segunda-feira, 4 de abril de 2016

Carbonne critica Sindicato e Plano de Saúde dos servidores municipais

O vereador Douglas Carbonne (PCdoB) voltou a falar do plano de saúde dos funcionários da Prefeitura e a criticar o Sindicato dos Servidores Municipais e seu presidente, Augusto "Guará” Filho, pelo procedimento sobre o convênio médico.

Para aderir ao plano, os trabalhadores teriam que se filiar ao Sindicato pelo valor de R$ 27,50, o que é inconstitucional, de acordo com o vereador.
Carbonne apresentou os valores a serem pagos pelos servidores para adesão ao plano. Segundo ele, são valores altos, comparados aos pagos por funcionários da Universidade de Taubaté e Câmara, que utilizam os serviços da mesma empresa, Policlin.

“A charada está no repasse do dinheiro público pela Prefeitura, que é um subsídio para custear o plano de saúde”, disse, mencionando audiência ocorrida na Câmara sobre o plano, para a qual Guará Filho foi convocado e não compareceu.

“Aí eu entendo para onde estão indo os R$ 27,50 e o dinheiro do plano de saúde: propaganda antecipada para as eleições. Ele está usando toda essa máquina em favor dele, para se candidatar”, apontou o vereador, referindo-se a outdoors que Guará está contratando pela cidade.

Ele observou que Guará Filho pode se afastar da função de servidor para presidir o Sindicato, mas não para ter um programa de rádio em horário de expediente do funcionalismo. “Quem está pagando o programa do senhor na rádio? Quem está pagando esse monte de outdoors? O senhor tem que dar explicações, pois é um funcionário público.”

Assessor

O parlamentar criticou o ex-assessor parlamentar, Michel Faria, que estaria atuando na Secretaria de Educação sem ter sido nomeado. “Ele está mandando mais do que a secretária”, disse o vereador.

De acordo com Carbonne, Michel teria dito em reunião de professores que “vereador não manda” na Secretaria e que os pedidos dos parlamentares poderiam ser engavetados. “Quando fui à Secretaria, ele se escondeu, pois está nomeado na Fust (Fundação Universitária de Taubaté), e não era para estar lá”, contou o parlamentar.

“O senhor respeite esta Casa, somos autoridades empossadas pelo povo. O senhor não tem direito de ir a uma reunião de supervisores e professores e falar essa asneira que falou sobre os vereadores.”