetau), que representa os funcionários, informou que a medida passaria a valer a partir de 29 de fevereiro, por seis meses.
O PPE foi aprovado pelos trabalhadores em assembléia no dia 9 de dezembro. Na ocasião, a montadora vinha anunciando um excedente de 300 operários.
Para evitar demissões, a Ford adotou em 2015 uma série de medidas para adequar a produção à demanda do mercado. Entre elas estão férias coletivassuspensão dos contratos de trabalho 'layoff'. Mesmo assim, em março do ano passado, a multinacional demitiu 140 pessoas.




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